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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Em casos raros, a amoxapina também pode provocar sintomas que se assemelham

aos do mal de Parkinson. Entre eles, inatividade passiva, um tremor de repouso

no polegar e nos demais dedos das mãos como um movimento de “contar dinheiro”,

menor movimentação dos braços ao andar, rigidez, postura recurvada e outros. Se

esses sintomas surgirem, informe o seu médico imediatamente. Ele provavelmente

vai querer que você interrompa o remédio e experimente um medicamento alternativo.

Embora alarmantes, esses sintomas não são perigosos e devem desaparecei

quando você parar de tomar a amoxapina.

No entanto, um efeito colateral mais grave da amoxapina (e de muitas outras

drogas antipsicóticas) chama-se “discinesia tardia”. Os pacientes com discinesia tardia

apresentam movimentos faciais involuntários e repetitivos, especialmente dos

lábios e da língua. Os movimentos anormais também podem envolver os braços e

as pernas. Uma vez que começa, a discinesia tardia às vezes torna-se irreversível ou

difícil de ser tratada. O risco parece ser mais elevado entre mulheres idosas, mas

pode ocorrer com qualquer paciente. O risco de discinesia tardia também aumenta

com o tempo de uso do medicamento, mas pode surgir depois de apenas um breve

período de tratamento com uma dose baixa.

Finalmente, como se isso tudo não bastasse para assustá-lo, a amoxapina pode,

em casos raros, provocar uma terrível complicação conhecida como síndrome neuroléptica

maligna, ou SNM. Ela consiste em febre alta, delírio e rigidez muscular,

junto a alterações na pressão arterial, frequência e ritmo cardíacos, e às vezes morte.

Obviamente, todos esses riscos devem ser cuidadosamente ponderados diante de

qualquer potencial benefício da amoxapina; às vezes pode ser difícil justificar o uso

desse medicamento quando há tantos remédios mais seguros e igualmente eficazes

disponíveis.

INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS DOS ANTIDEPRESSIVOS

TRICÍCLICOS E TETRACÍCLICOS (ADT)

O problema das interações medicamentosas já foi descrito no Capítulo XIX. Para

resumir, quando se toma mais de um remédio, existe uma chance de que eles possam

interagir de forma prejudicial. Um remédio pode fazer o nível sanguíneo do segundo

aumentar ou diminuir. Consequentemente, o segundo remédio pode causar um

excesso de efeitos colaterais (se o nível sanguíneo ficar muito elevado) ou não fazer

efeito (se o nível sanguíneo baixar). Além disso, às vezes a interação dos dois medicamentos

pode provocar reações tóxicas muito perigosas.

Algumas interações medicamentosas dos antidepressivos tricíclicos e tetracíclicos

são relacionadas no Quadro 62, p. 436-9. Essa lista não é exaustiva, mas inclui

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