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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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(bupropiona, buspirona, ioimbina ou amantadina) usados atualmente para

tentar combater esses efeitos colaterais sexuais. Mais uma vez, o potencial

benefício deve ser ponderado diante dos riscos desses agentes, e estratégias

alternativas podem ser consideradas. Eu raramente, ou nunca, deixei um

paciente tomando um ISRS por tempo indeterminado, por isso a maioria

deles preferiu tolerar esse efeito colateral, ciente de que o problema não duraria

muito tempo. Se o ISRS está causando uma melhora drástica no humor

e não há outros efeitos colaterais, a perda de interesse sexual por vários meses

pode ser um preço razoável a pagar. Mas, evidentemente, essas questões

são subjetivas e você terá de decidir por si mesmo em relação a essa questão

após discutir as opções com seu médico.

No próximo capítulo, você verá que eu não recomendo a combinação de terapias

medicamentosas para a maioria dos pacientes que tomam antidepressivos. Quando

você toma mais de um remédio ao mesmo tempo, aumenta as chances de interações

medicamentosas perigosas. Além disso, a segunda medicação pode causar outros

efeitos colaterais diferentes. Na maioria dos casos, se você e o seu médico trabalharem

em conjunto e usarem um pouco de bom senso, não será necessário tratar os

efeitos colaterais do antidepressivo acrescentando outros remédios.

COMO POSSO EVITAR INTERAÇÕES PERIGOSAS

ENTRE ANTIDEPRESSIVOS E OUTROS REMÉDIOS,

COMO OS QUE SÃO VENDIDOS SEM RECEITA MÉDICA?

Nos últimos anos, os médicos tornaram-se cada vez mais conscientes de que

certos tipos de remédios podem interagir entre si de formas que podem ser perigosas.

Dois remédios podem ser bastante seguros e apresentar pouco ou nenhum

efeito colateral se você tomar qualquer um dos dois separadamente; porém, se você

ingeri-los ao mesmo tempo, pode haver sérias consequências por causa do modo

como os remédios interagem um com o outro.

Esse problema das interações medicamentosas vem ganhando importância nos

últimos anos por dois motivos. Primeiro, há uma tendência cada vez maior entre

os psiquiatras de prescrever a vários de seus pacientes mais de um remédio psiquiátrico

por vez. Essa não é uma abordagem com a qual eu me sinta totalmente à vontade,

mas é muito comum. Cada novo remédio aumenta a possibilidade de interações

medicamentosas, pois drogas psiquiátricas diferentes podem interagir entre si de

formas potencialmente perigosas. E, como observei no capítulo anterior, cada vez

mais pacientes são submetidos a antidepressivos (e a outros tipos de drogas psi­

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