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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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vem se esforçando na terapia por seis a dez semanas sem melhora alguma, às vezes

eu sugiro que tentemos acrescentar um antidepressivo para dar uma “turbinada” no

tratamento, digamos assim. Em alguns casos, isso aumenta a eficácia da psicoterapia.

Se o paciente mostra-se convicto de que gostaria de usar um antidepressivo na

avaliação inicial, eu já inicio o tratamento com uma combinação de um medicamento

antidepressivo e psicoterapia. Entretanto, quase nunca trato os pacientes apenas

com antidepressivos, como já observei. Na minha experiência, a abordagem só com

remédios não foi satisfatória. A combinação de medicamentos com psicoterapia parece

produzir melhores resultados a curto e a longo prazo do que o tratamento feito

apenas com remédios.

Talvez pareça pouco científico decidir a medicação com base nas preferências

do paciente, e com certeza há casos excepcionais em que eu sinto que devo fazer

uma indicação que não corresponde aos desejos dele. Mas, na maior parte das vezes,

descobri que os pacientes vão bem quando são tratados pelo método com o qual se

sentem mais à vontade.

Portanto, se você está deprimido e tem a convicção positiva de que um antidepressivo

vai ajudá-lo, isso aumenta a probabilidade de que você seja beneficiado por

um desses medicamentos. E se estiver convicto de que prefere ser tratado com uma

forma de terapia sem o uso de remédios, a probabilidade de ter um bom resultado

também é grande. Mas eu o aconselharia a ser flexível em seu pensamento. Se você

está tomando uma medicação, acredito profundamente que a psicoterapia cognitiva

ou interpessoal pode melhorar sua recuperação. Se está fazendo psicoterapia e seu

progresso é lento, um antidepressivo poderia acelerar a recuperação.

QUALQUER UM PODE TOMAR ANTIDEPRESSIVOS?

A maioria das pessoas pode, mas o acompanhamento de um médico competente

é imprescindível. Por exemplo, são necessárias precauções especiais se você tiver

histórico de epilepsia, problema de fígado, rim ou coração, pressão alta ou alguns

outros distúrbios. No caso de pessoas muito jovens ou idosas, alguns medicamentos

devem ser evitados e talvez seja indicado usar dosagens menores. E, como observado

antes, se você está ingerindo algum outro remédio além do antidepressivo, às vezes

precisa tomar precauções especiais. Administrado corretamente, um antidepressivo

é seguro e pode salvar vidas. Mas não tente controlá-lo ou administrá-lo por conta

própria. O acompanhamento médico é imprescindível.

Uma mulher grávida deve usar um antidepressivo? Muitas vezes, essa questão

delicada exige uma consulta entre o psiquiatra e o obstetra. Uma vez que podem

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