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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Nevada, e Gurland Y. DeNelsky, da Clínica Cleveland. 34 Esses autores revisaram a

literatura científica mundial sobre a eficácia da psicoterapia versus medicamentos

para a depressão, e chegaram a algumas conclusões surpreendentes, que diferem

bastante da percepção popular sobre esses tratamentos. Eles argumentam que a terapia

cognitiva parece ser ao menos tão eficaz, se não mais, do que os remédios no

tratamento da depressão. Concluem que isso aplica-se até mesmo para depressões

graves que parecem ser “biológicas”, por terem muitos efeitos colaterais físicos como

a fadiga ou a perda de interesse sexual. Os autores também questionam os métodos

usados pelos laboratórios farmacêuticos para testar novos antidepressivos. Esse artigo

acadêmico e provocativo está escrito de uma forma clara, então dê uma conferida

se estiver curioso.

Minha própria experiência clínica convenceu-me de que o puro “tratamento

de laboratório” realizado apenas com remédios não é a resposta para a maioria dos

pacientes. Parece haver um papel definido para intervenções psicológicas eficazes,

mesmo quando se tem a sorte de reagir a um medicamento antidepressivo. Se você

aprender técnicas de terapia cognitiva para autoajuda como as descritas neste livro,

acredito que estará mais bem preparado para enfrentar qualquer problema de humor

que volte a surgir no futuro.

Minha prática clínica sempre baseou-se numa abordagem integrada. Na minha

clínica na Filadélfia, aproximadamente 60% do nossos pacientes eram tratados com

terapia cognitiva sem o uso de remédios, e aproximadamente 40% com uma combinação

de terapia cognitiva e antidepressivos. Os pacientes de ambos os grupos obtinham

bons resultados, e considerávamos que os dois métodos de tratamento tinham

o seu valor. Nós não tratávamos pacientes apenas com remédios e sem psicoterapia

porque, na minha experiência, essa abordagem não foi satisfatória.

Pode ser que, em certos tipos de depressão, a inclusão do antidepressivo adequado

para auxiliar seu programa de tratamento deixe-o mais receptivo a um programa

racional de autoajuda e acelere bastante a terapia. Como mencionei anteriormente,

sei de vários indivíduos deprimidos que pareceram “enxergar a luz no fim do

túnel” mais depressa, em relação aos seus pensamentos negativos distorcidos e sem

lógica, depois que começaram a tomar um antidepressivo. A minha filosofia pessoal

é a seguinte: sou a favor de qualquer método razoavelmente seguro que possa

ajudar você!

Acredito que os seus sentimentos em relação ao tipo de tratamento que você faz

podem ser importantes para o resultado. Se você é mais voltado para o lado biológico,

pode dar-se melhor num tratamento com remédios. Por outro lado, se é mais

34. Ver nota 28.

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