antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)
XVIIIO PROBLEMA MENTE-CORPOCAPÍTULODesde a época do filósofo francês René Descartes, os estudiosos ficam intrigadoscom o problema “mente-corpo”. Ele refere-se à ideia de que os seres humanospossuem ao menos dois níveis distintos de existência ‒ a mente e o corpo. Nossamente é constituída pelos nossos pensamentos e emoções, que são invisíveis ou etéreos.Sabemos que estão presentes porque podemos senti-los, mas não sabemos porque ou como eles existem.Por sua vez, nosso corpo é constituído de tecidos ‒ sangue, ossos, músculos,gordura e assim por diante. O tecido é constituído essencialmente de moléculas, e asmoléculas são formadas por átomos. Esses materiais de construção do nosso corposão inertes ‒ presume-se que os átomos não têm consciência. Então, como o tecidoinerte do nosso cérebro pode dar origem à nossa mente consciente, capaz de ver,sentir, ouvir, amar e odiar?Segundo Descartes, nossa mente e nosso corpo devem estar ligados de algumamaneira. Descartes chamou a parte do cérebro que une essas duas entidades distintasde “morada da alma”. Durante séculos, os filósofos tentaram localizar a “morada daalma”. Na era moderna, os neurocientistas continuam essa busca enquanto tentamdescobrir como o nosso cérebro produz as emoções e os pensamentos conscientes.A crença de que nossa mente e nosso corpo são coisas distintas reflete-se em nossostratamentos para problemas como a depressão. Temos tratamentos biológicos,que atuam no “corpo”, e tratamentos psicológicos, que atuam na “mente”. Os tratamentosbiológicos geralmente envolvem medicamentos, e os psicológicos, algumtipo de terapia verbal.Muitas vezes, há uma concorrência acirrada entre o campo da “terapia medicamentosa”e o da “terapia verbal”. Em geral, a maioria dos psiquiatras são maispropensos ao campo da terapia com remédios. Isso porque os psiquiatras são primei
- Page 400 and 401: “Doutor, toda noite, quando vou d
- Page 402 and 403: Holly era uma moça de 19 anos que
- Page 404 and 405: depressão ou qualquer outra. Além
- Page 406 and 407: Holly: Não dá para corrigir nada
- Page 408 and 409: David: Bem, você pode ver como as
- Page 410 and 411: criamos um excelente rapaz, que foi
- Page 412 and 413: outro podem realmente ser maiores.
- Page 415 and 416: XVICOMO PRATICO AQUILO QUE PREGOCAP
- Page 417 and 418: LIDAR COM A HOSTILIDADE:O HOMEM QUE
- Page 419 and 420: QUADRO 50Lidar com a hostilidadePen
- Page 421 and 422: Quando chegou para sua próxima ses
- Page 423 and 424: Estou esgotada, como se fosse uma l
- Page 425: VIIA QUÍMICA DO HUMORPARTE
- Page 428 and 429: As respostas para as perguntas sobr
- Page 430 and 431: vamente simples, pois em geral não
- Page 432 and 433: trás da cabeça é chamada de “c
- Page 434 and 435: -sináptico. Esse sinal avisa ao ne
- Page 436 and 437: pós-sináptico outra vez. Isso pod
- Page 438 and 439: receptores demais, isso poderia ter
- Page 440 and 441: um bando de lobos famintos se aprox
- Page 442 and 443: nio pós-sináptico. Isso seria o e
- Page 444 and 445: ceptores existentes na superfície
- Page 446 and 447: são prescritos atualmente nos Esta
- Page 448 and 449: Embora desativem o sistema seroton
- Page 452 and 453: ramente formados como médicos. Ele
- Page 454 and 455: reito. A atividade reduzida indicav
- Page 456 and 457: A resposta é: não necessariamente
- Page 458 and 459: Nevada, e Gurland Y. DeNelsky, da C
- Page 460 and 461: pressivos e agentes estabilizadores
- Page 462 and 463: ideia melhor a seu respeito, pois v
- Page 464 and 465: e que as causas eram genéticas. A
- Page 466 and 467: problemas concretos em suas vidas,
- Page 469 and 470: XIXO QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBREO
- Page 471 and 472: como o do Capítulo II a todos os p
- Page 473 and 474: vem se esforçando na terapia por s
- Page 475 and 476: 8. Você está tendo alguma compens
- Page 477 and 478: Ou então o médico pode escolher u
- Page 479 and 480: que os antidepressivos têm esse ef
- Page 481 and 482: Essa é outra razão pela qual eu g
- Page 483 and 484: uma figura de autoridade) tendem a
- Page 485 and 486: CONTROLE DE EFEITOS COLATERAIS*Inst
- Page 487 and 488: 0 ‒ Nem um pouco1 ‒ Um pouco2
- Page 489 and 490: Cada tipo de receptor é responsáv
- Page 491 and 492: com uma dose pequena e for aumentan
- Page 493 and 494: (bupropiona, buspirona, ioimbina ou
- Page 495 and 496: pode consultar o quadro que mostra
- Page 497 and 498: cos, anti-histamínicos ou analgés
- Page 499: mundo real em que vivemos, nenhum m
XVIII
O PROBLEMA MENTE-CORPO
CAPÍTULO
Desde a época do filósofo francês René Descartes, os estudiosos ficam intrigados
com o problema “mente-corpo”. Ele refere-se à ideia de que os seres humanos
possuem ao menos dois níveis distintos de existência ‒ a mente e o corpo. Nossa
mente é constituída pelos nossos pensamentos e emoções, que são invisíveis ou etéreos.
Sabemos que estão presentes porque podemos senti-los, mas não sabemos por
que ou como eles existem.
Por sua vez, nosso corpo é constituído de tecidos ‒ sangue, ossos, músculos,
gordura e assim por diante. O tecido é constituído essencialmente de moléculas, e as
moléculas são formadas por átomos. Esses materiais de construção do nosso corpo
são inertes ‒ presume-se que os átomos não têm consciência. Então, como o tecido
inerte do nosso cérebro pode dar origem à nossa mente consciente, capaz de ver,
sentir, ouvir, amar e odiar?
Segundo Descartes, nossa mente e nosso corpo devem estar ligados de alguma
maneira. Descartes chamou a parte do cérebro que une essas duas entidades distintas
de “morada da alma”. Durante séculos, os filósofos tentaram localizar a “morada da
alma”. Na era moderna, os neurocientistas continuam essa busca enquanto tentam
descobrir como o nosso cérebro produz as emoções e os pensamentos conscientes.
A crença de que nossa mente e nosso corpo são coisas distintas reflete-se em nossos
tratamentos para problemas como a depressão. Temos tratamentos biológicos,
que atuam no “corpo”, e tratamentos psicológicos, que atuam na “mente”. Os tratamentos
biológicos geralmente envolvem medicamentos, e os psicológicos, algum
tipo de terapia verbal.
Muitas vezes, há uma concorrência acirrada entre o campo da “terapia medicamentosa”
e o da “terapia verbal”. Em geral, a maioria dos psiquiatras são mais
propensos ao campo da terapia com remédios. Isso porque os psiquiatras são primei