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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Mas não é por isso que estou ligando. O que eu quero lhe dizer é... ‒ houve um outro

momento de silêncio ‒ ...que sou grato pelos seus esforços, e agora sei que estava certo o

tempo todo. Não havia nada terrivelmente errado comigo, eu estava apenas me atormentando

com meu pensamento irracional. Mas não podia admitir isso até que tivesse certeza.

Agora me sinto um homem por inteiro, e tinha de ligar para lhe contar como estou...

Foi difícil para mim, e desculpe ter demorado tanto para lhe dizer isso.

Obrigado, Hank! Quero que saiba que algumas lágrimas de alegria e orgulho de

você me vêm aos olhos ao escrever isso. Valeu a pena a angústia pela qual nós dois

passamos uma centena de vezes!

LIDAR COM A INGRATIDÃO:

A MULHER QUE ERA INCAPAZ DE DIZER OBRIGADO

Você já se deu ao trabalho de fazer um favor a alguém que respondeu aos seus

esforços com indiferença e grosseria? As pessoas não deviam ser tão ingratas, não é

mesmo? Se você pensar assim, provavelmente vai ficar encucado com isso por vários

dias, lembrando do episódio uma porção de vezes. Quanto mais provocativos seus

pensamentos e fantasias se tornam, mais zangado e incomodado você vai se sentir.

Deixe-me contar a você sobre a Susan. Após a formatura do colégio, Susan procurou

tratamento para uma depressão recorrente. Ela não acreditava muito que eu

pudesse ajudá-la e me lembrava o tempo todo de que era um caso perdido. Havia

passado várias semanas numa crise de histeria porque não conseguia se decidir entre

duas faculdades. Agia como se o mundo fosse acabar se não tomasse a decisão

“certa”, mas não conseguia fazer sua escolha. Sua insistência em eliminar toda e

qualquer incerteza provocava nela uma frustração sem fim, pois era simplesmente

impossível fazer isso.

Ela chorava e soluçava excessivamente. Era hostil e agressiva com seu namorado

e sua família. Uma dia ela me telefonou para me pedir ajuda. Tinha de tomar uma

decisão. Susan rejeitava todas as sugestões que eu dava, e exigia furiosamente que eu

apresentasse uma abordagem melhor. Continuava insistindo: “O fato de não conseguir

tomar essa decisão prova que sua terapia cognitiva não vai funcionar comigo.

Seus métodos não tão bons assim. Nunca vou conseguir me decidir, e não posso

melhorar.”. Uma vez que ela estava tão chateada assim, organizei minha agenda no

período da tarde para que pudesse fazer uma consulta de emergência a um colega.

Ele ofereceu várias sugestões excelentes; eu liguei para Susan na hora e lhe dei várias

dicas de como resolver a sua indecisão. Ela conseguiu chegar a uma decisão satisfatória

em menos de 15 minutos e sentiu uma onda de alívio imediata.

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