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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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INTRODUÇÃO

(EDIÇÃO REVISADA, 1999)

Eu fico impressionado ao ver como cresceu o interesse pela terapia cognitiva

comportamental desde a primeira publicação de Antidepressão, em 1980. Naquela

época, pouquíssimas pessoas haviam ouvido falar em terapia cognitiva. Desde então,

a terapia cognitiva vem se tornando muito popular entre os profissionais da

saúde mental e junto ao público em geral. Na verdade, a terapia cognitiva tem sido

uma das formas de psicoterapia mais praticadas e pesquisadas no mundo todo.

Por que tanto interesse nesse tipo de psicoterapia em particular? Existem pelo

menos três motivos. Primeiro, suas ideias básicas são muito realistas e possuem um

apelo intuitivo. Segundo, muitos estudos já comprovaram que a terapia cognitiva

pode ser muito útil para pessoas que sofrem de depressão, ansiedade e uma série

de outros problemas comuns. De fato, a terapia cognitiva parece ser no mínimo tão

eficaz quanto os melhores medicamentos antidepressivos (como o Prozac). E, terceiro,

muitos livros de sucesso sobre autoajuda, entre eles o próprio Antidepressão,

despertaram uma grande procura pela terapia cognitiva nos Estados Unidos e no

restante do mundo.

Antes de apresentar alguns dos novos progressos interessantes, deixe-me explicar

rapidamente o que é terapia cognitiva. A cognição é um pensamento ou percepção.

Em outras palavras, suas cognições consistem em seu modo de pensar a respeito

das coisas em qualquer momento, inclusive agora. Esses pensamentos passam pela

sua cabeça automaticamente e costumam ter um enorme impacto no modo como

você se sente.

Por exemplo, neste exato momento, você provavelmente está tendo alguns pensamentos

e impressões em relação a este livro. Se você o escolheu porque vem se

sentindo deprimido e desanimado, é provável que esteja vendo as coisas de um modo

negativo, autocrítico: “Sou um fracassado. O que há de errado comigo? Nunca vou

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