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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Após reconhecer que o pensamento “tudo ou nada” não se encaixa na realidade

com muita frequência, preste atenção nos pensamentos como esses que você tem

ao longo do dia e, quando perceber algum, conteste-o e derrube-o. Você se sentirá

melhor. Alguns exemplos de como várias pessoas diferentes combatem seus pensamentos

“tudo ou nada” são mostrados no Quadro 49 (p. 303).

12.

O próximo método para combater o perfeccionismo exige que você se exponha.

Se você se sente nervoso ou incompetente numa determinada situação, compartilhe

isso com as pessoas. Aponte as coisas que você acha que não fez direito, em vez de

encobri-las. Peça sugestões de como melhorar e, se as pessoas quiserem rejeitá-lo

por não ser perfeito, deixe que façam isso e pronto. Se tiver dúvidas quanto à sua

situação, pergunte a elas se ficam decepcionadas com você quando comete um erro.

Se fizer isso, é claro, você deve estar preparado para lidar com a possibilidade

de que as pessoas possam mesmo subestimá-lo por causa das suas imperfeições.

Isso aconteceu de verdade comigo durante uma aula que estava conduzindo para

um grupo de terapeutas. Eu apontei um erro que acreditava ter cometido ao ficar

zangado com uma paciente difícil e manipuladora. Então perguntei se algum

dos terapeutas presentes ficou decepcionado comigo depois de ouvir sobre a minha

fraqueza. Fui pego de surpresa quando um deles respondeu que sim, e tivemos a

seguinte conversa:

Terapeuta (na plateia): Tenho dois pensamentos. Um deles é positivo. Admiro

David:

que tenha assumido o risco de apontar seu erro na frente do grupo,

pois eu teria medo de fazer isso. Acho que é preciso muita coragem

da sua parte para isso. Mas tenho de admitir que me sinto dividido

em relação a você, agora. Agora eu sei que você comete erros, o que

é realista, mas... estou decepcionado com você. Com toda a sinceridade,

estou.

Bem, eu sabia como lidar com a paciente, mas fiquei tão dominado

pela minha raiva que me deixei levar no momento e revidei.

Reagi de modo excessivamente ríspido com ela e admito que agi

muito mal.

Terapeuta: Ao considerar que você tem tantos pacientes toda semana, há tantos

anos, acho que o fato de cometer uma gafe dessas, definitivamente,

não é o fim do mundo. Ela não vai morrer por causa disso. Mas fico

desapontado, tenho de admitir.

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