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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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sível medir nem mudar isso, você não tem por que se preocupar. É melhor entregar

para Deus.

Paradoxalmente, esse caminho chega à mesma conclusão que o anterior. É inútil

e irresponsável mexer com o seu “valor”, por isso é melhor você concentrar-se em

levar uma vida produtiva! Que problemas você enfrenta hoje? Como pretende resolvê-los?

Perguntas como essas são úteis e importantes, mas ficar ruminando sobre o

seu “valor” pessoal não vai levá-lo a lugar nenhum.

Aqui está o terceiro caminho para a autoestima: reconhecer que só há uma

maneira de você perder a confiança no próprio valor ‒ ficar se atormentando com

pensamentos negativos ilógicos e irracionais. Podemos definir a autoestima como

a condição existente quando você, em vez de ficar se repreendendo e violentando

arbitrariamente, escolhe combater esses pensamentos negativos com respostas racionais

significativas. Quando fizer isso de forma eficaz, você vai experimentar uma

sensação natural de alegria e autoaprovação. Basicamente, você não precisa fazer as

águas rolarem ‒ basta evitar represá-las.

Uma vez que só as distorções podem roubar a sua autoestima, isso significa que,

na “realidade”, nada pode tirar a sua confiança no próprio valor. Como prova disso,

muitas pessoas submetidas a condições reais de privação extrema não sofrem perda

de autoestima. De fato, algumas pessoas que foram prisioneiras dos nazistas durante

a Segunda Guerra Mundial recusaram-se a se rebaixar ou aceitar as perseguições

de seus algozes. Elas relataram um aumento real da autoestima, apesar dos sofrimentos

a que foram submetidas e, em alguns casos, descreveram experiências de

despertar espiritual.

Aqui está a quarta solução: a autoestima pode ser encarada como uma decisão

sua de tratar a si mesmo como um amigo querido. Imagine que uma celebridade a

quem você respeita aparecesse certo dia, de repente, para lhe fazer uma visita. Como

você a trataria? Usaria suas melhores roupas, ofereceria seu melhor vinho, sua melhor

comida e faria tudo o que pudesse para deixá-la à vontade e satisfeita. Deixaria

claro o quanto ela é importante para você e como se sente honrado com sua visita.

Ora, por que não tratar a si mesmo dessa maneira? Faça isso o tempo todo se puder!

Afinal, em última análise, por mais que a sua celebridade favorita o impressione,

você é mais importante para si mesmo do que ela. Então, por que não se tratar no mínimo

tão bem quanto nesse caso? Você ficaria insultando e repreendendo uma visita

como essa com humilhações cruéis e distorcidas? Ficaria repisando suas fraquezas

e imperfeições? Então, por que faz isso consigo mesmo? Vista por esse ângulo, essa

sua tortura particular parece uma grande tolice.

Você precisa conquistar o direito de tratar a si mesmo dessa maneira terna e

afetuosa? Não, essa autoestima será uma atitude assertiva sua, baseada numa plena

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