antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)
XIIISEU VALOR NÃO CONSISTECAPÍTULONO SEU TRABALHOUm terceiro pressuposto silencioso que leva à ansiedade e à depressão é “Meuvalor como ser humano é proporcional ao que realizei na vida”. Essa atitude constituia essência da cultura ocidental e da ética de trabalho protestante. Ela parece muitoinocente, mas na verdade é autodestrutiva, extremamente imprecisa e perversa.Ned, o médico descrito nos capítulos anteriores, ligou para a minha casa numdomingo à noite. Ele havia passado o fim de semana todo em pânico. Seu aborrecimentofoi desencadeado pelos planos de comparecer ao vigésimo encontro da suaturma da faculdade (ele formou-se numa das universidades mais importantes dosEUA). Tinha sido convidado para fazer o discurso de abertura para os alunos. Porque Ned estava assim tão apreensivo? Ele estava preocupado que pudesse encontrarnessa reunião algum colega que tivesse realizado mais coisas do que ele. E explicoupor que isso era tão ameaçador: “Significaria que eu sou um fracasso.”.A preocupação exagerada de Ned com as suas realizações é particularmente comumentre os homens. Embora as mulheres não estejam imunes a ter preocupaçõescom a carreira, elas são mais propensas a ficar deprimidas por falta de amor ouaprovação. Os homens, por outro lado, são especialmente vulneráveis a preocupaçõescom o fracasso profissional, porque foram programados desde a infância paradeterminar seu valor com base nas suas realizações.O primeiro passo para mudar qualquer sistema pessoal de valor é determinarse ele é mais vantajoso ou desvantajoso para você. Concluir que medir o seu valorpelo que você produz não vai ajudar em nada é o primeiro passo decisivo para mudara sua filosofia. Vamos começar com uma abordagem pragmática, uma análisecusto-benefício.Evidentemente, pode haver alguma vantagem em nivelar sua autoestima pelassuas realizações. Em primeiro lugar, você pode dizer “Estou legal” e se sentir bem
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XIII
SEU VALOR NÃO CONSISTE
CAPÍTULO
NO SEU TRABALHO
Um terceiro pressuposto silencioso que leva à ansiedade e à depressão é “Meu
valor como ser humano é proporcional ao que realizei na vida”. Essa atitude constitui
a essência da cultura ocidental e da ética de trabalho protestante. Ela parece muito
inocente, mas na verdade é autodestrutiva, extremamente imprecisa e perversa.
Ned, o médico descrito nos capítulos anteriores, ligou para a minha casa num
domingo à noite. Ele havia passado o fim de semana todo em pânico. Seu aborrecimento
foi desencadeado pelos planos de comparecer ao vigésimo encontro da sua
turma da faculdade (ele formou-se numa das universidades mais importantes dos
EUA). Tinha sido convidado para fazer o discurso de abertura para os alunos. Por
que Ned estava assim tão apreensivo? Ele estava preocupado que pudesse encontrar
nessa reunião algum colega que tivesse realizado mais coisas do que ele. E explicou
por que isso era tão ameaçador: “Significaria que eu sou um fracasso.”.
A preocupação exagerada de Ned com as suas realizações é particularmente comum
entre os homens. Embora as mulheres não estejam imunes a ter preocupações
com a carreira, elas são mais propensas a ficar deprimidas por falta de amor ou
aprovação. Os homens, por outro lado, são especialmente vulneráveis a preocupações
com o fracasso profissional, porque foram programados desde a infância para
determinar seu valor com base nas suas realizações.
O primeiro passo para mudar qualquer sistema pessoal de valor é determinar
se ele é mais vantajoso ou desvantajoso para você. Concluir que medir o seu valor
pelo que você produz não vai ajudar em nada é o primeiro passo decisivo para mudar
a sua filosofia. Vamos começar com uma abordagem pragmática, uma análise
custo-benefício.
Evidentemente, pode haver alguma vantagem em nivelar sua autoestima pelas
suas realizações. Em primeiro lugar, você pode dizer “Estou legal” e se sentir bem