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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Uma vez preenchidas as colunas, prossiga com as atividades. Quando estiverem

concluídas, registre a satisfação real na última coluna, usando o mesmo sistema de

classificação de 0% a 100%.

Depois que você tiver realizado várias dessas experiências, será capaz de interpretar

os dados obtidos. Você pode aprender muitas coisas. Em primeiro lugar, ao

comparar a satisfação prevista (quarta coluna) com a satisfação real (quinta coluna),

poderá descobrir o quanto suas previsões estavam corretas. Talvez descubra que costuma

subestimar o grau de satisfação que espera ter, especialmente quando faz coisas

sozinho. Também pode ficar surpreso ao descobrir que as atividades que faz junto

com os outros nem sempre são tão satisfatórias como previsto. Na verdade, pode até

descobrir que as classificações mais altas que recebeu quando estava sozinho foram

iguais ou mais altas do que aquelas das atividades que envolviam outras pessoas.

Pode ser útil comparar o grau de satisfação obtido com atividades de trabalho e de

lazer. Essa informação pode ajudá-lo a atingir o equilíbrio ideal entre trabalho e

diversão enquanto continua a planejar suas atividades.

Provavelmente estão passando pela sua cabeça as perguntas: “E se eu fizer alguma

coisa e isso não for tão satisfatório quanto eu previa? Ou se eu fizer uma estimativa

baixa e ela realmente se confirmar?”. Nesse caso, procure identificar os pensamentos

automáticos negativos que diminuem o prazer da experiência para você. Depois

conteste esses pensamentos. Por exemplo, uma mulher solitária de 65 anos, que já

tinha todos os filhos crescidos e casados, resolveu matricular-se num curso noturno.

Todos os outros alunos estavam na idade de entrar na faculdade. Ela ficou tensa na

primeira semana de aula por pensar, “Eles devem achar que sou uma velha e não

tinha o direito de estar aqui”. Quando lembrou-se de que não fazia ideia do que os

outros alunos pensavam a seu respeito, ela sentiu um certo alívio. Depois de conversar

com outro aluno, descobriu que alguns deles admiravam a sua disposição. Então

passou a se sentir bem melhor, e seu nível de satisfação começou a disparar.

Vejamos agora como a Planilha de previsão de prazer pode ser usada para vencer

a dependência. Joanie era uma estudante de 15 anos que sofrera uma depressão

crônica por vários anos depois que seus pais se mudaram para outra cidade. Ela

tinha dificuldade para fazer amigos na nova escola e, como muitas adolescentes,

acreditava que precisava ter um namorado e fazer parte da “panelinha” para ser feliz.

Passava quase todo o seu tempo livre sozinha em casa, estudando e sentindo pena

de si mesma. Resistia e se ressentia diante da sugestão de sair e fazer alguma coisa,

pois alegava que não tinha sentido fazer isso sozinha. Até que um círculo de amigos

aparecesse como num passe de mágica, ela parecia determinada a se sentar e esperar.

Convenci Joanie a usar a Planilha de previsão de prazer. O Quadro 40 mostra

que Joanie programou uma série de atividades, como visitar um centro de artesanato

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