antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)
erros, e vai assumir a responsabilidade de tentar corrigi-los. Mas se alguém o rejeitapelas suas imperfeições, quem está fazendo besteira e ele, e não você! Veja comoisso funciona.Você: Estou vendo que fiz e disse algumas coisas que não lhe agradam. Comcerteza, estou disposto a tentar corrigir ao máximo esses problemas.Não posso prometer milagres, mas, se trabalharmos nisso juntos, nãovejo razão pela qual as coisas não possam melhorar. Só com essa conversa,já estamos conseguindo nos comunicar melhor. Então, por que vaime dispensar?David: Porque você me deixa furioso.Você: Bom, às vezes surgem diferenças entre as pessoas, mas não acho que issoprecise destruir o nosso relacionamento. Você está me dispensando porque está furioso, é isso?David: Você é um vagabundo inútil e eu me recuso a falar com você de novo.Você: Lamento que se sinta assim. Eu preferia muito mais que continuássemossendo amigos, apesar de toda essa mágoa. Precisamos romper totalmente?Talvez essa discussão fosse apenas o que a gente precisava para seentender melhor. Eu realmente não sei por que você decidiu me dispensar.Pode me dizer por quê?David: Nada disso! Não adianta tentar me enganar. Você já fez muita besteira, eacabou! Não vai haver outra chance! Adeus!COMENTÁRIO: Quem está sendo besta agora? Você ou a pessoa que o está dispensando?O fato de essa rejeição ter ocorrido é culpa de quem? Afinal, você se ofereceupara tentar corrigir seus erros e melhorar a relação por meio de conversa francae comprometimento. Então, como pode ser culpado pela rejeição? É claro que não.Usar a abordagem anterior pode não evitar todas as rejeições, mas você vai aumentara chance de ter um resultado positivo mais cedo ou mais tarde.PARA SE RECUPERAR DA DESAPROVAÇÃO OU REJEIÇÃOApesar de seus esforços para melhorar o relacionamento com o outro, você acaboumesmo sendo reprovado ou rejeitado. Como pode superar mais depressa essetranstorno emocional compreensível que está sentindo? Em primeiro lugar, tem deperceber que a vida continua, e que essa decepção em particular não precisa comprometera sua felicidade para sempre. Após a rejeição ou desaprovação, os seus pen-
samentos é que estarão causando o transtorno emocional e, se você combater essespensamentos e se recusar terminantemente a ceder à autocondenação distorcida,isso vai passar.Um método que pode ser muito útil é aquele que já ajudou as pessoas quepassam por um longo período de tristeza após a perda de um ente querido. Se elasreservarem, todos os dias, alguns momentos para se deixarem invadir por essas lembrançase pensamentos dolorosos sobre a pessoa falecida, isso pode acelerar e concluiro processo de luto. E o melhor é fazer isso quando estiver sozinho. Muitasvezes, a simpatia de outra pessoa tem o efeito contrário; alguns estudos já demonstraramque ela prolonga o doloroso período de luto.Você pode usar esse método de “luto” para lidar com a rejeição ou desaprovação.Todos os dias, reserve um ou mais períodos ‒ cinco a dez minutos devem ser suficientes‒ para pensar em tudo que o deixa triste, com raiva ou desespero. Se vocêestiver triste, chore. Se estiver com raiva, soque o travesseiro. Deixe-se invadir poressas lembranças e pensamentos dolorosos durante todo o tempo que reservou paraisso. Xingue, reclame e se lamente à vontade! Quando o tempo reservado para a tristezase esgotar, PARE e siga sua vida até a próxima sessão de choro programada. Nessemeio-tempo, se tiver pensamentos negativos, anote-os, identifique as distorções esubstitua-os por respostas racionais como descrito nos capítulos anteriores. Talvezisso ajude-o a controlar em parte a sua decepção e a recuperar totalmente a sua autoestimamais depressa do que você imaginava.ACENDER A “LUZ INTERIOR”O segredo para atingir a iluminação emocional é o conhecimento de que apenasos nossos pensamentos podem afetar o nosso humor. Se você é viciado em aprovação,possui o mau hábito de apertar o seu interruptor interno somente quando o brilhode outra pessoa atinge-o primeiro. E confunde, equivocadamente, a aprovação delacom a sua própria autoaprovação, porque ambas ocorrem quase ao mesmo tempo.Conclui, por engano, que o outro fez você sentir-se bem! O fato de você gostar dereceber elogios e cumprimentos de vez em quando prova que você sabe aprovar a simesmo! Mas se você é viciado em aprovação, desenvolveu o hábito autodestrutivo dese apoiar apenas quando alguém que você respeita aprova-o primeiro.Aqui está uma maneira simples de acabar com esse hábito. Adquira o contadorde pulso descrito nos capítulos anteriores e use-o por duas ou três semanas, pelo menos.Todos os dias, procure observar coisas positivas em relação a você ‒ coisas quevocê faz bem, mesmo sem obter nenhuma recompensa externa. Toda vez que fizer
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erros, e vai assumir a responsabilidade de tentar corrigi-los. Mas se alguém o rejeita
pelas suas imperfeições, quem está fazendo besteira e ele, e não você! Veja como
isso funciona.
Você: Estou vendo que fiz e disse algumas coisas que não lhe agradam. Com
certeza, estou disposto a tentar corrigir ao máximo esses problemas.
Não posso prometer milagres, mas, se trabalharmos nisso juntos, não
vejo razão pela qual as coisas não possam melhorar. Só com essa conversa,
já estamos conseguindo nos comunicar melhor. Então, por que vai
me dispensar?
David: Porque você me deixa furioso.
Você: Bom, às vezes surgem diferenças entre as pessoas, mas não acho que isso
precise destruir o nosso relacionamento. Você está me dispensando por
que está furioso, é isso?
David: Você é um vagabundo inútil e eu me recuso a falar com você de novo.
Você: Lamento que se sinta assim. Eu preferia muito mais que continuássemos
sendo amigos, apesar de toda essa mágoa. Precisamos romper totalmente?
Talvez essa discussão fosse apenas o que a gente precisava para se
entender melhor. Eu realmente não sei por que você decidiu me dispensar.
Pode me dizer por quê?
David: Nada disso! Não adianta tentar me enganar. Você já fez muita besteira, e
acabou! Não vai haver outra chance! Adeus!
COMENTÁRIO: Quem está sendo besta agora? Você ou a pessoa que o está dispensando?
O fato de essa rejeição ter ocorrido é culpa de quem? Afinal, você se ofereceu
para tentar corrigir seus erros e melhorar a relação por meio de conversa franca
e comprometimento. Então, como pode ser culpado pela rejeição? É claro que não.
Usar a abordagem anterior pode não evitar todas as rejeições, mas você vai aumentar
a chance de ter um resultado positivo mais cedo ou mais tarde.
PARA SE RECUPERAR DA DESAPROVAÇÃO OU REJEIÇÃO
Apesar de seus esforços para melhorar o relacionamento com o outro, você acabou
mesmo sendo reprovado ou rejeitado. Como pode superar mais depressa esse
transtorno emocional compreensível que está sentindo? Em primeiro lugar, tem de
perceber que a vida continua, e que essa decepção em particular não precisa comprometer
a sua felicidade para sempre. Após a rejeição ou desaprovação, os seus pen-