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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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os métodos descritos no Capítulo IV. Se você se amar, as pessoas reagirão à alegria

que você irradiar e vão querer ficar perto de você. (2) Faça elogios sinceros às pessoas.

Em vez de ficar esperando ansiosamente para saber se elas vão gostar de você

ou rejeitá-lo, goste delas primeiro e deixe que saibam disso. (3) Demonstre interesse

pelos outros ao tentar saber mais sobre o que lhes agrada. Faça-os falar sobre o

que mais gostam, e responda aos seus comentários com entusiasmo.

Se persistir nisso, acabará descobrindo que existem pessoas que o acham atraente

e que você, por sua vez, tem um grande potencial para ser feliz. A rejeição de adolescente

é incômoda e desagradável, mas não é o fim do mundo e não é culpa sua.

“Ah, ah!”, você retruca. “Mas e quando você é rejeitado por um monte de gente

porque afasta-os com seus modos ríspidos? Vamos supor que você seja convencido

e egoísta. Com certeza isso é culpa sua, não é?” Esse é um segundo tipo de rejeição,

que eu chamo de “rejeição com raiva”. Mais uma vez, acho que vai perceber que não

é culpa sua se as pessoas o rejeitam dessa maneira por causa de um defeito pessoal.

Em primeiro lugar, os outros não precisam rejeitá-lo só porque não gostam de

certas coisas em você ‒ eles têm outras opções. Podem ser assertivos e apontar o que

não gostam no seu comportamento, ou podem aprender a não deixar que isso incomode-os

tanto. Claro, eles têm o direito de evitar e rejeitar você caso assim queiram,

e são livres para escolher os amigos que preferirem. Mas isso não quer dizer que você

seja um ser humano “ruim” por natureza, e com certeza nem todos reagirão a você da

mesma forma negativa. Você vai sentir uma química espontânea com certas pessoas,

e ficar propenso a entrar em conflito com outras. Isso não é culpa de ninguém, apenas

um fato da vida.

Se você tem um traço de personalidade que indispõe as pessoas mais do que

gostaria ‒ como ser excessivamente crítico ou perder a calma com frequência ‒, com

certeza seria melhor para você mudar o seu estilo. Mas é ridículo culpar a si mesmo

se alguém o rejeita com base nessa imperfeição. Todos nós somos imperfeitos, e a sua

tendência a se culpar ‒ ou “embarcar” na hostilidade que outra pessoa lhe dirige ‒ é

autodestrutiva e sem sentido.

O terceiro tipo de rejeição é a “manipuladora”. Nesse caso, o outro usa a ameaça

de afastamento ou rejeição para manipular você de alguma forma. Parceiros infelizes,

e até psicoterapeutas frustrados, às vezes recorrem a esse estratagema para

coagi-lo a mudar. A fórmula é mais ou menos assim: “Ou você faz isso e isso ou

podemos parar por aqui!”. Essa é uma forma extremamente irracional e geralmente

autodestrutiva de tentar influenciar as pessoas. Essa rejeição manipuladora é apenas

uma forma de enfrentar os problemas, a qual é transmitida culturalmente, e que geralmente

é ineficaz. Ela quase nunca leva a uma melhora nas relações, porque gera

tensão e ressentimento. O que ela realmente indica é uma baixa tolerância à frustra-

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