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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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9. Se você está criticando alguém, não quer dizer que ele seja totalmente ruim.

Por que dar a outra pessoa o poder e o direito de julgá-lo? Somos apenas

seres humanos, e não juízes da Suprema Corte. Não dê aos outros uma dimensão

exagerada (magnificação).

Você tem alguma outra sugestão? Pense sobre o assunto nos próximos dias.

Anote suas ideias num papel. Desenvolva sua própria filosofia sobre a desaprovação.

Você vai ficar surpreso ao descobrir o quanto isso pode ajudá-lo a mudar sua perspectiva

e aumentar seu senso de independência.

TÉCNICAS VERBAIS

Além de aprender a encarar a desaprovação de outra forma, pode ser muito útil

aprender a se comportar de outra forma com as pessoas que demonstram desaprovação.

Para começar, recapitule os métodos assertivos apresentados no Capítulo VI,

como a técnica de desarmar. Agora discutiremos mais alguns métodos que o ajudarão

a lidar melhor com a desaprovação.

Antes de mais nada, se você tem medo de que uma pessoa o desaprove, já pensou

em perguntar se ela realmente o subestima? Talvez você tenha uma agradável surpresa

ao descobrir que a desaprovação só existia na sua cabeça. Embora isso exija

uma certa coragem, a recompensa pode ser enorme.

Lembra-se de Art, o psiquiatra descrito no Capítulo VI, que fazia treinamento

na Universidade da Pensilvânia? Art não tinha a menor suspeita de que um paciente

seu poderia ser suicida. O paciente não tinha nenhum histórico nem sintomas

de depressão, mas se sentia irremediavelmente preso a um casamento insuportável.

Certa manhã, Art recebeu um telefonema informando que seu paciente havia sido

encontrado morto com um tiro na cabeça. Embora tenham suspeitado de homicídio,

a provável causa da morte era suicídio. Art nunca havia perdido um paciente dessa

maneira. Sua reação foi de tristeza, por causa do afeto que sentia por esse paciente

em particular, e de ansiedade, por temer que seu supervisor e seus colegas o desaprovassem

e subestimassem pelo seu “erro” e sua falta de visão. Após discutir o caso

com seu supervisor, ele perguntou francamente: “Você acha que eu o decepcionei?”.

A resposta do supervisor transmitiu uma sensação de conforto e empatia, não de

rejeição. Art ficou aliviado quando seu supervisor contou que também havia tido

uma decepção semelhante no passado. Ele ressaltou que esta era uma oportunidade

para Art aprender a lidar com um dos riscos profissionais de ser um psiquiatra. Ao

discutir o assunto e se recusar a ceder ao seu medo de desaprovação, Art descobriu

que havia mesmo cometido um “erro” ‒ tinha ignorado o fato de que a sensação

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