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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Então, o que é empatia? A empatia é a capacidade de compreender com perfeição

os pensamentos e motivações dos outros, de tal forma que eles digam “Sim,

é exatamente disso que eu estava falando!”. Quando tiver esse conhecimento extra

ordinário, você irá entender e aceitar as razões pelas quais os outros fazem o que

fazem, sem se zangar, mesmo que suas atitudes possam não lhe agradar.

Lembre-se, na verdade, de que são os seus pensamentos que provocam a sua

raiva, e não o comportamento do outro. O mais incrível é que, no momento em que

você entende por que o outro está agindo assim, esse conhecimento tende a contradizer

os pensamentos que o deixam com raiva.

Você pode perguntar: Se é tão fácil eliminar a raiva por meio da empatia, por

que as pessoas ficam tão bravas umas com as outras todos os dias? A resposta é que

a empatia é uma coisa difícil de se adquirir. Enquanto seres humanos, estamos

presos às nossas próprias percepções e reagimos automaticamente ao significado

que damos ao que as pessoas fazem. Entrar na cabeça do outro exige grande esforço,

e a maioria das pessoas nem sabe como fazer isso. Você sabe? Irá aprender nas

próximas páginas.

Vamos começar com um exemplo. Recentemente, um executivo procurou ajuda

por causa de seus frequentes acessos de raiva e comportamento abusivo. Quando

sua família ou seus empregados não faziam o que ele queria, ele tornava-se muito

agressivo. Geralmente conseguia intimidar as pessoas, as quais gostava de dominar

e humilhar. Mas sentia que suas explosões impulsivas andavam lhe causando problemas

ultimamente, por causa de sua fama de sádico e esquentadinho.

Ele contou que estava participando de um jantar em que o garçom esqueceu-se

de encher sua taça de vinho. Sentiu a raiva subir ao pensar “O garçom acha que não

sou importante. Quem o desgraçado pensa que é, afinal? Queria torcer o pescoço

do filho da...”

Usei o método da empatia para demonstrar a ele que esses pensamentos não

tinham lógica nem eram realistas. Sugeri que fizéssemos uma encenação. Ele faria o

papel do garçom, e eu representaria o papel de um amigo. Ele deveria tentar responder

minhas perguntas da forma mais sincera possível. O diálogo foi assim:

David (fazendo o papel do amigo do garçom): Percebi que você não encheu

a taça de vinho daquele executivo ali.

Paciente (fazendo o papel do garçom): É mesmo, não enchi a taça dele.

David:

Por que você não encheu sua taça? Acha que ele não é uma pessoa

importante?

Paciente (depois de uma pausa): Não, não é isso. Na verdade, eu nem sei

direito quem ele é.

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