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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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uma fortuna por um trabalho que ficou uma porcaria e não vou deixar que fique

tudo por isso mesmo”.

Calma! Ninguém está pedindo para você fechar os olhos para o que o marceneiro

fez. Caso queira ter uma influência positiva em vez de continuar a se lastimar

furiosamente e provocar um turbilhão interior, uma abordagem calma, firme e

assertiva provavelmente dará mais resultado. Em contrapartida, afirmações moralistas

sobre o que ele “devia” ou não fazer só irão irritar você e polarizá-lo, fazendo-o

se defender e contra-atacar. Lembre-se ‒ a briga é uma forma de intimidade.

Você quer mesmo ficar tão íntimo desse marceneiro? Em vez disso, não prefere obter

o que deseja?

Assim que você parar de gastar suas energias ao ficar com raiva, poderá concentrar

seus esforços em obter o que deseja. Os princípios de negociação a seguir

podem funcionar bem numa situação como essa:

1. Em vez de acusá-lo, elogie o que ele fez direito. É um fato indiscutível da

natureza humana que poucas pessoas conseguem resistir a um elogio, mesmo

que seja descaradamente falso. Entretanto, uma vez que consiga encontrar

alguma coisa de bom nele ou no seu trabalho, você pode tornar sincero

o seu elogio. Depois, com muito tato, mencione o problema com as portas

do armário e explique calmamente por que você quer que ele volte e corrija

o alinhamento.

2. Se ele questionar, desarme-o encontrando uma forma de concordar com ele,

por mais absurdos que possam ser os seus argumentos. Isso irá silenciá-lo e

diminuir o seu ímpeto. Logo em seguida...

3. Esclareça novamente o seu ponto de vista, com calma e firmeza.

Repita as três técnicas acima diversas vezes, variando as combinações, até que

o marceneiro finalmente desista ou que consigam chegar a um acordo razoável. Só

use ultimatos e ameaças intimidadoras em último caso, e se tiver certeza de que está

preparado e disposto a cumprir o que diz. Como regra geral, use a diplomacia para

expressar sua insatisfação com o trabalho dele. Evite rotulá-lo de forma ofensiva ou

insinuar que ele é desonesto, maldoso, sem-vergonha etc. Se decidir conversar com

ele sobre os seus sentimentos negativos, faça isso de forma objetiva, sem aumentar o

tamanho do problema nem se exaltar na linguagem. Por exemplo, “Fiquei chateado

porque sei que você tem capacidade de fazer melhor que isso” é preferível a “Seu

filho da... ! Isso ficou uma...!”.

No diálogo a seguir, identificarei cada uma dessas técnicas.

Você: Fiquei satisfeito com uma parte do trabalho, e espero poder contar

para os outros que fiquei feliz com o todo. Os lambris ficaram

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