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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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sua raiva pode não ser adaptativa se ‒ como acontece ‒ você não tiver a intenção

de fazer nada em relação a isso. Por outro lado, se você resolver ajudar as vítimas

ou iniciar uma campanha para combater o crime de alguma forma, sua raiva pode

novamente ser adaptativa.

Tendo em mente esses dois critérios, quero apresentar-lhe uma série de métodos

que podem ser usados para diminuir sua raiva nas situações em que ela não é do

seu interesse.

DESENVOLVER O DESEJO

A raiva pode ser a emoção mais difícil de ser modificada, pois quando você fica

bravo parece um buldogue furioso, e pode ser extremamente difícil convencê-lo a

parar de cravar os dentes na perna do outro. Você não quer de fato livrar-se desses

sentimentos porque está consumido pelo desejo de vingança. Afinal, como a raiva é

causada pelo que você acredita ser injusto, é uma emoção moral, e você ficará extremamente

hesitante em abandonar o sentimento de justiça. Terá um impulso quase

irresistível de defender e justificar sua raiva com fervor religioso. Dominar isso irá

exigir uma grande força de vontade. Então, para que se preocupar?

O primeiro passo: Use a técnica das duas colunas para fazer uma lista das vantagens

e desvantagens de ficar com raiva e agir de forma retaliativa. Considere as

consequências de sua raiva a curto e a longo prazo. Depois releia a lista e pergunte

a si mesmo quais são maiores, os custos ou os benefícios? Isso o ajudará a determinar

se esse ressentimento vale mesmo a pena. Como a maioria das pessoas, sem dúvida,

deseja o que é melhor para si, isso pode abrir caminho para uma atitude mais pacífica

e produtiva.

Veja como funciona. Sue é uma mulher de 31 anos que tem duas filhas do primeiro

casamento. Seu segundo marido, John, é um advogado que trabalha muito

e tem uma filha adolescente de um casamento anterior. Como John quase não

tem tempo livre, Sue costuma sentir-se carente e ressentida. Ela acreditava que

John não estava sendo um bom marido porque não estava lhe dedicando tempo

e atenção suficientes. Sue relacionou as vantagens e desvantagens de sua irritação

no Quadro 24.

Ela também fez uma lista das consequências positivas que poderiam surgir se

acabasse com sua raiva: (1) As pessoas gostariam mais de mim. Elas iriam querer

ficar perto de mim; (2) Eu seria menos imprevisível; (3) Controlaria melhor as minhas

emoções; (4) Ficaria mais tranquila; (5) Ficaria mais satisfeita comigo mesma;

(6) Seria vista como uma pessoa positiva, prática e tolerante; (7) Estarei me com-

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