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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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todas as batalhas. Contudo, é importante analisar seus erros mais tarde, para que

possa recapitular as várias maneiras com as quais poderia ter lidado com a situação

nos moldes sugeridos. Pode ser extremamente útil encenar a situação difícil com

um amigo, a fim de praticar uma série de respostas até que tenha dominado uma

abordagem com a qual se sinta confortável.

TERCEIRO PASSO ‒ FEEDBACK E NEGOCIAÇÃO

Depois de ouvir o seu crítico usando o método da empatia, e desarmá-lo encontrando

uma forma de concordar com ele, você estará em condições de explicar seu

ponto de vista e suas emoções de forma diplomática, mas assertiva, e negociar qualquer

divergência real.

Vamos supor que a pessoa simplesmente esteja errada. Como você pode expressar

isso de uma forma não destrutiva? É simples: expresse o seu ponto de vista de

forma objetiva, mas reconheça que você pode estar errado. Faça o conflito basear-se

nos fatos, e não na personalidade ou no orgulho. Evite rótulos destrutivos em quem

o critica. Lembre: o fato de ele estar errado não o torna estúpido, indigno ou inferior.

Por exemplo, recentemente uma paciente alegou que lhe mandei uma conta de

uma sessão que já havia sido paga. Ela me atacou dizendo, “Por que não controla

suas contas direito?”. Mesmo sabendo que ela estava errada, respondi:

Meus registros podem estar mesmo errados. Lembro vagamente de você ter esquecido

seu talão de cheques naquele dia, mas posso estar me confundindo. Espero que possa

admitir que você e eu vamos cometer erros de vez em quando, assim ficaremos menos

constrangidos. Por que não dá uma olhada no seu extrato? Assim poderemos saber o que

aconteceu e tomar as providências necessárias.

Neste caso, sem criar polêmica, minha resposta permitiu-lhe se sair bem e evitou

um confronto que colocaria em risco sua autoestima. Embora tivesse descoberto

que estava errada, a paciente depois manifestou alívio por eu ter admitido

que também cometo erros. Isso contribuiu para que se sentisse melhor em relação

a mim, pois receava que eu fosse tão perfeccionista e exigente com ela como era

consigo mesma.

Às vezes, você e a pessoa vão divergir não por uma questão de fatos, mas de

gostos. Mais uma vez, você será o vencedor se apresentar seu ponto de vista com

diplomacia. Por exemplo, descobri que, não importa como eu me vista, alguns pacientes

reagem de forma positiva, outros de forma negativa. Eu me sinto mais à

vontade de terno e gravata, ou com um paletó esportivo e uma gravata. Vamos supor

que um paciente me critique por minhas roupas serem muito formais e se irrite com

isso, por achar que pareço fazer parte do “Sistema”. Depois de suscitar informações

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