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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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QUADRO 21

Trecho da tarefa por escrito de Art, usando a técnica das duas colunas

Inicialmente, ele teve uma onda de pânico ao receber um feedback de seu supervisor

com críticas sobre a forma como lidou com um paciente difícil.

Depois de anotar seus pensamentos negativos, percebeu que não eram

muito realistas. Por conseguinte, sentiu-se muito aliviado.

Pensamentos automáticos

(AUTOCRÍTICA)

1. Ai, meu Deus! Até os meus pacientes

podem ver que sou uma pessoa inútil e

insensível. Está na cara.

2. Provavelmente vão me expulsar do

programa de residência.

Respostas racionais

(AUTODEFESA)

1. Só porque um paciente reclamou não significa que sou

“uma pessoa inútil e insensível”. Na verdade, a maioria dos

meus pacientes gosta de mim. O fato de cometer um erro

não revela minha “verdadeira essência”. Todo mundo tem o

direito de errar.

2. Isso é bobagem e se baseia em várias premissas erradas:

(a) eu não faço nada de bom; (b) eu não tenho capacidade

de evoluir. Como (a) e (b) são absurdas, é extremamente

improvável que meu cargo aqui esteja ameaçado. Já recebi

elogios do meu supervisor em várias ocasiões.

PRIMEIRO PASSO ‒ EMPATIA

Quando alguém o critica, pode estar fazendo isso para ajudá-lo ou para magoá-lo.

O que ele diz pode estar certo ou errado, ou entre as duas coisas. Mas não é aconselhável

concentrar-se nessas questões, inicialmente. Em vez disso, faça-lhe uma série

de perguntas específicas para descobrir exatamente o que ele quer dizer. Evite fazer

julgamentos ou ficar na defensiva ao fazer as perguntas. Peça informações cada vez

mais específicas. Procure colocar-se no lugar de quem o critica. Se a pessoa o insulta

com rótulos vagos e ofensivos, peça-lhe para ser mais específica e apontar exatamente

o que não gosta em você. Essa manobra inicial pode acabar fazendo que o crítico

deixe-o em paz, e ajudará a transformar uma interação de ataque e defesa numa de

colaboração e respeito mútuo.

Costumo ilustrar isso numa sessão de terapia encenando uma situação imaginária

com o paciente, de modo que eu possa representar essa determinada habilidade.

Vou mostrar-lhe como fazer isso; é uma habilidade útil a ser desenvolvida. No

diálogo a seguir, quero que imagine que está zangado. Critique-me dizendo as coisas

mais rudes e desagradáveis que puder imaginar. Você pode dizer coisas verdadeiras,

falsas ou um pouco de cada. Responderei a cada uma de suas críticas com a

técnica da empatia.

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