antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)
1. Estou muito cansado para isso;2. Estou com preguiça;3. Não estou muito a fim etc.”QUADRO 15Método bate-rebateAs setas em zigue-zague indicam seu padrão de pensamentoao debater mentalmente a questão.DesculpaEu devia cortar a grama, mas não estou a fim.Mas ela está tão alta que vai levar umaeternidade.Mas estou muito cansado.Prefiro descansar agora ou assistir à tevê.Mas não posso fazer isso, estou compreguiça hoje.RéplicaDepois que começar, vou ficar mais animado.Vai valer a pena quando terminar.Não vai demorar tanto assim com o cortador degrama. Seja como for, posso cortar uma parte agora.Então corto um pouco e descanso.Tudo bem, mas não vou ficar tranquilo sabendoque isso precisa ser feito.Não é verdade ‒ já fiz isso inúmeras vezes.Aqui está um outro exemplo: “Eu podia parar de fumar, MAS...1. Não sou tão disciplinado;2. Não quero parar de uma vez, e reduzir aos poucos seria uma tortura;3. Ando muito nervoso ultimamente.”Se você quer mesmo se motivar, tem de aprender a se livrar do “mas”. Uma formade fazer isso é usar o “Método Bate-Rebate” mostrado no Quadro 15. Suponhamosque seja sábado e você tenha programado cortar a grama. Está adiando isso há trêssemanas e o jardim parece uma selva. Você diz a si mesmo, “Eu devia fazer isso, MASnão estou a fim”. Registre isso na coluna Desculpa. Agora rebata escrevendo na colunaRéplica: “Depois que começar, vou ficar mais animado. Vai valer a pena quandoterminar.”. Provavelmente, seu próximo impulso será inventar outra objeção: “MASela está tão alta que vai levar uma eternidade”. Agora rebata com uma nova réplica,como apresentado no Quadro 15, e continue até esgotar suas desculpas.APRENDA A APOIAR A SI MESMOVocê costuma se convencer de que o que faz não tem valor? Se você tem essemau hábito, é natural pensar que nunca faz nada de bom. Não importa se você é umganhador do prêmio Nobel ou um jardineiro ‒ sua vida sempre parecerá sem graça,
pois sua atitude amargurada vai tirar a alegria de tudo que se dispuser a fazer e derrotá-loantes mesmo de começar. Não admira que se sinta desmotivado!Para reverter essa tendência destrutiva, um bom começo seria identificar ospensamentos de autodepreciação que fazem-no se sentir assim. Conteste esses pensamentose substitua-os por outros de autoaprovação, mais objetivos. Alguns exemplossão mostrados no Quadro 16. Assim que pegar o jeito, procure apoiar as coisasque fizer o dia todo, ainda que pareçam triviais. Talvez isso não levante o seu ânimologo de cara, mas continue praticando, mesmo que isso pareça mecânico. Depois dealguns dias, seu humor começará a melhorar e você se sentirá mais orgulhoso do queestá fazendo.Você pode questionar, “Por que devo me dar tapinhas nas costas por tudo quefaço? Minha família, meus amigos e colegas deviam me dar mais valor”. Existemvárias questões aqui. Em primeiro lugar, mesmo que as pessoas estejam ignorandoseus esforços, você também é culpado por negligenciar a si mesmo, e ficar emburradonão vai melhorar a situação.Até quando alguém o elogia, você não pode assimilar esse elogio, a menos queresolva acreditar e, assim, validar o que está sendo dito. Quantos elogios sincerosforam ignorados porque você desacreditou-os mentalmente? Quando faz isso, osoutros sentem-se frustrados porque você não está reagindo de forma positiva aoque estão dizendo. Eles acabam desistindo naturalmente de tentar combater esse seuhábito autodepreciativo. Definitivamente, só os seus próprios pensamentos acercado que faz podem afetar o seu humor.Talvez seja útil fazer uma lista, por escrito ou não, das coisas que você faz a cadadia. Depois, mentalmente, dê um crédito a si mesmo por cada uma delas, por menorque seja. Isso o ajudará a se concentrar no que fez, e não no que deixou de fazer. Podeparecer simplista, mas funciona!QUADRO 16Pensamento de autodepreciaçãoQualquer um consegue lavar essa louça.Não há razão para lavar essa louça.Vai sujar tudo de novo.Eu podia ter arrumadoum pouco mais isso aqui.Eu só tive sorte com a minha palestra.Eu encerei o carro, mas não ficou tão bonitocomo o carro novo do meu vizinho.Pensamento de autoaprovaçãoSe é uma tarefa chata, de rotina, mereçoum crédito extra por ter feito.A razão é exatamente essa.Ela vai estar limpa quando precisar.Nada no mundo é perfeito, mas conseguidiminuir bastante essa bagunça.Não foi uma questão de sorte. Eu fui bemna minha palestra porque me preparei bastante.Tive um trabalho danado.O carro ficou muito mais bonito do que antes.Vai ser legal dar uma volta com ele.
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1. Estou muito cansado para isso;
2. Estou com preguiça;
3. Não estou muito a fim etc.”
QUADRO 15
Método bate-rebate
As setas em zigue-zague indicam seu padrão de pensamento
ao debater mentalmente a questão.
Desculpa
Eu devia cortar a grama, mas não estou a fim.
Mas ela está tão alta que vai levar uma
eternidade.
Mas estou muito cansado.
Prefiro descansar agora ou assistir à tevê.
Mas não posso fazer isso, estou com
preguiça hoje.
Réplica
Depois que começar, vou ficar mais animado.
Vai valer a pena quando terminar.
Não vai demorar tanto assim com o cortador de
grama. Seja como for, posso cortar uma parte agora.
Então corto um pouco e descanso.
Tudo bem, mas não vou ficar tranquilo sabendo
que isso precisa ser feito.
Não é verdade ‒ já fiz isso inúmeras vezes.
Aqui está um outro exemplo: “Eu podia parar de fumar, MAS...
1. Não sou tão disciplinado;
2. Não quero parar de uma vez, e reduzir aos poucos seria uma tortura;
3. Ando muito nervoso ultimamente.”
Se você quer mesmo se motivar, tem de aprender a se livrar do “mas”. Uma forma
de fazer isso é usar o “Método Bate-Rebate” mostrado no Quadro 15. Suponhamos
que seja sábado e você tenha programado cortar a grama. Está adiando isso há três
semanas e o jardim parece uma selva. Você diz a si mesmo, “Eu devia fazer isso, MAS
não estou a fim”. Registre isso na coluna Desculpa. Agora rebata escrevendo na coluna
Réplica: “Depois que começar, vou ficar mais animado. Vai valer a pena quando
terminar.”. Provavelmente, seu próximo impulso será inventar outra objeção: “MAS
ela está tão alta que vai levar uma eternidade”. Agora rebata com uma nova réplica,
como apresentado no Quadro 15, e continue até esgotar suas desculpas.
APRENDA A APOIAR A SI MESMO
Você costuma se convencer de que o que faz não tem valor? Se você tem esse
mau hábito, é natural pensar que nunca faz nada de bom. Não importa se você é um
ganhador do prêmio Nobel ou um jardineiro ‒ sua vida sempre parecerá sem graça,