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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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7. PERFECCIONISMO

Você prejudica a si mesmo com metas e critérios inadequados. Não se contenta

com nada inferior a um desempenho magnífico em tudo que faz, por isso muitas

vezes acaba tendo de se contentar com isso mesmo ‒ nada.

8. MEDO DO FRACASSO

Outro modelo de pensamento que o paralisa é o medo do fracasso. Você imagina

que dedicar esforço e não ter êxito seria uma tremenda derrota pessoal, por

isso recusa-se a tentar. Vários erros de pensamentos estão envolvidos no medo

do fracasso. Um dos mais comuns é a generalização excessiva. Você raciocina “Se eu

fracassar nisso, significa que vou fracassar em qualquer coisa”. Evidentemente, isso é

impossível. Ninguém pode fracassar em tudo. Todos nós temos nossa quota de vitórias

e derrotas. Embora seja verdade que o sabor da vitória é doce e a derrota muitas

vezes é amarga, fracassar em alguma tarefa não precisa ser um veneno mortal, e o

gosto ruim não vai durar para sempre.

Um segundo modelo de pensamento que contribui para o medo da derrota é

quando você avalia o seu desempenho exclusivamente com base nos resultados, independentemente

de seu esforço individual. Isso não tem lógica e reflete um “foco

no produto” em vez de um “foco no processo”. Deixe-me explicar isso com um

exemplo pessoal. Como psicoterapeuta, só posso controlar o que eu digo e como

interajo com cada paciente. Não posso controlar como cada paciente em particular

vai reagir aos meus esforços durante uma determinada sessão de terapia. O que eu

digo e como interajo é o processo; como cada indivíduo reage é o produto. Num determinado

dia, vários pacientes poderão afirmar que se beneficiaram bastante

com a sessão daquele dia, enquanto um ou outro me dirá que sua sessão não foi

muito útil. Se eu avaliasse meu trabalho exclusivamente pelo resultado ou produto,

teria uma sensação de alegria toda vez que um paciente fosse bem, e me sentiria derrotado

sempre que um paciente reagisse de forma negativa. Isso transformaria minha

vida emocional numa montanha-russa, e minha autoestima ficaria subindo e descendo

de forma exaustiva e imprevisível o dia todo. Mas se admitir a mim mesmo

que tudo que posso controlar é a minha própria contribuição ao processo terapêutico,

posso me orgulhar de fazer um bom trabalho consistente, seja qual for o resultado

de uma sessão em particular. Foi uma grande vitória pessoal quando aprendi a

avaliar meu trabalho com base no processo, e não no produto. Quando um paciente

me dá um retorno negativo, procuro aprender com isso. Se eu cometi um erro, tento

corrigi-lo, mas não preciso jogar-me pela janela.

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