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antidepressão a revolucionária terapia do bem-estar(1)(1)

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Nancy: Se eu desse mais atenção a ele e o ajudasse mais, ele poderia ir melhor

na escola e ser muito mais feliz. Eu sinto que a culpa é minha se ele não

vai bem.

David: Então está disposta a assumir a culpa pelos erros dele?

Nancy: Sim, a culpa é minha. Logo, eu não sou uma boa mãe.

David: E você também leva o crédito pelas realizações dele? E por sua felicidade?

Nancy: Não ‒ ele deve receber o crédito por isso, e não eu.

David: Isso faz sentido? Que você seja responsável pelos seus defeitos e não

pelas suas qualidades?

Nancy: Não.

David: Você entende aonde estou querendo chegar?

Nancy: Sim.

David: “Mãe ruim” é uma abstração; não existe nenhuma “mãe ruim” no universo.

Nancy: Está certo. Mas as mães podem fazer coisas ruins.

David: Elas são apenas pessoas, e as pessoas fazem uma grande variedade de

coisas ‒ boas, ruins e neutras. “Mãe ruim” é só uma fantasia; isso não

existe. A cadeira é uma coisa concreta. Uma “mãe ruim” é uma abstração.

Você entende isso?

Nancy: Eu entendi, mas algumas mães têm mais experiência e são mais eficientes

do que as outras.

David: Sim, existem todos os níveis de eficiência em relação aos dotes maternais.

E quase todo mundo tem espaço de sobra para melhorar. A pergunta importante

não é “Sou uma mãe boa ou ruim?”, e sim “Quais são minhas

qualidades e defeitos relativos, e o que posso fazer para melhorar?”.

Nancy: Estou entendendo. Essa abordagem faz mais sentido e parece bem melhor.

Quando me rotulo de “mãe ruim”, sinto-me incompetente e deprimida,

e não faço nada produtivo. Agora entendo o que estava querendo

dizer. Quando eu parar de me criticar, vou me sentir melhor e talvez

consiga dar mais atenção ao Bobby.

David: Isso mesmo! Ao ver as coisas dessa maneira, você já está pensando em

estratégias para enfrentar o problema. Por exemplo, quais são suas qualidades

como mãe? Como você pode começar a melhorá-las? Agora,

esse é o tipo de coisa que eu gostaria de sugerir em relação ao Bobby.

Ver-se como uma “mãe ruim” consome energia emocional e distrai você

da tarefa de melhorar seus dotes maternais. É irresponsável.

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