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MANEJO
ção de certos setores da economia. O setor de base florestal
é hoje um dos maiores vetores de preservação ambiental
e de conservação de florestas que o Brasil e o mundo têm
disponível. ”As concessões vêm crescendo, são feitas com
maestria e levam opção de geração de renda, emprego e arrecadação
de impostos a locais antes inóspitos da Amazônia
brasileira”, pontuou Frank. Ainda de acordo com o presidente
da FNBF, o manejo florestal combate o aquecimento
global, contribui para a construção civil, gera emprego e leva
dignidade e opção de renda aos povos amazônicos. Como
exemplo, citou o projeto de manejo florestal implantado
em Altamira (PA), em 2013, que vem contribuindo para o
desenvolvimento da população local. Essa experiência, afirmou,
precisa ser olhada com outros olhos, para combater a
discriminação e mostrar ao Brasil que pode-se avançar mais.
“Desde que foi assinado, o projeto na floresta de Altamira
não tem um foco de incêndio. Gera-se muito emprego para
as mulheres, que produzem para uma grande empresa brasileira”,
apontou Frank.
FLORESTAS PÚBLICAS
Diretor-geral do SFB (Serviço Florestal Brasileiro), Garo
Joseph Batmanian defendeu a aceleração do processo de
concessão de florestas e fez questão de esclarecer que manejo
florestal sustentável não é sinônimo de desmatamento.
Segundo Garo, é preciso reforçar essa mensagem de que na
floresta sob concessão tudo tem que seguir a lei. O serviço
florestal trabalha primeiramente com florestas públicas
dentro das florestas nacionais do Brasil, que são unidades
de conservação gerenciadas pelo ICMBIO (Instituto Chico
Mendes de Biodiversidade). “Cada uma com área destinada
a plano de manejo, todas no momento na Amazônia; 1,2 milhão
de hectares de florestas concessionadas no momento,
21 contratos vigentes em 7 florestas, com 14 em produção
em cinco FLONAS (Florestas Nacionais), que até o momento
já geraram 2 milhões de m3 (metros cúbicos) de madeira em
tora”, explanou Garo.
Além de afirmar que o manejo florestal, mesmo em terras
privadas, gera emprego e renda, especialmente em lugares
pobres, Garo falou dos recursos repassados ao governo
pelos concessionários. Ele afirma que foram arrecadados R$
31 milhões; 13% vão para o município, 13% para o Estado
da concessão, 25% para o ICMBio e 36% para o SFB. Existe
também uma contribuição efetiva para Estados e municípios
que têm concessão de FLONAS em seus limites territoriais,
que podem gerar emprego e renda à população carente.
Para Garo, o SFB quer garantir que a madeira explorada nas
concessões possa ser monitorada, por isso foi criado um
sistema robusto de rastreamento da madeira que sai das
concessões para garantir que ela seja bem utilizada. “As 21
concessões feitas em cinco FLONAS já em operação geraram
1.684 empregos diretos e mais de 3 mil indiretos, com carteira
assinada e outras garantias”, valorizou Garo.
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