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Florestal_254Web

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GENÉTICA<br />

C<br />

ientistas da Universidade Estadual<br />

da Carolina do Norte, nos EUA<br />

(Estados Unidos da América), têm<br />

uma ideia para tornar a produção<br />

de papel mais sustentável. Eles<br />

cultivaram 174 tipos de árvores modificadas<br />

geneticamente que têm concentrações menores<br />

de lignina, um componente importante da madeira<br />

– mas que dá trabalho para a indústria no<br />

momento da produção da pasta de celulose. E<br />

descobriram que, assim, é possível aumentar a<br />

produção de papel em até 40%.<br />

A lignina contribui para a estrutura e integridade<br />

das árvores, e está ligada à celulose,<br />

que compõe o papel. Acontece que separar os<br />

dois componentes é trabalhoso. Para fazê-lo, as<br />

fábricas de papel usam milhões de toneladas de<br />

resíduos químicos e emitem outras milhões de<br />

toneladas de GEE (gases de efeito estufa), além<br />

do consumo de água.<br />

Os pesquisadores, então, tentaram encontrar<br />

uma forma de reduzir este trabalho. Como?<br />

Diminuindo a quantidade de lignina nas árvores<br />

sem prejudicar seu crescimento. Para isso, eles<br />

desenvolveram um modelo de computador baseado<br />

em milhares de estudos de biotecnologia<br />

florestal. Então, usaram para analisar o genoma<br />

do álamo e encontrar combinações de genes que<br />

seriam interessantes de se editar.<br />

A técnica usada para isso, neste caso, é o<br />

CRISPR (ou CRISPR-Cas9, seu nome completo).<br />

A técnica, a grosso modo, recorta um trecho de<br />

128 www.referenciaflorestal.com.br

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