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ESPECIAL<br />
ENTREVISTA<br />
Leon Ades<br />
marceneiro<br />
Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />
Exclusividade<br />
aliada à elegância<br />
Inovação e versatilidade em<br />
ambientes com matéria-prima<br />
de alto padrão<br />
Construção: casas em wood frame têm norma técnica publicada na ABNT
Construção • Arquitetura • Design • Marcenaria • Paisagismo • Decoração<br />
Editorial<br />
ESPECIAL<br />
ENTREVISTA<br />
Leon Ades<br />
marceneiro<br />
Na capa dessa edição a<br />
Bonardi, especialista na<br />
fabricação de painéis e<br />
lâminas revestidas com<br />
madeiras nobres<br />
A Revista Madeireira da Construção www.produtosdemadeira.com.br Ano XV• Nº<strong>70</strong>• JULHO 2023<br />
Exclusividade<br />
aliada à elegância<br />
Inovação e versatilidade em<br />
ambientes com matéria-prima<br />
de alto padrão<br />
Construção: casas em wood frame têm norma técnica publicada na ABNT<br />
Ano XV / Edição n.º <strong>70</strong> / Julho 2023<br />
04<br />
EXPEDIENTE<br />
JOTA EDITORA<br />
Diretor comercial: Fábio Alexandre Machado<br />
fabiomachado@revistareferencia.com.br<br />
Diretor executivo: Pedro Bartoski Jr<br />
bartoski@revistareferencia.com.br<br />
Redação:<br />
Vinicius Santos<br />
jornalismo@produtosdemadeira.com.br<br />
Projeto Gráfico: Fabiana Tokarski - Supervisão<br />
Crislaine Briatori Ferreira<br />
Guilherme Augusto Oliveira, Sofia Carlesso<br />
criacao@revistareferencia.com.br<br />
Midias Sociais: Cainan Lucas<br />
Depto. Comercial: Carlos Augusto, Gerson Penkal<br />
comercial@produtosdemadeira.com.br<br />
Fone: +55 (41) 3333-1023<br />
Representante Comercial:<br />
Dash7 Comunicação - Joseane Cristina Knop<br />
Depto. de Assinaturas:<br />
assinatura@revistareferencia.com.br<br />
Nosso melhor<br />
O segmento de produtos de madeira nacional cresce e se destaca<br />
continuamente. São produtos com a cara do Brasil, cheios de<br />
originalidade, variedade e com matérias-primas que só se encontram<br />
aqui. Temos madeiras de todos os tipos, cores e texturas. O setor está<br />
pronto para oferecer produtos de qualidade para todos os públicos e<br />
tem trabalhado para levar o que é feito aqui para os quatro cantos do<br />
mundo. O nome do nosso país é oriundo de uma árvore, as empresas<br />
e profissionais têm a criatividade correndo nas veias, tudo isso dá aos<br />
produtos de madeira brasileira todas as condições para ser uma referência<br />
mundial do mercado. Nesta edição, o leitor irá conhecer mais<br />
sobre o trabalho da Bonardi, indústria paranaense especializada na<br />
produção de painéis revestidos com madeiras nobres, um panorama do<br />
mercado de exportações, a importância da madeira na construção civil,<br />
uma editoria que inspira os projetos para ambientes e uma entrevista<br />
exclusiva com Leon Ades, um jovem que inova e explora toda sua criatividade<br />
para criar peças únicas em madeira.<br />
Revista PRODUTOS DE MADEIRA<br />
Rua Maranhão, 502 - Água Verde - 80610-000<br />
Curitiba (PR) - Brasil - Fone/Fax: +55 (41) 3333-1023<br />
www.produtosdemadeira.com.br<br />
assinatura@portalreferencia.com.br<br />
Ligação gratuita: 0800 600 2038<br />
Veículo filiado a:<br />
A Revista Referência PRODUTOS DE MADEIRA é uma publicação bimestral e<br />
independente, dirigida aos construtores, engenheiros, arquitetos, designers,<br />
paisagistas, decoradores e consumidores de produtos de madeira para a construção.<br />
A Revista não se responsabiliza por conceitos emitidos em artigos e colunas<br />
assinadas, por entender serem estes materiais de responsabilidade de seus autores.<br />
A utilização, reprodução, apropriação, armazenamento de banco de dados, sob<br />
qualquer forma ou meio, dos textos, fotos e outras criações intelectuais da Revista<br />
são terminantemente proibidos sem autorização escrita dos titulares dos direitos<br />
autorais, exceto para fins didáticos.
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Sumário<br />
06<br />
10<br />
16 24 32<br />
08....... CARTAS & OPINIÕES<br />
10....... CURTAS & NOVIDADES<br />
24.......<br />
32 .......<br />
ENTREVISTA<br />
LEON ADES<br />
PRINCIPAL<br />
QUALIDADE ALIADA À ELEGÂNCIA<br />
16 ....... SHOWROOM
38 42 48 54<br />
07<br />
38.......<br />
WOOD FRAME<br />
NORMA WOOD FRAME APROVADA NA ABNT<br />
48<br />
.......<br />
ECONOMIA<br />
BRASIL PELO MUNDO<br />
42<br />
40.......<br />
.......<br />
COLUNA<br />
POBRE BRASIL<br />
CONSTRUÇÃO<br />
MADEIRA NA CONSTRUÇÃO<br />
54.......<br />
AQUI TEM MADEIRA<br />
MADEIRA NA DECORAÇÃO<br />
58....... AGENDA
Cartas<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Foto: divulgação<br />
Capa<br />
Que trabalho incrível e<br />
único da Pacajá Móveis.<br />
São essas iniciativas que<br />
merecem todo o destaque<br />
no Brasil e no mundo.<br />
Entrevista<br />
O artesão brasileiro é um<br />
patrimônio que deveria<br />
ser reconhecido por<br />
todos. Esse cuidado e<br />
valorização das origens<br />
é lindo.<br />
Feicon<br />
Mercado reaquecendo e<br />
os resultados dessa feira<br />
são o grande reflexo disso.<br />
Que venham as próximas,<br />
maiores e melhores.<br />
08<br />
Cristiane Silveira<br />
São Paulo (SP)<br />
Andrea Sousa<br />
Belo Horizonte (MG)<br />
Daniel Moura<br />
Campinas (SP)<br />
Espaço online
Curtas & Novidades<br />
Na universidade<br />
10<br />
A madeira engenheirada, produto oriundo, principalmente,<br />
do pinus ou do eucalipto, vem sendo fortemente<br />
incorporada a edificações no mundo inteiro.<br />
Após extraídas, essas matérias-primas são submetidas<br />
a tratamentos e processos que agregam qualidade e<br />
homogeneidade. Aplicações e processos relacionados<br />
à produção do material serão abordados no curso de<br />
extensão Edificações em madeira engenheirada – nova<br />
NBR-7190, que será realizado nos dias 18 e 19 e 25 e 26<br />
de agosto, na Escola de Engenharia da UFMG (Universidade<br />
Federal de Minas Gerais). Segundo o professor<br />
Eduardo Chahud, do Departamento de Construção Civil<br />
e Materiais da Escola de Engenharia, há grande demanda<br />
por soluções inovadoras e sustentáveis, e a madeira<br />
é uma opção de material com bom desempenho. “Na<br />
Europa, a construção de prédios de madeira é uma realidade.<br />
Em São Paulo (SP), também já temos edificações<br />
com essa proposta”, comenta Eduardo. Um dos objetivos<br />
do curso é abordar a NBR-719, nova legislação que traz conceitos relativos aos projetos de edificações em madeira. Essa atualização,<br />
segundo Eduardo Chahud, que integrou a comissão que formulou a NBR-719, se seguida corretamente, poderá garantir<br />
todos os benefícios da madeira como material de construção, que, além de vantagens estéticas e sustentáveis, pode resultar em<br />
estruturas mais rígidas e eficientes. “Vários aspectos relacionados à norma serão discutidos durante o curso”, explica Eduardo.<br />
Foto: divulgação<br />
Crescimento<br />
industrial<br />
Foto: divulgação<br />
A indústria brasileira encerrou o primeiro semestre de 2023 com<br />
mais setores confiantes do que com falta de confiança. Em junho,<br />
houve avanço em 22 dos 29 setores industriais pesquisados, em todos<br />
os portes de empresas (pequenas, médias e grandes) e em todas as<br />
regiões do Brasil. Seis desses setores fizeram transição de falta de<br />
confiança para confiança – nenhum fez o caminho contrário. Essa recuperação<br />
é resultado de uma melhora tanto da avaliação das condições<br />
atuais quanto das expectativas para os próximos seis meses na maioria<br />
dos setores, é o que mostra o Índice de Confiança do Empresário Industrial<br />
– Resultados Setoriais, da CNI (Confederação Nacional da Indústria).<br />
No setor moveleiro, a confiança segue abaixo da linha dos 50<br />
pontos, que separa a confiança da falta de confiança entre os empresários<br />
industriais, ficando em 49,1 pontos. O número, porém, é melhor do que no mês passado (44,7) e se aproxima de um cenário<br />
de transição, mas ainda relativamente aquém do nível de confiança registrado em junho de 2022, que era de 56,2 pontos. Apesar<br />
da melhora nas perspectivas, a região sul é a única que seguiu com falta de confiança no mês de junho. Isso é reflexo de um crescimento<br />
geral da indústria, cuja produção subiu na passagem de abril para maio de 2023. O índice de evolução da produção ficou em<br />
51,6 pontos acima da linha divisória de 50 pontos que separa queda de alta da produção na comparação com o mês anterior.
Curtas & Novidades<br />
Madeira<br />
em debate<br />
Foto: divulgação<br />
O vídeo do debate pode ser<br />
acessado através do QR Code:<br />
O cenário de crescimento do setor da construção tem aberto<br />
portas para novas tecnologias. A construção com madeira tem ganhado<br />
mercado pelo seu processo de industrialização e pelas facilidades<br />
que pode trazer ao canteiro de obra. O tema foi amplamente<br />
abordado pela CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção),<br />
durante o XCVI ENIC (Encontro Nacional da Indústria da Construção),<br />
promovido pela entidade em abril. Segundo a arquiteta da<br />
Urbem, Ana Belizário, a madeira é um elemento que tem ganhado<br />
adesão no mercado, pois é um produto que está deixando de ser<br />
visto como algo diferente e começa a ser adotado como mais um<br />
material da construção, que vai contribuir com concreto e aço, para<br />
edifícios com menos carbono. “É um sistema inovador, mas é uma<br />
tendência que vem para ficar”, apontou Ana. Apesar de o mercado<br />
já estar mais maduro em relação ao tema, o maior desafio tem<br />
sido gerar grande escala para o elemento. “Estamos trabalhando o<br />
aculturamento desse mercado. Quando falamos em industrialização<br />
do processo construtivo, falamos sobre velocidade da obra, mais<br />
limpa, silenciosa e menor prazo”, completou Ana.<br />
12<br />
Novidade<br />
no setor<br />
O segmento do compensado plastificado para formas<br />
de concreto, produto amplamente utilizado pelo<br />
setor da construção civil, conta a partir de agora com<br />
um programa de certificação da qualidade do produto<br />
que tem a Abimci (Associação Brasileira da Indústria de<br />
Madeira Processada Mecanicamente) como entidade<br />
gestora, a ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)<br />
como órgão certificador e o Instituto Senai de<br />
Tecnologia em Madeira e Mobiliário como laboratório<br />
que realiza os ensaios do produto. O PSQ – Compensado<br />
Plastificado foi desenvolvido pela Abimci com o<br />
objetivo de levar ao mercado, o produto com qualidade<br />
e desempenho comprovado, de acordo com a norma técnica ABNT NBR 1<strong>70</strong>01 – Compensado Plastificado: Requisitos e métodos de<br />
ensaios. Paulo Pupo, superintendente da Abimci, explica que o programa está sendo iniciado de uma forma muito positiva e já conta<br />
com a adesão e a participação das principais empresas fabricantes do produto, que representam importante parcela da produção e<br />
do mercado. “Temos convicção que a representatividade do programa tende a crescer com a compreensão das vantagens do uso<br />
do produto certificado pelo mercado da construção civil”, destaca Paulo. As empresas participantes do programa já estão realizando<br />
ensaios laboratoriais de seus produtos, atestando que eles estão dentro dos requisitos de desempenho exigidos pela norma técnica.<br />
“O segmento já entregava ao setor da construção civil produtos de alta qualidade, mas que agora passam a contar com a chancela de<br />
um Programa de Certificação”, avaliou Paulo.<br />
Foto: divulgação
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14<br />
Curtas & Novidades<br />
Controle total<br />
Já estão no ar duas novas ferramentas digitais criadas<br />
pela FIERGS (Federação das Indústrias do Estado do<br />
Rio Grande do Sul). A apresentação da Indústria de Benefícios<br />
e do Portal da Indústria Gaúcha foi feita a presidentes<br />
de sindicatos industriais filiados à FIERGS em um<br />
almoço na sede da entidade com o presidente Gilberto<br />
Porcello Petry. “Estamos apresentando o Portal da Indústria<br />
e o Indústria de Benefícios para fortalecer os sindicatos<br />
e seus associados. São iniciativas da FIERGS para<br />
a geração de negócios na indústria gaúcha e fomento<br />
ao associativismo”, destacou Gilberto.<br />
A plataforma Indústria de Benefícios, idealizada<br />
pela UNISIND (Unidade de Desenvolvimento Sindical)<br />
da FIERGS, é destinada exclusivamente às empresas<br />
associadas aos sindicatos industriais filiados à federação<br />
e ao CIERGS (Centro das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul), com acesso gratuito. A outra novidade, o Portal da Indústria<br />
Gaúcha, encabeçado pelo CONASE (Conselho de Articulação Sindical e Empresarial), em parceria com a UNISIND, tem como origem<br />
conceitual básica o antigo Cadastro Industrial da FIERGS. Chega em um ambiente moderno e atual uma plataforma digital de<br />
fácil acesso e rápida resposta na busca de empresas, produtos e serviços. O objetivo é conectar as indústrias gaúchas, aproximá-<br />
-las das entidades do Sistema FIERGS, entregando soluções e conteúdos direcionados de acordo com as necessidades. Também<br />
disponibiliza um mapa de negócios com localização por município ou região, permitindo pesquisar por densidade de potenciais<br />
parceiros. “As duas plataformas têm como objetivo impulsionar negócios, facilitar a aquisição de insumos, produtos e serviços, e<br />
conectar as indústrias gaúchas”, reforça Gilberto.<br />
Foto: divulgação<br />
Economia<br />
em alta<br />
Foto: divulgação<br />
A CNI (Confederação Nacional da Indústria) projeta que, neste ano,<br />
a economia brasileira vai crescer 2,1% em relação ao ano passado e o<br />
PIB (Produto Interno Bruto) da indústria será de 0,6%, com queda de<br />
0,9% na indústria de transformação. Os dados são do Informe Conjuntural<br />
– 2º trimestre de 2023, e mostram uma desaceleração em relação<br />
a 2022, com um quadro particularmente desafiador para a indústria e<br />
para as atividades do varejo mais sensíveis ao crédito.<br />
De acordo com o gerente de análise econômica da CNI, Marcelo<br />
Azevedo, é preciso ter cautela ao analisar o crescimento do PIB do Brasil<br />
em 2,1%. Esse percentual reflete a expectativa de aumento de 13,2%<br />
do PIB da agropecuária neste ano, no entanto, a indústria e os serviços<br />
desaceleraram, o que mostra uma economia menos saudável do que<br />
a desejada. Marcelo aponta que a expansão de 2,1% é relevante, mas<br />
se isolarmos o resultado da agropecuária, o ritmo de crescimento do<br />
Brasil desacelerou. “A indústria enfrenta os efeitos dos juros altos, com restrição no crédito bancário, o que vemos penalizar tanto<br />
empresários quanto consumidores. Além disso, o setor de serviços, que acumulou avanços expressivos desde 2020, também agora<br />
se encontra em movimento de desaceleração”, explica Marcelo .
*O Kit 235 Evolution não acompanha a porta.
Showroom em Destaque<br />
16<br />
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um ambiente aconchegante, belo e moderno.<br />
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show room
DANIELA CERBATTO E RAFAEL CERBATTO - EMPÓRIO ORGÂNICO<br />
Um local que aguça os sentidos e traz sabores surpreendentes.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/<br />
17<br />
DIEGO MIRANDA LEITE E ZEH PANTAROLLI - ESTAR DO COLECIONADO<br />
O ambiente valoriza a mistura do clássico com moderno, uma característica<br />
marcante dos projetos conceituais dos autores.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/
Showroom em Destaque<br />
RENATA PISANI - LOJA DE AROMAS<br />
A Loja de Aromas, onde elementos estéticos e a combinação dos<br />
revestimentos e das texturas conseguem, em conjunto, transformar<br />
a experiência do público estimulando os diversos sentidos.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/<br />
18
FLAVIA EGG BONET - ESTAR GOURMET<br />
O ambiente, que tem madeira como símbolo de aconchego, foi<br />
concebido para eventos e criações de futuras memórias afetivas.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/<br />
19<br />
MARIANA PAULA SOUZA - CAFÉ E PANETTERIA<br />
O Café e Panetteria foi pensado para receber e agregar pessoas em<br />
um ambiente com influência industrial, que mescla aconchego e<br />
modernidade, valorizando elementos naturais e o conforto dos visitantes.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/
Showroom em Destaque<br />
MARCELO LOPES - LOFT COSMOPOLITA<br />
A proposta se inspira na visão de alguém que fez do mundo sua<br />
morada e carrega consigo sua origem, abrasileirando a vida e o lar.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/<br />
20<br />
CAMILA ROCHA - SUÍTE DO BEBÊ<br />
Um ambiente seguro e confortável para o crescimento e<br />
desenvolvimento da criança desde o nascimento.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/
VIVIANE BUSCH - ESPAÇO FAMÍLIA<br />
O projeto foi pensado na interação da criança e da família com<br />
o espaço, seja no período de brincar ou em um momento mais<br />
tranquilo, como assistir a um desenho ou ouvir uma história.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/<br />
21
Showroom em Destaque<br />
YURI BINI - HUB SMART OFFICE<br />
Um ambiente sensorial organizado com o intuito de estimular os<br />
cinco sentidos e com o foco na experiência do usuário, planejado<br />
para mostrar o melhor da arquitetura aliada ao design.<br />
Crédito: Duas Fotografia/CASACOR<br />
Informações: https://casacor.abril.com.br/mostras/parana/<br />
22
Entrevista<br />
24<br />
Foto: Maura Mello
Leon Ades<br />
Nada tão novo,<br />
nada tão velho<br />
A<br />
marcenaria é uma profissão presente desde que a humanidade<br />
assim se entende. O trabalho com a madeira<br />
ajudou a construir civilizações, fabricando casas, móveis<br />
e toda sorte de utensílios para o dia a dia. Essa profissão antiga<br />
se tornou a paixão e até mesmo um estilo de vida para Leon<br />
Ades, designer de produtos que desde 2015 decidiu se dedicar a<br />
produção de móveis de madeira de maneira artesanal. O jovem<br />
que passou pela arquitetura busca inspiração em tudo que vive,<br />
sente e conhece. Leon, que nem chegou aos 30 anos sonha em<br />
fazer de seu trabalho um legado de valorização dos móveis de<br />
madeira e do trabalho da marcenaria artesanal, mas sem perder<br />
tudo que a modernidade trouxe para a profissão.<br />
25
Entrevista<br />
26<br />
Foto: Michele Minerbo<br />
Foto: Daniel Paiva Foto: Michele Minerbo<br />
Como surgiu o interesse pela madeira?<br />
Entrei na faculdade de arquitetura<br />
em 2013 muito novo, com 17 anos de<br />
idade e mesmo gostando do curso, ainda<br />
me restavam algumas dúvidas sobre<br />
dar sequência à profissão. No terceiro<br />
ano de faculdade tive curiosidade em<br />
fazer um curso de marcenaria e foi<br />
amor a primeira vista. Desde o dia que<br />
cheguei para fazer o curso, me apaixonei<br />
e desde então vivo disso. Me senti<br />
no lugar certo e na hora certa. A marcenaria<br />
tradicional, com madeira maciça<br />
surgiu como o caminho que queria seguir.<br />
Acabei por trocar o curso, saindo<br />
da arquitetura e indo para design de<br />
produto, pois queria trabalhar com a<br />
movelaria.<br />
E o desabrochar empreendedor,<br />
veio junto com o design de produto?<br />
Sim e não. Trabalhei em alguns<br />
lugares antes de decidir abrir o meu<br />
espaço e trabalhar exclusivamente<br />
com meus projetos. Trabalhei em uma<br />
empresa que fazia armações de óculos<br />
de madeira, mas não fluiu. Depois em<br />
uma empresa que montava estruturas<br />
de foodtruck, mas não era o que queria.<br />
Então surgiu a oportunidade de alugar<br />
uma bancada de marcenaria, com um<br />
valor amigável, que ainda como estudante<br />
poderia conciliar. Comecei a<br />
produzir peças para pessoas mais próximas<br />
e logo o trabalho já se pagava.<br />
Por isso, decidi expandir e ir para um lugar<br />
melhor. Desde o ano de 2020 tenho<br />
o meu lugar, exclusivo para produzir<br />
minhas peças.<br />
Pode explicar o conceito cradle-to-<br />
-cradle?<br />
Se for para traduzir ao pé da letra<br />
significa: do berço ao berço. Esse<br />
conceito está focado no sistema de<br />
uma economia circular, que o produto<br />
tenha um ciclo completo e que não vire<br />
apenas resíduo no final. Isso significa<br />
um móvel que é feito para durar por<br />
gerações e não algo descartável como<br />
nas grandes indústrias. Aplico esse conceito<br />
em todos os móveis que projeto.<br />
UM LEGADO DE<br />
VALORIZAÇÃO<br />
DO TRABALHO<br />
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33
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compensados multilaminados, painéis<br />
em medidas especiais trabalhados em<br />
processos de marchetaria, fitas de borda<br />
em lâminas naturais e multilaminados<br />
flexíveis, dentre outros produtos em<br />
madeira nobre. A empresa familiar começou<br />
com o pai dos atuais diretores, já<br />
produziu mais de 4 milhões de painéis e<br />
emprega quase uma centena de funcionários,<br />
que trabalham focados em entregar<br />
aos clientes produtos que superem<br />
expectativas a cada pedido.<br />
Lisiane Nardi Tissot, sócia-diretora<br />
comercial, relata que hoje a Bonardi trabalha<br />
com padrões muito exigentes no<br />
que tange qualidade do que sai das linhas<br />
de produção e chega até os clientes. “Se<br />
temos que escolher entre quantidade<br />
e qualidade, priorizaremos sempre o<br />
último, para garantir que nosso cliente<br />
esteja satisfeito com os painéis que produzimos”,<br />
enaltece Lisiane.<br />
A sócia conta que a ideia de produzir<br />
painéis e lâminas de alto padrão é recente<br />
e que foi de uma experimentação<br />
para uma realidade em menos de 2 anos.<br />
Surgiu para aproximar arquitetos e designers<br />
que trabalham com projetos de alto<br />
padrão para perto da empresa e oferecer<br />
soluções exclusivas para esses projetos.<br />
“Já trabalhávamos com a indústria moveleira<br />
e trazer esses profissionais para<br />
trabalhar com a Bonardi foi uma escolha<br />
muito corajosa e acertada que fizemos<br />
para elevar a imagem da marca para todo<br />
o mercado”, destaca Lisiane.<br />
Hoje a Bonardi atua em vários Estados<br />
do Brasil e também com material<br />
para exportação. Lisiane explica que a<br />
busca pela madeira natural no mercado<br />
é crescente e a Bonardi não poderia<br />
perder uma oportunidade como essa.<br />
“Hoje oferecemos um produto padrão<br />
exportação para o mercado nacional”,<br />
valoriza Lisiane. Além disso, a sócia destaca<br />
que a empresa tem trabalhado na<br />
renovação de sua marca no mercado e<br />
na proximidade com o grande público.<br />
“Realizamos um processo completo de<br />
rebranding e um forte investimento em<br />
marketing. Foi criada uma nova logo,<br />
mudamos nossa comunicação interna e<br />
externa para criar um nova cultura dentro<br />
da empresa”, complementa Lisiane.<br />
INDÚSTRIA<br />
Gianpaulo Nardi, diretor geral, conta<br />
que hoje a Bonardi trabalha com foco nos<br />
painéis revestidos com madeiras importadas,<br />
como carvalho e nogueira. Segundo<br />
Gianpaulo, a Bonardi atende clientes<br />
em todo país e já iniciou atividades de<br />
exportação. “Levamos hoje nossas lâminas<br />
para empresas que buscam o alto padrão,<br />
com lâminas naturais e compostas,<br />
focando sempre na excelência do nosso<br />
produto”, ressalta Gianpaulo.<br />
Para ele, um dos grandes diferenciais<br />
da Bonardi em relação a outras empresas<br />
do ramo está na personalização dos painéis.<br />
Segundo o diretor geral, a Bonardi<br />
trabalha com o padrão de lâmina que<br />
o cliente escolher, desenvolvendo um<br />
produto de acordo com o projeto solicitado.<br />
“Como dito pela Lisiane, focamos<br />
na qualidade, e muitas vezes isso implica<br />
na produção de algo especifico e único”,<br />
relata Gianpaulo.<br />
“SE TEMOS QUE<br />
ESCOLHER ENTRE<br />
QUANTIDADE<br />
E QUALIDADE,<br />
PRIORIZAREMOS<br />
SEMPRE O ÚLTIMO,<br />
PARA GARANTIR<br />
QUE NOSSO CLIENTE<br />
ESTEJA SATISFEITO<br />
COM OS PAINÉIS QUE<br />
PRODUZIMOS”<br />
LISIANE NARDI TISSOT,<br />
SÓCIA-DIRETORA<br />
COMERCIAL DA BONARDI<br />
Foto: Guilherme Rocha de Oliveira - Mostra Artefacto - Arquiteto Luiz Mori
Foto: Guilherme Rocha de Oliveira - Mostra Artefacto - Arquiteto Luiz Mori
Wood Frame<br />
38<br />
NORMA WOOD<br />
FRAME APROVADA<br />
NA ABNT<br />
O SISTEMA<br />
CONSTRUTIVO<br />
INDUSTRIALIZADO<br />
WOOD FRAME É UMA<br />
SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL<br />
PARA CONTRIBUIR<br />
COM A DIMINUIÇÃO DO<br />
DÉFICIT HABITACIONAL<br />
BRASILEIRO E<br />
AUMENTAR O LEQUE<br />
DE OPÇÕES NA<br />
CONSTRUÇÃO CIVIL<br />
Fotos: divulgação<br />
A<br />
pós 7 anos de trabalhos técnicos<br />
intensos, a norma de edificações<br />
em light wood frame<br />
foi publicada pela ABNT (Associação<br />
Brasileira de Normas Técnicas). A publicação<br />
do texto marca oficialmente um<br />
importante passo para a consolidação<br />
do uso do sistema construtivo industrializado<br />
e sustentável no Brasil.<br />
Juliano Vieira de Araujo, presidente<br />
da Abimci (Associação Brasileira da Indústria<br />
de Madeira Processada Mecanicamente),<br />
destaca que a publicação da<br />
norma é uma conquista muito importante<br />
para o setor industrial madeireiro<br />
e todos os elos envolvidos na cadeia<br />
produtiva da construção brasileira.<br />
“Agora, outros desafios precisam ser<br />
vencidos para que o sistema construtivo<br />
em wood frame ganhe escala, como<br />
o desenvolvimento de ações coordenadas<br />
para estimular o desenvolvimento<br />
de políticas públicas para o uso do<br />
sistema no Brasil, bem como, a inclusão<br />
nas linhas de financiamentos oficiais”,<br />
pondera Juliano.<br />
O presidente da Abimci destaca ainda<br />
que o sistema wood frame, além de<br />
propiciar vantagens construtivas como<br />
a redução do tempo de execução das<br />
obras, a redução de resíduos, a economia<br />
de energia, oportuniza ganhos<br />
ambientais. Para Juliano, a construção<br />
de casas com madeira, utilizando o<br />
sistema wood frame é potencialmente<br />
sustentável, porque a matéria-prima<br />
utilizada no sistema construtivo é proveniente<br />
prioritariamente de florestas
Coluna<br />
Pobre<br />
BRASIL<br />
Foto: divulgação<br />
Waldemar Vieira Lopes<br />
Consultor florestal e diretor da<br />
LSS-Lopes Serviços e Soluções<br />
Contato: waldemarvieiralopes@terra.com.br<br />
“A HISTÓRIA ROUBADA POR NARRATIVAS DA<br />
ESQUERDA MANIQUEÍSTA E A IMPLANTAÇÃO DO<br />
RETROCESSO ATRAVÉS DO MEDO”<br />
40<br />
N<br />
osso país está profundamente<br />
doente e o remédio para continuidade<br />
da cura esteve a um<br />
apertar de teclas, porém, não tivemos<br />
dedos suficientes para acioná-las. Não<br />
é de hoje que o país está em risco, cuja<br />
doutrinação de uma geração o coloca<br />
em permanente amnésia, posto que lá<br />
pelos anos 60 essa turma tentou tomar<br />
o país na mão grande, cujos líderes são<br />
os mesmos e tentavam implantar uma<br />
sucursal da China e Cuba no Brasil; contudo<br />
foram rechaçados do país e passaram<br />
a treinar táticas de guerrilhas no<br />
exterior; se insurgindo novamente anos<br />
depois através de atividades terroristas<br />
que buscavam criar o caos, promovendo<br />
toda sorte de barbáries, assaltando<br />
bancos, assaltando residências, sequestrando<br />
pessoas e aviões, executando<br />
os próprios amigos insurgentes, executando<br />
pessoas de bem, executando<br />
militares através da guerrilha urbana<br />
e abrindo uma filial amazônica travestidos<br />
de bons modos para amealhar<br />
camponeses à sua causa, aliando-se a<br />
grileiros para atacar outros brasileiros<br />
que buscavam melhores oportunidades<br />
ao adquirirem terras naqueles rincões<br />
e, foram perseguidos pela “Guerrilha<br />
Campesina”, formada pela mesma horda<br />
que perpetrara atrasos ao país anos<br />
anteriores, havendo relatos de que<br />
após a prisão do guerrilheiro ¨Geraldo¨,<br />
um menino foi condenado pelo tribunal<br />
facínora ao qual o mesmo pertencia,<br />
julgado como traidor do povo, sendo<br />
morto com requintes de crueldade, mutilado<br />
na frente da família a golpes de<br />
facão (cortaram suas orelhas, depois<br />
as mãos, os pés, as pernas) e esse adolescente<br />
era um camponês de apenas<br />
17 anos, filho de um dos mateiros que<br />
auxiliavam o exército brasileiro.<br />
O crime imputado foram denúncias<br />
de que servira como guia aos militares<br />
em operação naquela área, o que restou<br />
incomprovado.<br />
Vivemos o caos principalmente de<br />
1968 e 1978, período de vigência do<br />
controle, com mais sequestros, atos<br />
terroristas e pânico a toda a população<br />
e, aos poucos o governo militar foi diminuindo<br />
a pressão sobre os movimentos<br />
comunistas, até a abertura total,<br />
que foi vendida como ampla, geral e<br />
irrestrita.<br />
Mais tarde se constatou que uma<br />
vez reinstalados no poder, a esquerda<br />
extremista criou “Comissões da Verdade”,<br />
mas funcionando como “Comissões<br />
da Mentira”, recontando histórias<br />
criadas em ambientes universitários capitaneados<br />
por professores Marxistas e<br />
destruindo a verdadeira história do que<br />
de fato ocorreu, quando tentaram a<br />
todo custo roubar nossa liberdade.<br />
Com o perdão governamental;<br />
aos poucos toda a esquerda que se<br />
refugiara no exterior, sustentada por<br />
fundações que hoje conhecemos como<br />
globalistas, voltou ao nosso país, tendo<br />
iniciado a construção de diretrizes para<br />
tomada do poder.<br />
Como foram derrotados pelas armas,<br />
começaram a destruir mentes da<br />
geração que lhe era acessível, através<br />
da catequização Marxista em nossas<br />
escolas, com ênfase maior em nossas<br />
universidades, tendo como base doutrinária<br />
Paulo Freire e Antonio Gramsci.<br />
O princípio da divisão no país foi<br />
implementado com a criação do Movimento<br />
dos Trabalhadores Sem Terra,<br />
Movimento dos Sem Teto, Estatuto<br />
da Criança e do Adolescente, Criação<br />
de Cotas Raciais, Exacerbação de Movimentos<br />
Feministas, Implementação<br />
da discussão emocional de LGBT´s,<br />
Quilombolas e outras minorias, eliminação<br />
do sentimento pátrio, destruição<br />
da família, destruição da religiosidade<br />
através de um estado laico e, sem<br />
responsabilidade de ser o guardião da<br />
moral e bons costumes, implementando<br />
toda sorte de divisão e ódio, com<br />
objetivo da criação do estado mediador<br />
e tutelador, em um crescente funcionando<br />
como supridor de todas as<br />
necessidades de um povo, tanto física<br />
como mentalmente, anestesiando o<br />
raciocínio analítico de grande parte<br />
da população e mergulhando o país<br />
à total submissão do Estado, em uma<br />
discussão emocional infindável, alijado
dos sentimentos propositivos comuns<br />
ao outrora nacionalismo que sempre<br />
nos uniu.<br />
Hoje temos famílias destruídas por<br />
minorias que dela fazem parte e se julgam<br />
detentoras de toda a sapiência do<br />
mundo, cegas e surdas à sua origem,<br />
vez que receberam tudo de mão beijada,<br />
nada fizeram, nada conquistaram,<br />
vivendo como verdadeiros zumbis, sem<br />
limites e que nada anseiam, contentando-se<br />
em ser contrários aos princípios<br />
da moral, ética, bons costumes e valores<br />
familiares, caminhando a passos largos<br />
para lugar nenhum, submetendo-se<br />
a uma arrogância ideológica comunista<br />
e autoritarismo político que pela própria<br />
essência é um gerador de problemas<br />
pendentes de solução ad-eternum,<br />
alicerçando um projeto de poder.<br />
Postado à frente de um grande<br />
precipício, aí está o nosso Brasil, pronto<br />
para dar um passo avante e assim desfalecer<br />
na mão de déspotas ditatoriais,<br />
enterrando de vez seu orgulho de ser,<br />
prostrando-se à corruptos detratores<br />
do sentimento pátrio, da família, da<br />
moral e dos bons costumes.<br />
Pobre Brasil de tantas glórias, cadê<br />
tua grandeza de ser?<br />
Posto que lamentavelmente hoje<br />
convivemos com a falência do Estado<br />
brasileiro, pela subversão da realidade<br />
ao eleger como presidente um ex-<br />
-presidiário condenado por corrupção,<br />
unindo forças antagônicas com o objetivo<br />
de lotear o país segundo seus<br />
interesses, aliadas a uma justiça parcial<br />
travestida de condões democráticos e,<br />
oferendo metaforicamente pão e circo<br />
através de picanhas e cervejas que jamais<br />
chegarão ao seu destino.<br />
Tristeza maior perceber que a balança<br />
da justiça tem pesos diferentes<br />
dependendo de onde é colocada a<br />
carga, corroborando com o alto custo<br />
administrativo para empregar derrotados<br />
nas eleições, pertencentes ao consórcio<br />
das diversas vertentes de apoio,<br />
oriundos em grande parte de estados<br />
condenados à miséria eterna, verdadeiros<br />
cowboys que ajudaram a passar<br />
a boiada, levando o país à condição de<br />
uma república de bananas, cujas tetas<br />
serão insuficientes para tanta gente e<br />
pior, mancomunada com uma imprensa<br />
lacradora, responsável pela disseminação<br />
de inverdades durante todo o período<br />
pré-eleitoral e comprometida em<br />
renovar esforços para colocar um véu<br />
escuro sobre situações que advirão.<br />
A cada dia que passa, mais se cristaliza<br />
a inércia governamental, transparecendo<br />
mesmo a olhos pouco atentos<br />
a falta de rumo, com a falta de políticas<br />
necessárias que levem o país ao lugar<br />
de destaque compatível com suas riquezas<br />
e que possa refletir em inserção<br />
social e renda para o Brasil como um<br />
todo, com ênfase na Amazônia, onde<br />
mais de 25 milhões de brasileiros, vivem<br />
com carências de toda a ordem, dormindo<br />
sobre riquezas e acordando com<br />
fome física e emocional, por terem sido<br />
erroneamente eleitas como expiadores<br />
da irresponsabilidade global.<br />
Não basta criticar, é imprescindível<br />
que discutamos o arcabouço das mudanças<br />
necessárias nas áreas de saúde,<br />
ensino profissionalizante, utilização dos<br />
fantásticos recursos dos quais dispomos<br />
com ênfase no conhecimento científico<br />
e técnico, posto que responsabilidade<br />
ambiental não reside apenas na<br />
Amazônia, mas na falta de saneamento<br />
básico, combate à criminalidade e na<br />
irresponsabilidade extrema com que<br />
os críticos de ar condicionado que mal<br />
utilizam os recursos dos quais dispõem<br />
e, insistem em transferir sua mitigação<br />
a quem carece de acesso mínimo a<br />
qualquer iniciativa de progresso, saúde,<br />
conhecimento, inclusão social e renda.<br />
Acorda Brasil, discuta Brasil, muda<br />
Brasil, cresça em Cultura, cresça em Conhecimento,<br />
invista em Planejamento<br />
sem se curvar e ser submisso a inúmeros<br />
países que têm telhado de vidro<br />
por jamais terem feito a lição de casa<br />
e, sorrateiramente tentam espiar a sua<br />
irresponsabilidade à custa da imposição<br />
de miséria a quem pode dar um salto<br />
qualitativo a partir do uso responsável<br />
dos recursos que lhes são disponíveis.<br />
Navegamos em águas turbulentas<br />
e somos um barco à deriva, cujo timoneiro<br />
desconhece princípios básicos de<br />
navegação e pior, tampouco ler a carta<br />
marítima nunca foi e jamais será a sua<br />
praia.<br />
Já podeis, da Pátria filhos. Ver contente<br />
a mãe gentil; Já raiou a liberdade;<br />
no horizonte do Brasil. A esperança ainda<br />
não jaz, mas padece na UTI, de onde<br />
esperamos saia daqui a pouco mais de<br />
três longos anos.<br />
Foto: divulgação<br />
41
Construção<br />
Madeira<br />
na construção<br />
Fotos: divulgação<br />
42
Conheça sobre a utilização de<br />
madeira na engenharia civil<br />
43<br />
A<br />
madeira consiste em um dos<br />
materiais de construção mais<br />
antigos da história humana<br />
com especulações de seu uso há mais<br />
de 10 mil anos. Na Europa, a longhouse<br />
neolítica é um dos grandes exemplos<br />
do uso desse material para fins habitacionais.<br />
Espalhando-se por todo o<br />
norte europeu com as culturas nórdicas<br />
devido a capacidade de conforto<br />
térmico, sofrendo os aprimoramentos<br />
na concepção do desenvolvimento<br />
das ferramentas a partir da utilização<br />
de metais como o cobre, o bronze e o<br />
ferro. Outro exemplo da utilização da<br />
madeira encontra-se na parte oriental<br />
do globo com as culturas japonesa<br />
e chinesa, esta formou gerações de<br />
construtores os quais registraram seus<br />
métodos construtivos e contribuíram<br />
para a manutenção de uma arquitetura<br />
única em todo o mundo até que fossem<br />
influenciados pelos métodos construtivos<br />
típicos da cultura ocidental.<br />
Com o passar dos tempos e a<br />
necessidade de construções mais<br />
resistentes, o uso da madeira passou<br />
a ser secundária dentro dos sistemas<br />
estruturais, unindo-se às composições<br />
de adobe, tijolos e pedras. A partir da<br />
Revolução Industrial, a descoberta do<br />
cimento Portland e a melhoria na trabalhabilidade<br />
dos metais consolidaram<br />
o domínio do sistema construtivo independente<br />
em concreto armado devido<br />
à sua capacidade de resistência mecânica<br />
e de deterioração no tempo.<br />
No entanto, em consequência das<br />
mudanças climáticas enfrentadas pela<br />
humanidade atualmente, a busca por<br />
materiais sustentáveis e de menor<br />
impacto ambiental tem aumentado,<br />
tendo a madeira um papel protagonista<br />
nesse cenário por ser um material<br />
natural, renovável e de fácil trabalhabilidade.<br />
Além do mais, o uso racional da<br />
madeira nas construções proporciona<br />
melhor aproveitamento energético se<br />
comparado a outros materiais como<br />
aço e concreto.
Construção<br />
44<br />
Por conta da evolução tecnológica<br />
industrial desenvolvida, pontos considerados<br />
críticos ao se trabalhar com a<br />
madeira na construção civil puderam<br />
ser aprimorados ou amenizados; o<br />
surgimento da madeira engenheirada<br />
garante o aproveitamento de todas<br />
as potencialidades do material nas<br />
suas diversas aplicações e variedades.<br />
Além disso, em contrapartida ao senso<br />
comum brasileiro, grandes elementos<br />
de madeira apresentam um ótimo comportamento<br />
estrutural em situações de<br />
incêndio e, com a realização de inspeções<br />
periódicas e manutenções preventivas<br />
corretas asseguram às estruturas<br />
de madeira duração por gerações.<br />
A madeira pode ser utilizada em diversos<br />
tipos de construção, desde grandes<br />
edifícios comerciais a habitações<br />
residenciais, além dos seus usos mais<br />
popularizados no cenário brasileiro<br />
como partes secundárias da estrutura<br />
(caibros e terças) ou com fins decorativos.<br />
Alguns de seus usos são: estrutura<br />
principal e telhados; estrutura temporária<br />
e decoração.<br />
LEGALIZADA OU CERTIFICADA?<br />
A madeira legalizada confere apenas<br />
a permissão de extração de espécies<br />
nativas provenientes do órgão ambiental<br />
competente com seus devidos<br />
encargos legais e tributários, estando<br />
sujeita muitas vezes a irregularidades<br />
ligadas à dificuldade de fiscalização.<br />
Já a madeira certificada é aquela<br />
cujo aspecto social, trabalhista do local
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Economia<br />
48<br />
BRASIL<br />
PELO MUNDO<br />
Fotos: divulgação<br />
Q<br />
ual o perfil das empresas<br />
exportadoras no Brasil? O<br />
que, para onde e por quanto<br />
tempo exportam? Diante desse cenário,<br />
quais vantagens, obstáculos e<br />
oportunidades podem ser observados<br />
no horizonte também para a indústria<br />
brasileira do mobiliário? Para responder<br />
a estas perguntas, primeiro é<br />
fundamental entender a dinâmica das<br />
atuais empresas exportadoras no país.<br />
Nesse sentido, o MDIC (Ministério do<br />
Desenvolvimento, Indústria, Comércio<br />
e Serviços), por intermédio do Governo<br />
Federal, acaba de divulgar um estudo<br />
abrangente sobre: Perfil das Firmas Exportadoras<br />
Brasileiras – Um Panorama.<br />
Os resultados do levantamento,<br />
que é inédito, lançam luz sobre a realidade<br />
das empresas brasileiras que atuam<br />
no comércio exterior e fornecem<br />
informações estratégicas para estimular<br />
e ampliar a participação do Brasil no<br />
mercado global, que podem e devem<br />
refletir também sobre as indústrias de<br />
móveis e colchões no país.<br />
O estudo revelou um cenário ainda<br />
limitado para as exportações brasileiras,<br />
com apenas 1% das empresas nacionais<br />
comercializando seus produtos<br />
para o exterior. Esse número representa<br />
aproximadamente 25 mil firmas<br />
com acesso ao mercado internacional.<br />
Porcentagem similar à de outros países<br />
em desenvolvimento, mas significativamente<br />
menor se comparada às economias<br />
desenvolvidas. O que aponta<br />
para oportunidades de expansão para<br />
a indústria brasileira, rica em recursos<br />
materiais, além de capaz de atuar em<br />
paridade técnica e criativa, mas que<br />
ainda sofre com obstáculos que limitam<br />
seu desenvolvimento no mercado<br />
interno e externo.<br />
CULTURA DE EXPORTAÇÃO<br />
Um dos principais desafios, como<br />
observado pelo presidente da ABIMÓ-<br />
VEL (Associação Brasileira das Indústrias<br />
do Mobiliário), Irineu Munhoz, é o<br />
sistema tributário ultrapassado e com-
49<br />
ANÁLISE DO PODER PÚBLICO APRESENTA<br />
PANORAMA SOBRE O MERCADO DE<br />
EXPORTAÇÕES BRASILEIRAS<br />
plexo no Brasil, que impõe uma carga<br />
financeira elevada e burocracia excessiva<br />
em diversos processos, inclusive<br />
na inserção internacional das empresas<br />
locais. Além disso, o baixo investimento<br />
e incentivo à pesquisa e inovação<br />
também aparece como outro fator<br />
limitante. Barreiras tarifárias, entraves<br />
logísticos e de infraestrutura, além da<br />
falta de uma cultura exportadora forte<br />
e consolidada no país, também são<br />
obstáculos significativos à internacionalização<br />
das indústrias brasileiras.<br />
Dessa forma, muitos ainda são os<br />
desafios a serem superados. Segundo o<br />
estudo do MDIC, a probabilidade média<br />
de uma empresa começar a exportar<br />
é de apenas 1% desde sua abertura até<br />
10 anos de funcionamento. Empresas<br />
maiores, com mais de 250 empregados,<br />
apresentam probabilidade de 22% de<br />
conquistar o mercado externo em sua<br />
primeira década de existência.<br />
Em média, os negócios têm aproximadamente<br />
65% de chance de sobreviver<br />
no mercado externo após o primeiro<br />
ano de exportação. As chances<br />
de sobreviver por 2 anos são de 53%,<br />
e diminuem gradativamente, até uma<br />
chance de 29% em manter as exportações<br />
ativas por 11 anos. De maneira geral,<br />
quanto maior a empresa, maiores<br />
também as chances de sobrevivência<br />
no mercado exportador. Outro ponto é<br />
que a maior parte das empresas exporta<br />
de maneira irregular: os períodos de<br />
exportação consecutiva e ininterrupta<br />
possuem uma duração mediana de 3<br />
anos, um tempo relativamente curto,<br />
mas em linha com a evidência internacional.<br />
Esses percalços vão de encontro ao<br />
fato de que empresas que exportam<br />
tendem a pagar salários mais altos e<br />
empregam uma proporção maior de<br />
trabalhadores qualificados, ou seja,<br />
exercem impacto positivo em toda a<br />
sociedade e economia. O MDIC mostrou<br />
que o prêmio salarial pago pelas<br />
empresas exportadoras varia de 36% a<br />
124%, dependendo do setor de ativida-
Economia<br />
50<br />
de da empresa. A abrangência dessas<br />
exportações também conta: em 2020,<br />
o salário médio ofertado por firmas<br />
que exportaram para os EUA (Estados<br />
Unidos da América) e para a UE (União<br />
Europeia), por exemplo, foram respectivamente<br />
25% e 23% maiores do que o<br />
de empresas que direcionaram sua produção<br />
apenas para o Mercosul.<br />
Com relação à sua distribuição regional,<br />
as firmas exportadoras do Brasil<br />
localizam-se em poucas unidades da<br />
federação do país. Em 2020, os Estados<br />
de São Paulo e do Rio Grande do Sul<br />
concentravam 54% das firmas exportadoras<br />
brasileiras. Em contrapartida, as<br />
exportadoras localizadas nas regiões<br />
norte, nordeste e centro-oeste possuíam,<br />
nesse mesmo ano, em média 30%<br />
mais empregados do que as estabelecidas<br />
no sul e sudeste. O que pode se<br />
justificar, entre outros motivos, pelo<br />
fato de que o percentual de firmas que<br />
exportaram a países do Mercosul foi<br />
quase 2,5 vezes maior nas regiões sul<br />
e sudeste do que nas demais regiões<br />
do país.<br />
NOVAS SOLUÇÕES<br />
Apesar disso, constatou-se que<br />
a maior parte (61%) das empresas<br />
brasileiras que atualmente exportam<br />
realizam negócios apenas na América<br />
Latina. Isso ressalta a importância da<br />
integração regional, beneficiando-se<br />
das vantagens geográficas e culturais,<br />
além das tarifas mais baixas, fruto de<br />
acordos comerciais na região, tal qual<br />
o Mercosul. Afinal, as tarifas médias<br />
impostas pelos parceiros comerciais<br />
são de fato um fator determinante na<br />
escolha dos mercados de exportação.<br />
Economias que impõem tarifas mais<br />
altas têm menos chances de serem exploradas<br />
pelas empresas brasileiras.<br />
Apesar da maior participação,<br />
no entanto, é interessante observar<br />
que o avanço das exportações para<br />
o Mercosul foi modesto nos últimos<br />
anos, apenas 2% entre 2018 e 2020. Enquanto<br />
isso, observou-se um aumento<br />
significativo no número de empresas<br />
exportando para a China (24% de crescimento),<br />
EUA (21% de crescimento) e<br />
União Europeia (16% de crescimento)<br />
no mesmo período.<br />
Fator que demonstra, entre outras<br />
possibilidades, a eficiência de acordos<br />
comerciais e da abertura de novos<br />
mercados para além da região latino-<br />
-americana, a partir, por exemplo, de<br />
programas setoriais de incentivo às<br />
exportações, como o Projeto Setorial<br />
Brazilian Furniture, iniciativa da ABI-<br />
MÓVEL e da ApexBrasil (Agência Brasileira<br />
de Promoção de Exportações e<br />
Investimentos), que tem por objetivo<br />
incrementar a participação da indústria<br />
brasileira do mobiliário no mercado<br />
internacional por meio de um conjunto<br />
de ações estratégicas, tendo como<br />
base os pilares da sustentabilidade, da<br />
competitividade e do design integrado<br />
à indústria.<br />
Atualmente, o projeto conta com a<br />
participação de mais de 150 empresas<br />
e segue recebendo novos associados,<br />
que possuem acesso a informações de<br />
Inteligência Comercial e Competitiva,<br />
Feiras e Missões Comerciais Internacionais,<br />
Projeto Comprador, Projeto<br />
Imagem, Programa Design Brasil +<br />
Indústria, o SIMB (programa de sustentabilidade),<br />
entre outras inúmeras<br />
atividades dentro e fora do país.<br />
DESAFIO EMPRESARIAL<br />
Sexta maior produtora de móveis<br />
no mundo, a indústria moveleira nacional<br />
é composta por mais de 17,1<br />
mil empresas, tendo produzido 411,3<br />
milhões de peças de móveis e colchões<br />
em 2022, gerando uma receita de R$
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A busca pela qualidade na produção e o olhar sempre atento ao<br />
design garantem soluções que agregam valor e estilo às residências.
Aqui tem Madeira<br />
54<br />
Foto: Rafael Renzo
Madeira<br />
na decoração<br />
UTILIZAR AS CORES CORRETAS EM UM<br />
AMBIENTE DESTACA A PRESENÇA DA MADEIRA<br />
EM MÓVEIS E OUTROS OBJETOS DE DECORAÇÃO<br />
55<br />
J<br />
á teve a impressão de algo que<br />
se destaca no ambiente, mesmo<br />
que não tenha cores vivas ou<br />
vibrantes? Isso é fruto de um bom trabalho<br />
de planejamento e execução da<br />
arquitetura e da decoração. A escolha<br />
de cores para o ambiente tem o poder<br />
de valorizar a decoração ou escondê-la.<br />
A arquiteta Aiê Tombolato compartilha<br />
suas dicas para utilizar cores sem medo<br />
na hora de decorar. Ou nesse caso,<br />
fugir das cores e trabalhar com o chamado<br />
off white, que deixa o ambiente<br />
local leve e pacífico.
Aqui tem Madeira<br />
56<br />
Foto: Julia Ribeiro<br />
Aiê explica, mostrando exemplos<br />
de seus próprios projetos, de como a<br />
escolha de uma cor considerada coringa<br />
pode transformar o espaço e trazer<br />
vida através da decoração. Apesar de<br />
muitas pessoas terem receio de utilizar<br />
tonalidades próximas ao branco em<br />
suas composições, por considerarem<br />
muito minimalista ou então, desafiadoras<br />
de higienizar, o off white tem se<br />
tornado uma opção certeira na hora de<br />
decorar com pureza e simplicidade.<br />
Antes de mais nada, vale ressaltar,<br />
que o off white está apenas próximo<br />
do branco, mas não pode-se confundir.<br />
Primeiramente, essa tonalidade<br />
traz a sensação de aconchego que o<br />
branco puro não traz por não ser tão<br />
chapado. Além disso, ele contrasta<br />
muito bem com tons mais escuros ou<br />
amadeirados, que é a proposta da arquiteta.<br />
“Particularmente, possuo um<br />
apreço muito grande pelas tonalidades<br />
mais neutras, como o off white. Amo<br />
utilizar outras cores mais potentes e<br />
vívidas quando o projeto permite, mas,<br />
devo admitir que me sinto muito mais<br />
confortável com as cores mais claras e<br />
suaves”, explica Aiê.<br />
Segundo a arquiteta, a procura pelo<br />
off white é crescente no ramo da decoração,<br />
principalmente quando se trata<br />
de ambientes que exigem uma composição<br />
repleta de neutralidade. Para Aiê,<br />
a cor não deixa de ser uma tendência,<br />
apesar do seu modo de uso ter evoluído<br />
conforme o tempo foi passando.<br />
Outrora, foi bastante utilizado como<br />
protagonista em diversos projetos,<br />
contudo, hoje em dia é uma opção bastante<br />
cogitada como plano de fundo<br />
para outros objetos. O off white é uma<br />
boa escolha para deixar o ambiente<br />
mais natural e nesse caso, combinar<br />
perfeitamente com a madeira que já<br />
traz a natureza e o aconchego em sua<br />
essência. Assim sendo, a utilização<br />
dessa cor, devido a sua versatilidade, é<br />
possível mesclar a cor com diferentes<br />
texturas, estampas e cores, resultando<br />
em ambientes incríveis em qualquer<br />
cômodo.<br />
Foto: Julia Ribeiro Foto: Julia Ribeiro
Agenda<br />
Agosto 2023<br />
EXPOMÓVEL<br />
Data: 17 a 19<br />
Local: Caruaru (PE)<br />
Informações: https://expomovel.com.br/<br />
Criado para gerar oportunidades de negócios, o formato de feira é totalmente voltado<br />
para otimizar e aproximar pessoas, unindo em um só lugar, as melhores marcas do setor<br />
moveleiro, ampliando parcerias e gerando oportunidades de atualização e network. A<br />
Expomóvel se transformou, ao longo dos anos, em uma eficiente forma de apresentação<br />
de produtos e empresas para o mercado moveleiro. Sempre inovando na criação de novas<br />
oportunidades com a participação de indústrias, lojistas, atacadistas, clientes e representantes,<br />
o evento está crescendo em público, estrutura, abrangência pelo Brasil e impacto<br />
no desenvolvimento regional.<br />
FIMMA CONEXÕES<br />
Data: 28 a 31<br />
Local: Bento Gonçalves (RS)<br />
Informações: https://fimma.com.br/<br />
Uma sólida caminhada de 30 anos trabalhando incansavelmente para o desenvolvimento<br />
da cadeia produtiva da madeira e móveis em todo o Brasil, oportunizando a geração de negócios<br />
significativos entre expositores e visitantes. Promovida pela MOVERGS (Associação<br />
das Indústrias de Móveis do Estado do Rio Grande do Sul) soma mais de três décadas de<br />
intenso trabalho em prol do fortalecimento das indústrias moveleiras do Estado. A FIMMA<br />
Conexões e Negócios é uma feira com foco comercial. Sua visitação é muito qualificada,<br />
entre os visitantes estão os tomadores de decisão das indústria de móveis, arquitetos,<br />
especificadores, designers, marceneiros, compradores internacionais oriundos de mais de<br />
30 países.<br />
Setembro 2023<br />
WMF<br />
Data: 5 a 8<br />
Local: Shanghai (China)<br />
Informações: www.woodworkfair.com/WMF23/idx/eng<br />
58<br />
A WMF (International Furniture Machinery & Woodworking Machinery Fair) é uma das<br />
exposições de máquinas para trabalho com madeira mais tradicionais da Ásia, sendo realizada<br />
desde 1986. Tendo em vista a crescente demanda por tecnologias inovadoras em<br />
toda a cadeia de fornecimento de produção de móveis e indústria de carpintaria. A WMF se<br />
tornou um evento anual e foi transferida para Shanghai, China desde 2018 para servir como<br />
uma plataforma de fonte para todo o setor industrial e um importante centro de rede para<br />
desenvolvimentos tecnológicos e ideias de negócios. A feira reunirá expositores de todo o<br />
mundo para mostrar toda a gama de equipamentos e máquinas de ponta, bem como, soluções<br />
completas para o segmento.<br />
VIETNAM WOOD<br />
Data: 20 a 23<br />
Local: HO Chi Minh (Vietnã)<br />
Informações: www.chanchao.com.tw/<br />
Em 2020, o Vietnã introduziu uma política para promover a tecnologia industrial para a<br />
Indústria 4.0 e estabelecer Fábricas Inteligentes. Na Reunião de Desenvolvimento de 2023,<br />
o Presidente da VIFOREST destacou a importância da transformação digital e estratégias<br />
de baixo carbono no desenvolvimento. Isso envolveu a colaboração com várias regiões do<br />
Vietnã para criar zonas industriais de processamento centralizado. Participantes de vários<br />
setores, como fabricantes de móveis, produtores de cozinha, operadores de serraria, fabricantes<br />
de placas, fabricantes de ferragens e componentes, comerciantes, arquitetos, construtores<br />
e designers de interiores, podem esperar descobrir as mais novas tecnologias,<br />
materiais e inovações durante o evento. O show também atrai visitantes de todo o Vietnã e<br />
países vizinhos como Camboja, China, Indonésia, Laos, Malásia, Mianmar e Cingapura.<br />
Julho 2024<br />
FORMÓBILE<br />
Data: 2 a 5<br />
Local: São Paulo (SP)<br />
Informações: https://www.formobile.com.br/pt/home.html<br />
A ForMóbile - Feira Internacional da Indústria de Móveis e Madeira, em sua nona edição<br />
confirmou a confiança da indústria moveleira. A edição de 2022, que aconteceu de 05 a 08<br />
de julho, foi marcada por um alto volume de negócios fechados, fato que reflete a potência<br />
do setor. Além do sucesso de parcerias, o número de visitantes também superou as expectativas.<br />
Mais de 50 mil pessoas passaram pelo São Paulo Expo nos quatro dias de evento,<br />
um número recorde. Nesta edição, a feira também contou com mais de 500 marcas expositoras<br />
(nacionais e internacionais), ocupando 50 mil m² (metros quadrados) do pavilhão.
VEM AÍ!<br />
04 DE DEZEMBRO - CURITIBA (PR)<br />
PATROCINADORES:<br />
ASSOCIAÇÃO DO COMÉRCIO E INDÚSTRIA DE<br />
MADEIRAS E DERIVADOS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO<br />
SERRAS E FACAS INDUSTRIAIS<br />
FEIRA INTERNACIONAL DA<br />
INDÚSTRIA DE MÓVEIS E MADEIRA<br />
www<br />
revistareferencia.com.br<br />
comercial@revistareferencia.com.br