DIVULGAÇÃOVacas na sala de ordenha da Céu Azulveitarem os recursos hídricos naturais,fizeram captação e o aproveitamentototal das águas das chuvas que caemdos telhados das construções, que sãoarmazenadas em reservatórios.As pistas de alimentação dos galpõessão lavadas diariamente com autilização das águas reaproveitadas daschuvas que, após tratamento no separadorde sólidos e lagoas de aeração,retornam para o sistema de lavagem,sendo que seu excedente é utilizadona fertirrigação “Nossa ordenha, bemcomo a aspersão das pistas de alimentaçãoe sala de espera, são lavadas diariamente,utilizando-se as águas daschuvas e, somente quando necessário,fazemos a utilização de água potável”,explica o gerente da Céu Azul.O esterco captado no separador desólidos, pistas de recria e currais, juntamentecom outros resíduos vegetais,são utilizados para a fabricação de compostoorgânico. Na fertirrigação entrao composto natural TMT, produzidona biofábrica da propriedade. Ele é umaditivo de compostagem líquido, comdiversidade biológica para manejo dedoenças de solo causadas por fungos,bactérias e protozoários e pode ser usadoem todas as culturas sem carência esem toxicidade. Além disso, estimula ocrescimento de microrganismos benéficosao solo e libera nutrientes. “Diantede nossas experiências, acreditamosque em nossas próximas safras não teremosmais a utilização de adubos químicos”,informa Afonseca.Já para evitar a alta evaporaçãonos períodos de estiagem, foi instaladauma usina fotovoltaica flutuante,cuja produção é de aproximadamente25.000kwh/mês. Para complementar ademanda de energia, foi instalada maisuma usina fotovoltaica de solo, comprodução estimada em 26.000kwh/mês. Para a manutenção e limpeza dosequipamentos, foi instalado um sistemade energia solar, com capacidadede 3.000lts.Todo esse complexo sustentável,aliado ao melhoramento animal, tempermitido à Fazenda Céu Azul agregarvalor à genética que vem selecionando,já que cada vez mais o mercado exigeum sistema sustentável de produção.Origem do Girolando ZagoO Girolando Zago, de propriedade da pecuarista Maria Beatriz do PradoZago, teve em suas origens os predicados e aprendizados inspirados e baseadosna história de seus pais, Olegário Coelho do Prado e Celma Borges do Prado.Depois de atuar em várias funções, inclusive como peão boiadeiro e mascatede gado Zebu, “Seu” Olégário, como era conhecido, adquiriu uma pequena propriedadeem Perdizes, a Fazenda Engenho Velho. Lá, deu início à criação de Girregistrado na época pela Sociedade Rural do Triangulo Mineiro (SRTM), hojeAssociação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), entidade da qual foi umdos fundadores. Tempos depois resolveu apostar no cruzamento de Gir com Holandês,sendo pioneiro em sua região na criação de animais CCG 1/2 sangue.Com a morte de seus pais, Maria Beatriz decidiu dar sequência ao trabalhode seleção, fundando a marca Girolando Zago. “O Girolando já provou ser a raçaideal para produção de leite nos trópicos e tem respondido muito bem a um manejosustentável. Somos apaixonados pela raça e temos muito a contribuir paraseu avanço no País”, finaliza Maria Beatriz do Prado Zago.Usina fotovoltaica flutuante, cuja produção é decerca de 25.000 kwh/mês.DIVULGAÇÃO44
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