Revista Girolando edição 129 jan/fev/mar 2022
Tudo sobre a pecuária leiteira e a raça Girolando
Tudo sobre a pecuária leiteira e a raça Girolando
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REVISTA O GIROLANDO
MATÉRIA DE CAPA
Larissa Vieira
DIVULGAÇÃO
Consolidação do Puro Sintético e 5/8
Equipe e proprietários da Recanto da Fulôre Gustavo,
Antônio José, Lia e Luiz Fernando e Fábio Júnior
Em 1995, um ano antes do Girolando
ser reconhecido oficialmente como
raça leiteira pura sintética nacional,
pelo Ministério da Agricultura, Pecuária
e Abastecimento, o criador mineiro
Luiz Fernando Reis adquiriu um pequeno
sítio em Ritápolis/MG, a 200km
da capital Belo Horizonte. Não havia
sequer uma estrada de acesso para a
propriedade, que ele batizou de Recanto
da Fulôre, mas a intenção era formar
um rebanho leiteiro. “Os primeiros dez
anos foram de adaptação e aprendizado,
que em certos momentos foram
bem difíceis. Tinha alguns animais da
raça Jersey, pouco comuns na região.
Não fui bem-sucedido, vendi os exemplares
e suspendi a atividade leiteira”,
conta Luiz Fernando Reis.
Depois de um tempo pesquisando
e buscando informações mais práticas
para a retomada da atividade leiteira, o
criador concluiu que a raça mais adequada
para selecionar seria a Girolando.
Em busca de animais para comprar
na região, conheceu o criador Olavo
de Resende Barros Júnior, da Fazenda
Morro da Mandioca, em Oliveira/MG.
“Combinamos um encontro na fazenda
e lá fui ter o primeiro contato efetivo
com os animais Girolando. Já no
primeiro encontro recebi uma valiosíssima
instrução sobre a raça e os fundamentos
de sua formação. Comprei,
nessa visita, 11 animais de variadas
composições raciais, com o objetivo de
fundar a Família Recanto da Fulôre, da
raça Girolando”, lembra Reis, que posteriormente
conheceu o criador Afonso
Celso de Resende e o saudoso técnico
da Girolando, Jesus Lopes Júnior,
que também o incentivaram a investir
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