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Tendências e desafios no Seguro de Automóvel

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Eddiiçãooooo 05 / uuniiveerrrssoooooddooooosseeguurrrooooo..cooooom..brrr

RRRREEEEEEEPPOOOORRRRTTTTAAAAGEEEEEEEMM EEEEEEESPPEEEEEEECIII AAAAL

Teeeeeeeennnn nnddddddddênnnn nnccciiiiiiiiaaaaaaaassssssos eeeeeeee ddddddddeeeeeeeessssssosaaaaaaaafoooooooossssssos nnnn nnoooooooo

SSeeeeeeeeggggguuuuurrrrrrrroooooooo ddddddddeeeeeeee AAAuuuuutttttoooooooommmmmóvvveeeeeeeelll

NNNEEEEEEEW TTTTOOOONNN

QUEEEEEEEIIIRRRROOOOZZ

AAA vvveeeeeeeerrrrrrrrddddddddaaaaaaaaddddddddeeeeeeeeiiiiiiiirrrrrrrraaaaaaaa iiiiiiiimmmmmpoooooooorrrrrrrr tttttânnnn nnccciiiiiiiiaaaaaaaa ddddddddaaaaaaaa

tttttrrrrrrrraaaaaaaannnn nnssssssosfoooooooorrrrrrrrmmmmmaaaaaaaaçãoooooooo ddddddddiiiiiiiigggggiiiiiiiitttttaaaaaaaalll nnnn nnoooooooo

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EEEEEEEMMIIIRRRR ZZ AAAANNN AAAATTTT TTTTOOOO

O SSeeeeeeeeggggguuuuurrrrrrrroooooooo AAAuuuuutttttoooooooo nnnn nnoooooooo Brrrrrrrraaaaaaaassssssosiiiiiiiilll:

AAAnnnn nnttttteeeeeeeeccciiiiiiiipaaaaaaaannnn nnddddddddoooooooo muuuuuddddddddaaaaaaaannnn nnçaaaaaaaassssssos eeeeeeee

Noooooooovvvoooooooossssssos

Paaaaaaaarrrrrrrraaaaaaaaddddddddiiiiiiiigggggmmmmmaaaaaaaassssssos

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2


Editorial

É

com grande satisfação que trazemos até

você a quinta edição da Revista Digital

do Universo do Seguro! Nesta edição,

descubra como a AXA no Brasil tem apostado

em apólices com visual e linguagem que

facilitam a experiência do usuário.

Em seguida, mergulhe no universo da

tecnologia com a Autovist, uma empresa que

está revolucionando o mercado com mais de

1 milhão de vistorias digitais.

Você também confere um panorama sobre

a economia portuguesa e as oportunidades

para o setor segurador na região.

A quinta edição da revista também destaca

o Programa de Alta Performance para

Corretores de Seguros (PACS), presencial no

mês de agosto, em São Paulo. Outra reportagem

aborda as coberturas essenciais do Seguro

para Condomínios.

Já Newton Queiroz, CEO da Europ

Assitance Brasil, analisa a importância da

transformação digital no mercado de seguros

e como ela molda o futuro do setor.

Por fim, explore as tendências e desafios

do Seguro Auto em reportagem especial.

Confira também a coluna exclusiva de Emir

Zanatto, CEO da TEx, sobre as mudanças e

novos paradigmas que estão transformando

o mercado de seguros automotivos no Brasil.

Embarque conosco neste Universo!

4 - AXA no Brasil aposta em apólices

com visual e linguagem que

facilitam a experiência do usuário

6 - Autovist acelera negócios com

mais de 1 milhão de vistorias digitais

8 - Economia portuguesa tem

oportunidades para seguros

10 - Programa de Alta Performance

para Corretores de Seguros (PACS)

acontece em 10 e 11 de agosto

14 - As coberturas essenciais

do Seguro para Condomínios

18 - A verdadeira importância da

transformação digital no mercado de

seguros

20 - Tendências e desafios

no Seguro de Automóveis

34 - O Seguro Auto no Brasil:

Antecipando Mudanças e

Novos Paradigmas

Foto: NASA | Pexels

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AXA no Brasil aposta em apólices

com visual e linguagem que

facilitam a experiência do usuário

A

AXA no Brasil passa, este mês, a

adotar recursos para melhorar a

experiência dos usuários em suas

apólices. O intuito é facilitar o entendimento

e a percepção dos clientes, que terão a

oportunidade de acessar documentos com

design mais centrado em sua experiência

e com uma linguagem mais acessível e

amigável.

A técnica aplicada foi o Legal Design,

a novidade consiste em substituir conceitos

e termos técnicos do universo do seguro

por palavras de fácil entendimento, para

que se tornem mais simples para pessoas

que não são da área, além de dispor as

informações de uma forma mais atrativa, Assim, o Legal Design, difundido para

deixando a leitura dos documentos mais todo o processo de documentações e produtos,

beneficiará os corretores parceiros

ágil e fácil. Baseada em Design, Tecnologia

e Direito, essa inovação deriva do Design

Thinking e UX (Experiência do usuárão

a oportunidade de melhorar a comu-

da companhia, que ganharão tempo e terio),

porém aplicada ao universo jurídico, e nicação com seus clientes. O foco dessa

no nosso caso, securitário.

iniciativa é beneficiar o consumidor final,

Esse trabalho teve início na AXA no que passa a ter menos dúvidas ao assinar

Brasil pelos Contratos de Seguro, mas a um contrato, por exemplo.

proposta é ampliar a aplicação do Legal Com isso, a experiência do usuário se

Design em todo o caminho do cliente dentro

da companhia.

te e

tornará, em breve, mais completa, eficien-

intuitiva.

Felipe Faraj, Superintendente Jurídico da AXA no Brasil | Divulgação

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Autovist acelera negócios com

mais de 1 milhão de vistorias digitais

Parte da equipe da Autovist, empresa do Grupo ForRisk

Líder no mercado de autovistoria digital,

a Autovist 0ferece soluções inovadoras

e eficientes para o setor de

seguros. Com serviços completos, a empresa

do Grupo ForRisk se destaca por

proporcionar experiência diferenciada aos

clientes, além de agilizar e otimizar os processos

de vistoria.

“Oferecemos recursos avançados e

uma plataforma white label para seguradoras

e demais empresas do setor financeiro

façam suas vistorias de forma digital. Essa

jornada pode ser totalmente customizada,

desde os processos até a etapa de comunicação

com os usuários, a Autovist proporciona

uma experiência única e personalizada”,

conta Umile Ritacco, Diretor de

Alianças de Desenvolvimento de Negócios

da Autovist. “Além disso, a Autovist oferece

um webapp que funciona offline, exigindo

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conexão apenas para carregar o aplicativo

e sincronizar as fotos realizadas. Isso

reduz o tempo necessário para a vistoria,

com média de apenas 5 minutos para sua

realização”, completa.

Outro diferencial da Autovist é o alto

índice de realização de vistorias, garantindo

uma conversão de negócios superior a

90%. “Isso significa mais oportunidades de

negócios para seguradoras e corretores.

Além disso, nosso webapp conta com Net

promoter Score (NPS) de 94%, o que demonstra

como o processo de autovistoria

que nós disponibilizamos é simples, intuitivo

e seguro”, afirma Umile.

Soluções para diversos segmentos

Daniel Figueiredo, Diretor de Operações

de Autovist, explica que as ferramentas

de vistoria e inteligência da Autovist

atendem diversos nichos de negócios,

como seguros, consórcios, setor financeiro,

imobiliário e muitos outros. “A vistoria

digital da Autovist moderniza processos e

aumenta a eficiência das operações em

diferentes áreas. As soluções incluem vistoria

de veículos, imóveis, residencial e

ramos elementares, máquinas e equipamentos

agrícolas, empresarial, indústrias

e escritórios, além de serviços de vistoria

prévia, sinistro, regulação, desmobilização

e refinanciamento”, reforça o executivo.

Mais de 1 milhão de vistorias

Com mais de 1 milhão de vistorias realizadas,

a Autovist possui um índice de

realização de vistorias acima de 90%, demonstrando

a confiança e a eficácia de seus

serviços. “Nossas estimativas indicam que

os clientes reduzem em até 85% o tempo

necessário para completar o processo

de vistoria na comparação com o modelo

tradicional, uma vez que ele pode fazer

isso em qualquer horário, dia da semana e

onde quer que esteja”, reforça Daniel.

Aponte seu celular para

o QR Code e conheça

mais sobre a Autovist!

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Economia portuguesa tem

oportunidades para seguros

Foto: Russell Butcher | Pexels

Recentemente, o Primeiro-Ministro de

Portugal, António Costa, anunciou

que a economia portuguesa tem previsão

de crescer 2,7% em 2023, superando

as expectativas anteriores de 1,8%. Essa

projeção otimista também é corroborada

pelo Banco de Portugal, trazendo consigo

perspectivas animadoras para diversos

setores econômicos do país.

A Pentagonal Seguros opera no mercado

português de seguros e conta com a

expertise de sua operação brasileira para

levar o seguro para um número ainda maior

de pessoas e empresas.

Por isso, neste artigo, vamos explorar

as oportunidades de crescimento para

o mercado de seguros em Portugal diante

desse contexto promissor.

Cenário econômico favorável

A previsão de crescimento econômico

de 2,7% para 2023 reflete uma melhoria

significativa nas perspectivas financeiras

do país. Esse aumento da atividade econômica

proporciona um ambiente favorável

para o setor de seguros, uma vez que

o crescimento está associado a um maior

poder aquisitivo da população.

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Investimentos em infraestrutura

Com o crescimento econômico projetado,

é esperado um aumento nos investimentos

em infraestrutura em Portugal.

Novos projetos de construção e desenvolvimento

de propriedades podem impulsionar

a demanda por seguros de construção

e seguros imobiliários. Todavia, a expansão

de infraestruturas críticas, como transporte

e energia, pode gerar oportunidades

adicionais para o setor de seguros.

Aumento da demanda por seguros

Nesse sentido, com o crescimento da

economia, é natural que haja um aumento

na demanda por seguros em Portugal.

À medida que os indivíduos e as empresas

experimentam um aumento de renda e

maior estabilidade financeira, eles tendem

a buscar proteção para seus ativos e investimentos.

Isso impulsiona a procura por

seguros de automóveis, seguros residenciais,

seguros de vida, seguros de saúde e

outras formas de cobertura.

Expansão de setores específicos

Além do crescimento geral da demanda

por seguros, alguns setores específicos

podem se beneficiar ainda mais desse cenário

otimista. Com o aumento da atividade

empresarial e dos investimentos, é esperado

um crescimento no setor de seguros

corporativos. Empresas em expansão ou

novas empresas surgindo buscarão proteção

contra riscos operacionais, responsabilidade

civil e outros desafios que podem

surgir ao longo do caminho.

Como parceira de confiança, a Pentagonal

Seguros oferece soluções abrangentes

de proteção para pessoas e empresas,

ajudando-os a enfrentar os riscos e as incertezas

do mundo atual. Com uma abordagem

inovadora, tecnologia avançada e

um compromisso inabalável com a satisfação

do cliente, a Pentagonal está preparada

para auxiliar os clientes a aproveitar ao

máximo as oportunidades de crescimento

no mercado de seguros em Portugal.

Bernard Biolchini, CEO da Pentagonal Seguros | Divulgação

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Programa de Alta Performance

para Corretores de Seguros (PACS)

acontece em 10 e 11 de agosto

Bruna Garcia, Fundadora da Megaluzz Negócios | Divulgação

Imersão prática e com resultados comprovados,

o Programa de Alta Performance

para Corretores de Seguros (PACS) terá

edição presencial na cidade de São Paulo,

nos próximos dias 10 e 11 de agosto. Promovido

pela Megaluzz Negócios, o treinamento

será realizado na sede do Sindicato

dos Corretores de Seguros de São Paulo

(Sincor-SP), localizado na Rua Líbero

Badaró, 293, no Centro da Capital paulista.

Através do PACS, os profissionais da

corretagem de seguros têm acesso a uma

metodologia exclusiva, composta por técnicas

e ferramentas que irão ajudar essas

empresas a alcançar o próximo nível. “Com

o PACS, o corretor de seguros irá aprender

como planejar, definir e alcançar metas

na prática. Além disso, essa verdadeira

imersão contará com a participação de especialistas

que ajudarão a transformar os

gestores dessas empresas em verdadeiros

líderes de alta performance”, revela Bruna

10


Trrraaaanquiiliiddaaaadde

paaaarrraaaa tttooooooodooooooosssss ooooooosssss

mm ooooooomm eeennntttooooooosssss

peeennntttaa ggooooooonnnaalssssseeeggurooooooosssss..com..brrr

11


Garcia, CEO da Megaluzz Negócios.

O treinamento engloba desde um

diagnóstico inicial, onde o empreendedor

saberá identificar os pontos de atenção

necessários para escalar as operações da

corretora de seguros, até processos que

englobam diretrizes estratégicas e o desenvolvimento

de uma sólida cultura organizacional.

“Além disso, os participantes

irão aplicar os conhecimentos na prática

elaborando planejamento estratégico e

plano de ação para conquistar metas e objetivos

acima das expectativas”, comenta

Bruna.

PACS revela o segredo

das corretoras de sucesso

Outro ponto relevante do PACS é que

a capacitação revela o segredo das corretoras

de sucesso. “Este processo envolve

todo o alinhamento do time, a capacidade

de liderança dos gestores da empresa,

além da gestão de pessoas e do uso de

ferramentas que tornam qualquer mudança

possível”, completa a especialista em

treinamentos e recursos humanos.

Segundo Bruna Garcia, o Programa

de Alta Performance para Corretores de

Seguros tem vagas limitadas e é voltado

para corretores, gestores e líderes que precisam

definir prioridades e organizar as demandas

do dia a dia. “O PACS visa auxiliar

os profissionais que, apesar de trabalharem

muito, não conseguem sair do lugar.

O programa também tem o intuito de capacitar

aqueles que até conseguem planejar,

mas travam na hora de executar”, cita.

“A imersão também é voltada para aqueles

que não conseguem enxergar pontos fortes

e veem apenas defeitos em suas operações,

além daqueles que desejam diminuir

a rotatividade da equipe e formar uma

equipe de alta performance”, acrescenta.

As vagas para participar da edição

presencial do PACS são limitadas. Acesse

https://metodologiapacs.com.br/ e

preencha o breve formulário para receber

todas as informações em primeira mão.

Aponte seu celular para

o QR Code e inscreva-se

para fazer o PACS!

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As coberturas essenciais do

Seguro para Condomínios

Regina Lacerda, CEO da Rainha

Seguros e presidente do Clube das

Executivas de Seguros de Brasília

(CESB), compartilhou valiosas informações

sobre a importância e as melhores

práticas relacionadas ao seguro condominial.

Em entrevista especial ao Universo

do Seguro, a renomada corretora de seguros

ressaltou a relevância de coberturas

abrangentes para proteger os condomínios

em todas as frentes.

Segundo Regina, todas as coberturas

disponíveis em um seguro condominial

são essenciais. Ela enfatizou que, ao assessorar

um síndico na contratação do seguro,

sua recomendação é que todas as

coberturas sejam adquiridas, uma vez que

foram projetadas para garantir uma proteção

de 360 graus para o edifício. Incêndios,

problemas com elevadores, vidros

quebrados, alagamentos, vazamentos de

tubulação, danos causados por vendavais

e até tumultos são apenas alguns dos riscos

que podem ser enfrentados por um

condomínio. Neste sentido, a cobertura do

seguro é fundamental para lidar com essas

eventualidades.

Além disso, Regina Lacerda destacou

a importância de contratar também

um seguro residencial, mesmo possuindo

o seguro condominial. Ela ressaltou que o

interior do imóvel também precisa de proteção,

pois eventos como incêndios podem

destruir obras de arte valiosas ou causar

vazamentos internos que prejudicam os

moradores. “O seguro residencial oferece

uma assistência 24 horas, abrangendo

desde emergências como vazamentos de

pia ou tanque, queima de chuveiro, troca

de lâmpadas até o auxílio em tarefas do-

Regina Lacerda, CEO da Rainha Seguros | Divulgação

14


mésticas cotidianas, como a instalação de

varais ou olho mágico da porta”, revelou a

CEO da Rainha Seguros.

Cobertura de Responsabilidade

Civil é indispensável

Regina Lacerda afirmou ser indispensável

contar com cobertura de Responsabilidade

Civil para o condomínio. “Essa

cobertura proporciona tranquilidade para a

indenização de danos causados pelo condomínio

a terceiros, tanto danos materiais

quanto corporais”, explicou. A corretora

ressaltou que é impossível mensurar todas

as possíveis situações em que o condomínio

pode ser responsabilizado, como

acidentes envolvendo idosos escorregando

em pisos molhados ou tropeçando em

degraus soltos, além de danos causados

por elevadores ou pela queda de materiais

sobre veículos. “A cobertura de responsabilidade

civil é fundamental para proteger

o condomínio deste tipo de acontecimento”,

acrescentou.

A CEO da Rainha Seguros também

mencionou duas coberturas de Responsabilidade

Civil que considera interessantes:

a RC Empregador e a RC Morador.

“A primeira tem como objetivo proteger os

funcionários de possíveis danos causados

pelo edifício, uma medida preventiva importante

considerando que os funcionários

estão sujeitos a riscos durante o trabalho.

A segunda cobertura, a RC Morador, visa

cobrir danos que o morador possa causar a

terceiros. Essa inclusão de coberturas adicionais

pode tornar a apólice condominial

mais humanizada e inclusiva, com custos

reduzidos devido à natureza coletiva do

seguro”, assinalou.

Regina também falou sobre o papel

do síndico no processo de obtenção do

seguro para o condomínio. “A lei 10.406

de 2002, do Código Civil, diz que o síndico

é responsável civil e criminalmente por

todas as suas ações no condomínio. Diz,

ainda, no inciso 9 do artigo 1.348 que compete

ao síndico a contratação do seguro

predial. É responsabilidade do síndico garantir

que o seguro seja contratado adequadamente,

evitando prejuízos para o

condomínio, moradores e terceiros. Além

disso, o próprio síndico pode ser protegido

pela cobertura de Responsabilidade

Civil no exercício de suas funções”, disse.

Fatores podem afetar

o preço do seguro

Quanto aos fatores que podem afetar

o prêmio (preço) do seguro do condomínio,

Regina Lacerda destacou a importância

da manutenção predial em dia. “Problemas

como infiltrações, vidros quebrados

e equipamentos de segurança vencidos

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podem afetar o prêmio do seguro e até

mesmo resultar na negativa da apólice por

parte da seguradora. Portanto, é essencial

que o condomínio esteja em conformidade

com as medidas de segurança e realize

manutenções periódicas para garantir um

ambiente seguro”, sinalizou.

Em relação aos descontos disponíveis

para condomínios que implementam

medidas de segurança adicionais,

Regina demonstrou que algumas seguradoras

oferecem questionários para avaliar

as medidas de proteção do prédio, como

sistemas de segurança e câmeras de circuito

interno. “Essas ações podem resultar

em um preço mais baixo para o seguro.

Além disso, renovar o seguro anualmente,

sem interrupção de vigência, pode gerar

bônus que reduzem gradualmente o

prêmio. No entanto, é importante destacar

que o uso do seguro para indenizações reduzirá

esses bônus ao longo do tempo”,

comentou.

Tipos de coberturas

Regina Lacerda ressaltou que o síndico

tem a opção de escolher entre duas

formas de contratação: cobertura ampla

e cobertura simples. “A cobertura ampla,

criada em 2010 por uma resolução do

Conselho Nacional de Seguros Privados

(CNSP), tem como objetivo indenizar qualquer

evento que possa causar danos materiais

ao imóvel, incluindo o risco de desmoronamento

total do prédio. No entanto, o

prêmio para essa cobertura será substancialmente

maior. Já a cobertura simples,

apesar do nome, oferece uma taxa menor

e pode cobrir praticamente todos os riscos

de um condomínio”, descreveu.

A corretora de seguros também destacou

a importância das “coberturas adicionais”,

que são tão necessárias quanto

a cobertura básica para incêndio. “Essas

coberturas complementares possuem uma

diversidade de opções, com baixas franquias.

Dessa forma, o síndico pode contratá-las

e utilizá-las para indenização em

caso de sinistro”, ponderou.

Regina Lacerda concluiu destacando

que morar em um condomínio é uma das

formas mais seguras de viver, e o seguro

condominial deve desempenhar um papel

fundamental na inclusão de todos os condôminos.

Ela enfatizou a necessidade de

melhorias no seguro condominial, afirmando

que existem demandas nos prédios que

as seguradoras devem atender. “Em breve,

as companhias seguradoras se conscientizarão

da importância de aprimorar

o produto condominial, tornando-o mais

competitivo e abrangente, para beneficiar

tanto os condomínios, como as coletividades

que residem neles”, finalizou.

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A verdadeira importância

da transformação digital

no mercado de seguros

Newton Queiroz, CEO da Europ Assistance Brasil | Divulgação

Hoje muito se fala em ‘transformação

digital’ e da sua importância para

o sucesso nos negócios. Em um

mundo cada vez mais conectado, é natural

o entendimento de que o meio digital alcança

mais pessoas e que, portanto, quem

atuar fortemente na web terá vantagens.

Porém, no artigo de hoje queria propor

algumas reflexões. O termo ‘transformação

digital’ vai além da simples implementação

de novas tecnologias, porque envolve também

a inclusão de talentos e de processos

como forma de manter a competitividade

em um panorama tecnológico em constante

mudança.

Por isso, meu primeiro questionamento

tem relação direta com o uso desse termo.

Não existe, na essência, um processo

de transformação digital. A empresa pode

até não vender seus produtos ou serviços

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pela internet, mas se as pessoas trabalham

com computadores, essa organização já é

digital. Logo, ele não está em transformação,

mas em aprimoramento. Se trata de

um processo evolutivo; e não algo existencial,

que possui início, meio e fim.

O segundo ponto é que, apesar da

importância do meio digital, o atendimento

humano ainda é responsável pelos principais

diferenciais na hora de atender ao

cliente. Tanto é que o termo ‘atendimento

humanizado’ visa justamente conceder um

tom mais pessoal às respostas dos bots.

Máquinas são ótimas para agilizar processos,

mas nem sempre são eficientes para

atender pessoas em casos de sinistro ou

problemas a resolver.

Por fim, para implementar projetos digitais,

minha sugestão é buscar envolver

todas as áreas da companhia, especialmente

se é algo voltado a processos internos.

Além de contribuir com ideias para

tornar o sistema o mais completo possível,

é preciso lembrar da importância de todos

estarem em sintonia com as mudanças

para suportar os novos modelos de operação.

Em muitos casos, o problema não é ‘a

transformação digital’, mas esquecer que

pessoas sempre são prioridade. É fundamental

capacitar as lideranças e suas respectivas

equipes para entender que não

basta apenas vender pela internet. O foco

precisa estar no aprimoramento de uma experiência

de compra que impacte o cliente,

que seja fluída e que tenha qualidade. A

tecnologia ajuda, mas não dá para esquecer

que, do outro lado da tela, tem um ser

humano como você!

*Artigo de Newton Queiroz,

CEO da Europ Assistance Brasil

e nomeado como um dos 10 CEO’s

mais inspiradores de 2022, segundo

levantamento da C-Level Focus,

mídia global especializada em gestão.

Recentemente, Newton também foi

eleito CEO de destaque no Brasil pela

“CEO Montlhy”, veículo global ligado a

pesquisa e análise de executivos

seniors em todo mundo.

Foto: Canva Studio

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Tendências e desafios no

Seguro de Automóvel

Foto: Maria Geller | Pexels

Dados da Superintendência de Seguros

Privados (Susep) evidenciam

que em 2022 o segmento de

seguros para automóveis registrou crescimento

de 32,8% em relação a 2021. Nos

doze meses do último ano, a arrecadação

de prêmios por parte das seguradoras atingiu

a cifra de R$ 51,05 bilhões.

No seguro para automóveis, as seguradoras

garantem a cobertura de riscos

para o segurado em caso de perda, dano

ou roubo do veículo segurado. Os itens

cobertos pelas apólices de seguros variam

de acordo com o contrato estabelecido entre

o cliente e a companhia. Além das coberturas

básicas, outros itens adicionais e

acessórios podem ser incorporados a este

tipo de seguros. A assistência 24h, carro

reserva, proteção para vidros, danos contra

terceiros e muitos outros são alguns

exemplos.

Entretanto, os desafios não são pou-

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cos para o desenvolvimento deste segmento

de proteção. Para se ter uma ideia,

segundo o Sindicato Nacional da Indústria

de Componentes para Veículos Automotores

(Sindipeças), a idade média dos automóveis

brasileiros chega hoje a 10 anos

e 9 meses. Além disso, avança a produção

de veículos híbridos e elétricos, o que

representa, ainda, uma oportunidade para

explorar novas soluções e novos públicos.

Corretores demonstram

importância da capacitação

Para o corretor de seguros Arley

Boullosa, Fundador da Kuantta Consultoria,

as seguradoras podem e devem ajudar

mais os corretores no quesito qualificação.

“Não apenas no seguro de automóvel, mas

também em outros produtos, como saúde

e seguros compreensivos. O mercado enfrenta

dificuldades econômicas, com seguradoras

aumentando os preços para recuperar

resultados financeiros perdidos”,

sinaliza ao mencionar a própria experiência

com diferentes tipos de seguros e percebendo

as dificuldades enfrentadas pelos

corretores médios e pequenos.

Arley destaca a importância de adaptar

o modelo de negócio para captar clientes

online. Para ele, apesar das novas tendências,

como carros autônomos e híbridos,

ainda há obstáculos no Brasil, como uma

internet de qualidade limitada. “Muitos corretores

estão enfrentando dificuldades na

carteira de automóvel, que antes era considerada

um produto de venda fácil”, comenta.

“Muitos corretores não possuem um site

adequado ou conhecimento em marketing

digital. A qualificação profissional será fundamental

no futuro”, diz ao considerar que

a idade da frota de veículos no Brasil é um

desafio, juntamente com a inflação, baixo

poder aquisitivo das famílias e o alto índice

de desemprego.

Arley Boullosa, Fundador da Kuantta Consultoria / Divulgação

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Fabio Sorolla e Marcello Brancacci, corretores e apresentadores

Diretor da Supreme Corretora de

Seguros, Fabio Sorolla revela que os desafios

na carteira de automóvel impactam

o mercado segurador em todo o País. “O

Brasil possui uma das maiores frotas do

mundo e estima-se que apenas cerca de

30% dela tenha seguro, havendo uma parcela

significativa sem cobertura. O mercado

de seguros de automóvel passa por uma

transformação considerável, especialmente

a partir da pandemia”, pondera.

Fabio destaca, ainda, o aumento do

valor dos veículos devido à valorização da

Tabela FIPE, o que leva as seguradoras

a lidar com sinistros em valores diferentes

dos que foram precificados. “Outro desafio

é o custo elevado das peças de reposição,

o que leva ao aumento das franquias. Anteriormente,

a venda de seguros de automóvel

ocorria de forma natural, mas agora

é necessário ter argumentos convincentes

para renovar as apólices”, afirma ao enfatizar

que, apesar de tudo, ainda existe um

grande potencial para comercialização da

proteção automotiva. “O brasileiro é apaixonado

por veículos”, complementa.

Marcello Brancacci, Diretor da corretora

Doutores do Seguro, aborda diversos

aspectos relacionados ao mercado de seguros

de automóveis. Em relação ao aumento

da tabela FIPE, ele concorda com

Fábio Sorolla, sobre os impactos dessa

questão na oferta de proteção para veículos.

Além disso, o corretor destaca que o

Governo Federal anunciou, recentemente,

incentivo aos carros populares no Brasil,

22


“Essssssssttttttaaaaaaaammmmmooooooossssssss mmmmmuuuudddddddaaaaaaaannnnnnnndddddddooooooo aaaaaaaa

mmmmmaaaaaaaannnnnnnneeeeeeeeiiiiirrrrrrrraaaaaaaa dddddddeeeeeeee eeeeeeeennnnnnnnssssssssiiiiinnnnnnnnaaaaaaaarrrrrrrr ,

aaaaaaaaprrrrrrrreeeeeeeennnnnnnndddddddeeeeeeeerrrrrrrr eeeeeeee

faaaaaaaazeeeeeeeerrrrrrrr nnnnnnnneeeeeeeegggócccciiiiiooooooossssssss

nnnnnnnnooooooo mmmmmeeeeeeeerrrrrrrrccccaaaaaaaadddddddooooooo dddddddeeeeeeee sssssssseeeeeeeeggguuuurrrrrrrrooooooossssssss”

Arrrrrrrrleeeeeeee3

9ooooooouuuullooooooossssssssaaaaaaaa

A cccc eeeeeeee ssssssss ssssssss eeeeeeee kk uuuu aaaaaaaa nnnnnnnn tttttt tttttt aaaaaaaa .. cccc ooooooo mmmmm .. b rrrrrrrr

S I G A :

@kkuuuuaaaaaaaannnnnnnnttttttttttttaaaaaaaadddddddiiiiigggiiiiittttttaaaaaaaal

23


Foto: Maria Geller | Pexels

uma vez que os preços dos veículos não

estão mais abaixo de R$ 60 mil, o que também

deve impactar o mercado de seguros.

“O tema do seguro automotivo é abrangente

e envolve várias perspectivas, como preço,

nível de serviço, qualidade, crescimento

da frota, entre outros. A penetração do

seguro automotivo está diretamente associada

à renda e varia de acordo com cada

estado, pois cada um possui um comportamento

social e econômico distinto”, conta

ao mencionar a presença das associações

cooperativas.

Brancacci enfatiza a importância de

aspectos internos das seguradoras, como

o índice de recuperação de veículos furtados,

a política de remuneração das oficinas

credenciadas, a divulgação das fraudes

e punições aos fraudadores, além da

eficiência na operação de ressarcimento

por meio da sub-rogação de direitos. “Também

precisamos considerar a segmentação

do público. O mercado precisa segmentar

seus produtos com base no perfil

do consumidor, oferecendo opções como

seguro Premium com serviços adicionais

para aqueles dispostos a pagar mais. O

mercado ainda oferece poucos produtos

padronizados para atender a diversidade

de clientes, essa segmentação poderia trazer

benefícios tanto para as seguradoras

quanto para os consumidores”, considera.

24


Chegada dos híbridos e elétricos

Dados apurados pela NeoCharge

apontam que atualmente existem mais de

130 mil veículos híbridos ou elétricos no

País. O número é mais de 4 mil por cento

superior ao registrado em 2015, quando a

frota era de apenas 3,1 mil veículos desta

modalidade em território nacional. “Hoje

em dia não existe grande diferença entre

as coberturas para os veículos tradicionais

e os veículos híbridos e elétricos, ela

segue o mesmo padrão de roubo e furto,

colisão e assistência 24h. Com a popularização

dos veículos híbridos e elétricos, é

possível que as seguradoras criem produtos

mais personalizados para esse público

e a maior circulação deles pode gerar

um valor mais em conta para a apólice”,

comenta Marcia Camacho, diretora de operações

da Minuto Seguros.

“Com a popularização

dos veículos híbridos

e elétricos, é possível

que as seguradoras

criem produtos mais

personalizados para

esse público”

Marcia Camacho

Diretora de Operações da Minuto Seguros

“Esses veículos têm

características e riscos

diferentes em

comparação com

os veículos tradicionais

movidos a gasolina

ou diesel”

João Merlin

Superintendente de Automóvel da Zurich

João Merlin, Superintendente de Automóvel

da Zurich, pondera que a chegada

dos veículos híbridos e elétricos impulsiona

mudanças nos seguros de automóveis

e em todo o ecossistema ligado ao mercado

automotivo. “Esses veículos têm características

e riscos diferentes em comparação

com os veículos tradicionais movidos

a gasolina ou diesel. Não apenas as seguradoras,

mas todo o mercado, deverão

se adaptar a esse contexto, considerando

aspectos como a autonomia da bateria, infraestrutura

de carregamento, sistemas de

segurança avançados e custos de reparo.

Hoje, por exemplo, a Zurich dispõe de um

seguro somente para veículos elétricos e

híbridos, e a tendência é que as seguradoras

elaborem produtos, coberturas e condições

específicas, que atendam às ne-

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João Merlin, Superintendente de Automóvel da Zurich | Divulgação

cessidades dos portadores desse tipo de

automóvel”, explica.

Além disso, Merlin revela que a disponibilidade

de estações de carregamento e

a capacidade de acesso rápido à recarga

são fatores que podem influenciar a precificação

e a política de cobertura. “Um ponto

importante que as companhias que trabalham

com esse produto devem ter é um

protocolo de assistência em caso de descarregamento

do veículo, já que não existe

carga rápida nem carregador portátil e o

veículo terá de ser rebocado”, comenta.

João Merlin também destaca as oportunidades

desencadeadas pelo crescimento

na adesão aos veículos híbridos e

elétricos. “A crescente conectividade e os

avanços na tecnologia de veículos também

oferecem novas oportunidades para as seguradoras.

A integração de tecnologia e telemática

nos veículos elétricos e híbridos,

por exemplo, pode proporcionar uma melhor

compreensão dos riscos e uma precificação

mais precisa das apólices”, afirma.

Renovação da frota

Segundo Marcia Camacho, existem

opções no mercado que permitem a contratação

de seguros para veículos até 20

anos. “Na nossa grade de ofertas temos

planos mais básicos com coberturas enxutas

que atendem as necessidades do

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cliente e cabem no bolso”, apresenta.

“A queda significativa de produção de

veículos a nível global gerada pela pandemia,

bem como a restrição da oferta de

crédito no Brasil, reduziu a oferta de novos

veículos no país. Consequentemente, gerou

um envelhecimento da frota”, comenta

João Merlin. “O desafio do mercado segurador

é ajustar suas análises de riscos,

se adequar a essa nova realidade e criar

novos produtos ou condições que possam

atender a esse cenário”, projeta.

Preferências do consumidor

De acordo com a diretora de operações

da Minuto Seguros, a missão da empresa

é atender todas as necessidades

dos clientes nos mais diferentes tipos de

apólices. “A Minuto Seguros conta com a

parceria das 17 principais seguradoras do

mercado para disponibilizar a melhor opção

de produto. Acredito que um dos principais

desafios que teremos nos próximos

anos será como antecipar o comportamento

do cliente em relação ao seguro. As corretoras

e seguradoras precisarão trabalhar

com um portfólio ainda mais completo para

atender essas necessidades. Com isso,

devemos nos apoiar ainda mais na tecnologia

em todas as etapas do processo,

ao mesmo tempo em que contamos com

o atendimento humanizado para dar o suporte

necessário ao cliente“, explica Marcia

Camacho.

Para Marcia, o baixo percentual de

veículos segurados é um pouco mais profundo

e delicado. “É uma questão um pouco

mais complicada do que parece, já que

o preço do seguro tem relação direta com

os índices de roubo e furto de veículos.

Sendo assim, nós dependemos de políticas

públicas que reduzam este tipo de crime.

Quando falamos sobre as seguradoras,

podemos ver investimentos no sentido

de coibir as fraudes envolvendo o roubo e

furto de veículos, assim como a melhoria

de processos, pensando na experiência do

cliente e a maior presença da tecnologia

em toda a jornada“, analisa a especialista.

Marcia Camacho, Diretora de Operações da Minuto Seguros

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Foto: Sarmad Mughal | Pexels

Já João Merlin demonstra que as

companhias seguradoras precisam “levar

em consideração alguns aspectos, como

as novas formas de mobilidade, a agilidade

e praticidade no atendimento, além da

preocupação socioambiental, que é uma

marca da nova geração que está crescendo

agora”.

Para Merlin, “as pessoas nem sempre

conhecem a vantagem de ter um seguro”.

“A falta de educação financeira e de

cultura de seguro no Brasil ajudam a explicar

que apenas 30% da frota circulante

no país possui seguro, mas não é só isso.

A frota envelhecida, já mencionada antes,

é outro fator que dificulta a ampliação de

veículos segurados: cerca de 8,9 milhões

de veículos têm acima de 16 anos – quase

20% da frota atual. Ainda assim, há muito

espaço para crescer”, indica.

O executivo defende, ainda, o desenvolvimento

de sistemas que facilitem a jornada

para a prestação de atendimentos

rápidos, ágeis e eficazes. “Tornar os serviços

mais ágeis e investir em autosserviços

tem de ser uma das prioridades das

companhias, porque estamos lidando com

gerações acostumadas a resolver tudo na

palma da mão. Até por isso, nosso seguro

hoje conta com soluções de Inteligência

Artificial que auxiliam na avaliação e precificação

dos sinistros, buscando reduzir o

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Foto: Artem Podrez | Pexels

tempo de espera do cliente quando precisa

acionar o seu seguro”, exemplifica.

Outro aspecto que permeia as mudanças

no perfil de consumo tem relação com

a mobilidade urbana. “Este é um assunto

que vem se tornando central nas grandes

cidades. Uma das tendências nesse sentido

é que os carros elétricos fiquem mais

acessíveis e ganhem escala, principalmente,

entre as pessoas que se preocupam

com a questão ambiental. Atenta a esse

movimento, em 2019 a Zurich foi pioneira

em oferecer seguro para carros elétricos e

híbridos, atendendo a consumidores que

optam por veículos menos poluentes. Oferecemos

cobertura para cabo de carregamento

em caso de roubo/furto, carro reserva

híbrido ou elétrico, assistência 24 horas

diferenciada com atendimento concierge”,

cita Merlin.

Sustentabilidade é um

dos pilares da Zurich

Uma das premissas da Zurich Seguros

tem relação com a sustentabilidade e

o futuro do planeta. Segundo João Merlin,

este é um tema cada vez mais forte entre

os consumidores. “É importante as seguradoras

olharem para toda a jornada do

consumidor e pensarem mudanças junto a

seus parceiros”, diz.

O executivo conta, também, que a

Zurich desenvolveu um projeto junto com

o Instituto de Qualidade Automotiva (IQA),

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chamado Selo Verde, há dois anos. “É um

projeto voltado para oficinas mecânicas

parceiras engajadas com a necessidade

de diminuir o impacto ambiental de suas

atividades. Já são 188 oficinas certificadas”,

sublinha. “Os estabelecimentos são

avaliados em mais de 50 critérios sobre

processos de gestão, equipamentos, operações,

instalações, colaboradores, entre

outros, do ponto de vista da sustentabilidade.

Alguns exemplos são processos de

economia de água e energia, além do descarte

de resíduos, por exemplo. Com isso,

buscamos engajar nossos parceiros e garantir

que nossos clientes tenham acesso

a opções de oficinas que têm essa preocupação

em seus negócios”, acrescenta.

Parceria da Zurich

com os corretores de seguros

O superintendente de Automóvel da

Zurich, diante disso, enfatiza o papel fundamental

dos corretores de seguros para

disseminação da importância do seguro.

“É o corretor de seguros que consegue

mostrar a importância do seguro para as

pessoas, principalmente, quando ele atua

como um consultor do cliente. Buscando

no mercado as melhores opções, adequadas

às necessidades e desejos do cliente,

o corretor consegue mostrar a importância

da proteção e o que o mercado pode oferecer

a ele”, aponta.

Deste modo, Merlin argumenta que

os corretores são parceiros estratégicos

da companhia. “Estamos acelerando no

segmento de automóveis e queremos que

os corretores nos enxerguem entre as melhores

opções a serem apresentadas aos

clientes. Queremos contribuir para que

eles desenvolvam novas oportunidades

de negócios, por isso, estamos sempre na

busca por aperfeiçoar nossos produtos e

processos”, assegura. “Esse movimento é

importante porque os clientes estão cada

vez mais exigentes e têm cada vez mais

informação à mão. A tecnologia permite

isso e os consumidores estão bastante criteriosos

em suas escolhas”, completa.

“É o corretor de

seguros que consegue

mostrar a importância

do seguro para as

pessoas, principalmente,

quando ele atua como

um consultor do cliente”

João Merlin

Superintendente de Automóvel da Zurich

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Foto: RDNE Stock Project | Pexels

Consumidor deve ter atenção

Antes de contratar um seguro para o

carro, o consumidor precisa estar atento a

uma série de fatores para garantir segurança

e tranquilidade em todos os momentos.

“O consumidor deve estar atento às

coberturas e serviços oferecidos, além de

verificar a facilidade e agilidade no processo

de contratação e atendimento”, alerta

João Merlin. “É importante, também, o consumidor

estar atento à reputação da seguradora,

e questionar o seu corretor sobre a

qualidade dos serviços oferecidos e as coberturas

incluídas. Outro ponto é verificar

os serviços adicionais como assistência 24

horas, carro reserva, guincho e serviços

de reparo. Esses benefícios podem ser importantes

em situações de emergência ou

quando o veículo precisar de assistência”,

reforça.

Por fim, a executiva da Minuto Seguros

aconselha que os clientes contratem o

seguro com a chamada cobertura compreensiva,

que é a opção mais completa. “É

muito importante também a contratação de

um pacote de assistência que contemple

os serviços de guincho e pane mecânica

pois é muito comum que os clientes precisem

dos serviços. Apesar das coberturas

mais populares, o cliente deve analisar todas

as suas necessidades com o produto,

com isso, ele consegue adquirir uma apólice

que seja adequada para o seu perfil,

para o seu veículo, para a sua realidade

financeira e para a proteção que precisa”,

finaliza.

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O Seguro Auto no Brasil: Antecipando

Mudanças e Novos Paradigmas

Emir Zanatto, CEO da TEx Tecnologia | Divulgação

A

década de 2020, sem dúvida, nos

trouxe inovações que alteraram

os rumos de diversos setores e o

mercado de seguros não foi exceção. Notamos

como a Inteligência Artificial, Modelos

Preditivos, LiDAR, Realidade Expandida

e direção autônoma desencadearam mudanças

estruturais na indústria de seguros

automotivos, impondo novos paradigmas

a serem compreendidos e abordados.

Um marco significativo foi quando o

Model Y da Tesla, munido de uma impressionante

capacidade de autocondução e

outras tecnologias avançadas, tornou-se o

veículo mais vendido, ultrapassando marcas

tradicionais como a Toyota. Este feito

trouxe à tona uma reflexão sobre o futuro

do Seguro de Auto e as mudanças que

inevitavelmente virão. De fato, algumas já

começaram.

Contudo, ao analisar a realidade brasileira,

percebemos que a maior influência

na precificação do seguro de carros não

está diretamente ligada à condução, mas

sim à segurança pública, especialmente

em relação a roubos e furtos. Este fator re-

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presenta hoje mais de 50% na composição

do prêmio do seguro.

Logo, considerando que o seguro é

composto por mais do que apenas o risco

de colisão – que é efetivamente mitigado

por tecnologias como a da Tesla – notamos

que o seguro tem evoluído para se

tornar complementar àquilo que o veículo

é capaz de mitigar por si só e o que não

consegue. Assim, se você possui um Tesla

Model X com Auto Pilot, talvez não precise

de uma cobertura para direção na sua

apólice, mas coberturas para pequenos

reparos, roubos e furtos continuam sendo

cruciais no contexto brasileiro.

A transição para a energia elétrica é

outro ponto importante a se destacar. Apesar

de ser uma discussão em alta no mundo

todo, no Brasil, um país com uma matriz

energética eficiente baseada em biocombustíveis,

a adoção massiva de veículos

elétricos ainda é incerta. Carros elétricos

são “legais”, mas enfrentam desafios como

a produção de energia ainda predominantemente

fóssil em muitos países e a falta

de uma produção limpa e eficiente de baterias.

Essa questão energética afeta diretamente

o nosso mercado de seguros, influenciando

na indenização de seguros em

casos de avarias nas células de energia e

impactando modelos de remoção e atendi-

Foto: Mike Bird, Pexels

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mento desses veículos.

Positivamente, a falta de um mercado

paralelo de peças para veículos elétricos,

devido ao volume ainda pequeno, afeta o

custo dos seguros. Um exemplo disso é

que, em média, o seguro de veículos elétricos

é 30% menor que o modal tradicional,

de acordo com o IPSA.

Para compreender melhor as futuras

mudanças no setor, devemos decompor o

Seguro Auto e analisar coberturas como

Incêndio, Roubo, Furto, Colisão, Enchentes,

Fenômenos naturais, Assistências de

Vidros e Lanternas, Pneus, Pequenos reparos,

além de Danos Morais e Materiais.

Questionar quais dessas coberturas

serão positiva ou negativamente impactadas

pelas mudanças tecnológicas e sociais

é um exercício fundamental para nos

prepararmos para o futuro. E mais ainda,

devemos nos perguntar quais novas coberturas

serão necessárias à luz dessas

mudanças.

Como uma provocação final, convido

os profissionais e entusiastas do setor a

contemplarem uma realidade em que carros

autônomos são a norma e não a exceção.

Como isso alterará o panorama do

seguro automotivo? Estamos preparados

para mudar nossos modelos de negócio e

precificação para acomodar essa nova realidade?

Ou a inclusão de serviços que vão

além do simples seguro, como assistência

no recarregamento de veículos elétricos

ou suporte na atualização do software de

carros autônomos?

Somado a isso, a questão de propriedade

do veículo. O número de veículos

que são adquiridos por assinatura, cresce

de forma consistente a cada mês. O que

isso irá impactar nos seguros?

Essas são apenas algumas das perguntas

que precisamos fazer se quisermos

continuar relevantes e competitivos

no mercado de seguros de automóveis do

futuro. Vamos olhar para além do horizonte

imediato e abraçar as oportunidades

que as mudanças trazem. Afinal, o futuro

não pertence àqueles que esperam, mas

àqueles que se preparam.

Artigo por Emir Zanatto,

CEO da TEx Tecnologia.

Ele está na plataforma Hubble,

acesse o QR Code abaixo e conecte-se!

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