04.06.2023 Views

Continue orando ate que Deus responda

Um livro sobre perseverança na oração. Em "Continue orando até que Deus responda", o pastor Reuben Archer Torrey apresenta uma mensagem de ânimo e fé sobre a prática da oração apresentando ao leitor passagens bíblicas que servirão como verdadeiros exemplos de fé e determinação naquilo que você está orando.


Um livro sobre perseverança na oração. Em "Continue orando até que Deus responda", o pastor Reuben Archer Torrey apresenta uma mensagem de ânimo e fé sobre a prática da oração apresentando ao leitor passagens bíblicas que servirão como verdadeiros exemplos de fé e determinação naquilo que você está orando.

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.


Sumário

Sumário

Sobre o autor

Continue orando até que Deus responda

Continue orando até que você consiga!

A mulher cananeia

A viúva que não deixava o juiz injusto em paz

Deus quer nos treinar na fé persistente

É preguiça e descrença espiritual desistir logo

Duas pessoas salvas depois de anos de orações

Avivamentos vêm por causa de orações persistentes

Salvo após quinze anos de orações diárias


Sobre o autor

Reuben Archer Torrey foi pastor e evangelista e autor de mais de 40 livros com foco no

ensino cristão e vida cristã.

Foi um dos mais importantes líderes cristãos de seu tempo e trabalhou fervorosamente

ao lado de Dwight L. Moody no Moody Bible Institute.


Continue orando até que Deus responda

Quando parecer que Ele não escuta, ainda assim ,

confie Nele

Há duas passagens no Evangelho segundo Lucas que colocam um holofote

sobre a questão “que tipo de oração é a que prevalece com Deus e obtém

Dele o que procura?” e, também, sobre a questão “porque é que em muitas

orações , os próprios filhos de Deus falham em obter o que querem de Deus?”

A primeira destas duas passagens você encontrará em Lucas 11:5-10; nosso

próprio Senhor Jesus é o narrador:

5 Então lhes disse: "Suponham que um de vocês tenha um amigo e que

recorra a ele à meia-noite e diga: 'Amigo, empreste-me três pães,

6 porque um amigo meu chegou de viagem, e não tenho nada para lhe

oferecer'.

7 "E o que estiver dentro responda: 'Não me incomode. A porta já está

fechada, e eu e meus filhos já estamos deitados. Não posso me levantar e

dar a você o que me pede'.

8 Eu digo: Embora ele não se levante para dar-lhe o pão por ser seu amigo,

por causa da importunação se levantará e lhe dará tudo o que precisar.

9 "Por isso digo: Peçam, e será dado; busquem, e encontrarão; batam, e a

porta será aberta.

10 Pois todo o que pede, recebe; o que busca, encontra; e àquele que bate, a

porta será aberta.


Continue orando até que você consiga!

A principal lição nessa parábola de nosso Senhor é: quando oramos, se não

conseguirmos o que precisamos da primeira vez, ore novamente; e se não

conseguirmos da segunda vez, ore uma terceira vez; e se não conseguirmos

na centésima vez, continue orando até que você consiga.

Deveríamos pensar muito antes de pedirmos qualquer coisa a Deus e ter

certeza de que pedimos de acordo com a vontade Dele. Não devemos nos

apressar descuidadamente à presença de Deus e pedir a primeira coisa que

vem à cabeça sem pensar com cuidado se realmente é algo que precisamos

ter. Mas quando tivermos decidido que devemos orar por algo, devemos

continuar orando até que consigamos.

A palavra traduzida como importunação no oitavo verso é uma palavra

profundamente significativa. Seu significado primário é “despudor” – isto é,

estabelece a persistente determinação na oração para Deus, que não será

colocada junto com a vergonha por qualquer aparente recusa Dele de nos dar

o que estamos pedindo.

Este é um jeito muito surpreendente que nosso Senhor usa para estabelecer a

necessidade de “importunidade” e persistência na oração. É como se o Senhor

nos fizesse entender que Deus nos faz nos aproximar Dele com uma

determinação resoluta de obter as coisas que buscamos, uma determinação

que não será colocada junto com a vergonha por qualquer aparente recusa ou

atraso da parte de Deus.


A mulher cananeia

Nosso Pai celestial se delicia na coragem sagrada que não aceita um não

como resposta. A razão pela qual Ele se delicia nisso é que é uma expressão

de grande fé, e nada traz mais prazer a Deus do que a fé.

Temos uma ilustração desta sagrada coragem na mulher cananeia em Mateus

15:21-28.

22 Uma mulher cananeia, natural dali, veio a ele, gritando: "Senhor, Filho de

Davi, tem misericórdia de mim! Minha filha está endemoninhada e está

sofrendo muito".

23 Mas Jesus não lhe respondeu palavra. Então seus discípulos se

aproximaram dele e pediram: "Manda-a embora, pois vem gritando atrás de

nós".

24 Ele respondeu: "Eu fui enviado apenas às ovelhas perdidas de Israel".

25 A mulher veio, adorou-o de joelhos e disse: "Senhor, ajuda-me!"

26 Ele respondeu: "Não é certo tirar o pão dos filhos e lançá-lo aos cães".

(A palavra que Ele usou para cães foi uma palavra peculiar que queria dizer

pequenos cães de estimação, e não foi de forma alguma tão rígida como

parece, embora fosse uma aparente recusa a oração dela. Mas, como

veremos, nosso Senhor estava apenas colocando a fé dela à prova, de forma

que ela pudesse ganhar uma bênção ainda maior)

27 Disse ela, porém: "Sim, Senhor, mas até os cachorrinhos comem das

migalhas que caem da mesa dos seus donos".

E então podemos ouvir umas das palavras de louvor mais maravilhosas que

sairam dos lábios de nosso Senhor:

28 Jesus respondeu: "Mulher, grande é a sua fé! Seja conforme você deseja".

E, naquele mesmo instante, a sua filha foi curada.

Este tipo de coisa agrada a Deus. Ele nos faz ter aquela fé na benignidade


Dele e Nele que, mesmo quando Ele parece não nos ouvir, ainda confiaremos

que Ele escute.

Deus nem sempre dá as coisas que você pede na primeira vez que você pede,

mas não desista; continue orando até que você as consiga.

Não devíamos apenas orar, mas devíamos ORAR ATÉ CONSEGUIRMOS.

É muito significativo que esta parábola sobre persistir na oração vem quase

imediatamente após o pedido dos discípulos de nosso Senhor: “Senhor,

ensine-nos a orar”. E então segue-se a versão de Lucas da tão

frequentemente chamada “Oração do Senhor”, que é na verdade a oração dos

discípulos.


A viúva que não deixava o juiz injusto em paz

A mesma lição é ensinada de um jeito muito impressionante na segunda

passagem de Lucas a qual já me referi, Lucas 18:1-8:

1 Então Jesus contou aos seus discípulos uma parábola, para mostrar-lhes

que eles deviam orar sempre e nunca desanimar.

2 Ele disse: "Em certa cidade havia um juiz que não temia a Deus nem se

importava com os homens.

3 E havia naquela cidade uma viúva que se dirigia continuamente a ele,

suplicando-lhe: 'Faze-me justiça contra o meu adversário'.

4 "Por algum tempo ele se recusou. Mas finalmente disse a si mesmo:

'Embora eu não tema a Deus e nem me importe com os homens,

5 esta viúva está me aborrecendo; vou fazer-lhe justiça para que ela não

venha mais me importunar' ".

6 E o Senhor continuou: "Ouçam o que diz o juiz injusto.

7 Acaso Deus não fará justiça aos seus escolhidos, que clamam a ele dia e

noite? Continuará fazendo-os esperar?

8 Eu digo a vocês: Ele lhes fará justiça e depressa. Contudo, quando o Filho

do homem vier, encontrará fé na terra?"

Encontramos a lição principal desta parábola nas palavras com as quais nosso

Senhor Jesus a inicia, que são na verdade o texto central dela: “eles deviam

orar sempre e nunca desanimar”. O claro significado da parábola é que

quando oramos, devemos orar e orar até que consigamos o que desejamos de

Deus.

A lição exata da parábola é que, se mesmo um juiz injusto se rende à oração

persistente e concede algo que ele não gostaria de conceder, o quanto um

Deus amoroso irá se render aos pedidos persistentes de seus filhos e

concederá as coisas que Ele deseja conceder, mas que não seria sábio dar,

não seria para o próprio bem deles, a não ser que eles fossem treinados por

aquela fé perseverante que não aceitará um não como resposta.

Então vemos novamente que Deus nem sempre nos dá no primeiro pedido o


que pedimos a Ele em uma oração.


Deus quer nos treinar na fé persistente

Por que é que Deus não nos dá as coisas que queremos na primeira vez que

pedimos?

A resposta é simples: Ele nos faria um bem muito maior ao nos ensinar a ter

uma fé persistente.

As coisas que conseguimos através de nosso próprio esforço, e não pela

oração, nem sempre se tornam nossas na primeira vez em que fazemos um

esforço para consegui-las.

Para nosso próprio bem, Deus nos compele a sermos persistentes em nossos

esforços; assim, Deus não nos dá a coisa que queremos na primeira vez em

que oramos. Da mesma forma que Ele nos prepara para sermos homens e

mulheres fortes nas outras linhas de esforço, Ele também nos treinaria para

sermos e nos faria homens e mulheres fortes de orações ao nos convidar a

orar muito pelas melhores coisas. Ele nos convida a “orar até conseguirmos”.

Muitos hoje dizem que não devemos orar pela mesma coisa uma segunda vez.

Às vezes dizem que o jeito certo de se orar é pedir a Deus por uma coisa e

então “pegá-la” através da fé na primeira vez que pedimos.

Isto é verdade algumas vezes. Quando encontramos uma coisa definitivamente

prometida no Evangelho, podemos descansar sobre este fato. Quando

tivermos orado, sabendo que pedimos de acordo com a vontade de Deus, a

oração é intensa, e nós recebemos. Descansando sobre isto, não faça mais

perguntas e apenas reivindique aquilo como seu.

Mas isto é apenas um lado da verdade. O outro lado é que há momentos em

que não fica claro da primeira vez, nem na segunda, nem na terceira vez, que

o que pedimos está de acordo com a vontade Dele. Em tais casos, devemos

orar, orar e continuar orando.

Enquanto indubitavelmente há tempos em que somos capazes, através da fé

no Evangelho, ou através do vívido guia do Espírito Santo, reivindicar uma

coisa na primeira vez em que pedimos a Deus, não obstante, além de uma

questão há outros tempos em que devemos orar, orar e orar novamente pela


mesma coisa até que consigamos nossa resposta.


É preguiça e descrença espiritual desistir logo

Há vários que, quando oram uma ou duas vezes por uma coisa e não a

conseguem, param de orar.

Eles chamam de “submissão à vontade de Deus” não orar mais quando Deus

não concede os desejos deles no primeiro ou segundo pedido. Eles dizem,

“bem, talvez não seja a vontade de Deus”. Eles chamam isso de submissão à

vontade de Deus.

Mas como regra, isto não é submissão à vontade Dele, mas preguiça espiritual

e falta de determinação na linha de esforço mais importante de todas as linhas

de esforço humanas – a oração.

Nenhum de nós jamais pensa em chamar isto de submissão à vontade de Deus

quando desistimos depois de uma ou duas tentativas de obter coisas por

nossa falta de força de caráter.

Quando o forte homem de ação começa a jornada de realizar uma coisa, se

ele não a realiza na primeira, na segunda ou na centésima vez, ele continua

insistindo até que realize. Da mesma forma quando o forte homem de orações

começa a orar por uma coisa, ele continua orando até que ele obtenha o que

busca.

Como gostamos de chamar coisas ruins em nossa conduta por nomes bonitos.

Chamamos nossa inércia, preguiça e indiferença espiritual de “submissão à

vontade de Deus”.

Nós deveríamos ter muito cuidado com o que pedimos de Deus; mas quando

de fato começamos a orar por alguma coisa, nunca devemos desistir até que a

consigamos, ou até que Deus deixe definitivamente muito claro que não é da

vontade Dele nos conceder aquilo.

Fico feliz que da primeira vez que peço algo a Deus e não recebo , pois nem

sempre ele nos dá as coisas que queremos logo na primeira tentativa. Não há

treinamento mais abençoado nas orações do que aquele que vem através de

ser compelido a pedir de novo, de novo e de novo, mesmo através de um

longo período de anos, antes que alguém obtenha aquilo que peça a Deus.


Então, quando aquilo de fato chega, a sensação que temos é que Deus

realmente existe e que Ele realmente responde às orações!


Duas pessoas salvas depois de anos de orações

Lembro-me de uma experiência minha que foi cheia de bênçãos para mim e

cheia de encorajamento para a minha fé.

Em meu primeiro pastorado havia duas pessoas que Deus colocou em meu

coração e pela salvação de quem eu orei durante todo meu tempo lá.

Mas deixei aquele campo de trabalho sem ver nenhum dos dois convertidos.

Quando fui para a Alemanha para mais estudos, e então assumi um novo

pastorado em Minneapolis, continuei orando todos os dias por aqueles dois.

Eu voltei para o lugar onde iniciei meu sacerdócio para fazer uma série de

encontros, ainda orando todos os dias pela conversão deles.

Então uma noite naquela série de encontros quando eu dei o convite a todos

que aceitariam o Senhor Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, aqueles

dois levantaram-se lado a lado. Não havia razão especial de por que eles

estariam lado a lado, pois não eram parentes.

Quando vi aqueles dois por quem eu havia orado todos aqueles anos, um ao

lado do outro para aceitar o Senhor, que sensação esmagadora recaiu sobre

minha alma de que há um Deus que escuta as orações se encontramos as

condições e seguimos o método Dele de orações prevalecentes!


Avivamentos vêm por causa de orações

persistentes

Descobrimos bem aqui o motivo de porque tantas orações falham em realizar

aquilo que buscamos de Deus. Nós oramos, oramos e oramos, e estamos

quase na beira da realização pela qual estamos orando, e logo então, quando

Deus está prestes a responder a nossa oração, nós paramos e perdemos a

bênção.

Por exemplo, em várias igrejas e comunidades há aqueles que estão orando

por um avivamento. O avivamento não vem imediatamente, não vem por um

tempo, mas eles continuam orando. Eles oraram até quase conseguir. Eles

estavam bem prestes a conseguir o que buscavam, e se orassem um pouco

mais, o avivamento viria sobre eles. Mas eles são desencorajados, erguem

suas mãos e desistem.

Eles estão a beira da bênção, mas eles não entram até a Terra Prometida.

Em Janeiro de 1900 ou 1901, os estudiosos do Instituto Bíblico de Chicago

instituíram grandes encontros de orações nas noites de sábado, das nove às

dez da noite, para orarem por um avivamento universal.

Depois que oramos por algum tempo, algo aconteceu que eu sabia que

aconteceria. As pessoas vinham até mim, ou até meu colega que mais se

identificava comigo na direção destes encontros, e elas perguntavam

“o avivamento veio?”

“Não, não pelo que podemos ver”.

“Quando ele vem?”

“Nós não sabemos”.

“Até quando vocês irão orar?”

“Até que ele venha”.

E ele veio – um avivamento que começou lá naquela sala de encontro de


orações no Instituto Bíblico de Chicago, e então atingiu a China, Japão,

Austrália, Nova Zelândia, Tasmânia, Índia, e varreu o mundo, com

manifestações maravilhosas do poder de salvação de Deus – não apenas

através do Sr. Charles Alexander e eu mesmo, mas através de uma multidão

de outros na Índia, País de Gales e outros lugares.

No País de Gales, por exemplo, sob a liderança de Evan Roberts e outros,

resultou em cem mil conversões professas em doze meses.

Eu acredito que Deus está olhando para nós hoje para orarmos até

conseguirmos novamente.


Salvo após quinze anos de orações diárias

Eu orei por quinze anos pela conversão do meu irmão mais velho. Quando ele

parecia estar se afastando mais e mais de uma esperança de conversão, eu

continuei orando.

Durante meu primeiro inverno em Chicago, após quinze anos de orações, sem

pular um único dia, um dia Deus me disse enquanto eu me ajoelhava, “Eu ouvi

suas orações. Você não precisa mais orar; seu irmão será convertido”.

Dentro de duas semanas ele estava em minha casa, atacado por uma doença

que tornou impossível que ele deixasse minha casa por duas semanas.

E então no dia que ele saiu ele aceitou Cristo no Instituto Bíblico, no escritório

do Sr. Moody, onde eu e ele fomos para conversar e orar juntos.

Eu contei sobre este incidente quando organizei encontros em certa cidade.

Uma mulher idosa veio no encerramento do encontro e disse “Eu estive orando

pela conversão do meu irmão, que tem sessenta e três anos, por muitos anos;

mas pouco tempo atrás eu desisti e parei de orar”.

Ela adicionou, “vou começar minhas orações novamente”. Dentro de duas

semanas ela voltou e disse, “tive notícias de meu irmão, e ele aceitou Cristo”.

Ah, homens e mulheres, orem até conseguirem; orem!

Não apenas comecem a orar, orem por um tempo e ergam suas mãos e não

desistam; mas orem, orem e orem até que Deus curve os céus e desça!

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!