CANABIDIOL ASSOCIADAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS
UMA ANÁLISE SOBRE AS IMPLICAÇÕES DO USO INSTITUCIONAL DE REGISTROS FOTOGRÁFICOS AMADORES DEFLAGRANTES POLICIAIS NOS SÍTIOS DA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS E G1 GOIÁS1ufv.br/revista/pdfs/vol10/artigo6evol10-2.pdf> Acesso em 18 mar 2017.PAVLIK, John V. Ubiquidade: O 7.º princípio do jornalismo na era digital. In:CANAVILHAS, João (Org). Webjornalismo: 7 caraterísticas que marcama diferença, 2014. Disponível em: <http://www.labcom-ifp.ubi.pt/ficheiros/20141204-201404_webjornalismo_jcanavilhas.pdf>Acesso em 05dez. 2016.PEIRCE, Charles Sanders. Semiótica. São Paulo: Perspectiva, 2005.SANTAELLA, Lucia. Os três paradigmas da imagem. In: ETIENNE, Samain(org.). O fotográfico. 2ª ed. São Paulo: Editora Hucitec; Editora Senac SãoPaulo, 2005, p.295-307.SANTAELLA, Lúcia; NÖTH, Winfried. Imagem: cognição, semiótica, mídia.2ª edição. São Paulo: Iluminuras, 1998.SENADO FEDERAL. Secretaria de Comunicação Social. Manual de redação:Agência Senado, Jornal do Senado. Brasília: Senado Federal, 2001.Disponível em: <https://www12.senado.leg.br/manualdecomunicacao/redacao-e-estilo/estilo/credito-de-foto-e-ilustracao>Acesso em: 27 fev 2017SOUGEZ, Marie Loup. História da fotografia. Lisboa: Dinalivro, 2001.SOUSA, Jorge Pedro. Uma história do fotojornalismo ocidental. Chapeco;Florianópolis: Argos: Letras Contemporaneas, 2004.TEMER, Ana Carolina; NERY, Vanda Cunha. Para entender as teorias dacomunicação. Uberlândia: EDUUFU, 2009.46 I REVISTA BRASILEIRA MILITAR DE CIÊNCIAS • NOVEMBRO DE 2017
DISTÚRBIOS DO SONO NO POLICIAL MILITARSLEEP DISORDERS IN POLICE OFFICERSELINE BARBOSA ¹ , SUZY DARLEN SOARES DE ALMEIDA ¹ , WALDEMAR NAVES DO AMARAL ¹ARTIGO DE REVISÃORESUMOIntrodução: Os policiais militares são uma população de risco para os distúrbios do sono, gerando impacto importante em sua saúde. Além deserem trabalhadores em turno, os riscos inerentes ao trabalho levam a maior exposição ao estresse físico e psíquico, aumentando a chance dedepressão, transtorno de estresse pós-traumático, insônia e bruxismo. Objetivo: Identificar os distúrbios do sono em policiais militares com ênfaseno trabalho em turno e suas repercussões. Metodologia: Revisão integrativa nas bases de dados PubMed e Scielo, entre os anos de 2000 e 2017,utilizando os descritores “sleep disorders”, “police officers” e suas combinações. Discussão: A busca por melhor remuneração faz o trabalhadorda área de segurança submeter-se a escalas extras de trabalho, culminando com uma perigosa síndrome do sono insuficiente. O trabalho emturno predispõe à privação de sono e está associado ao aumento de morbidade ocupacional, além de maior chance de acidentes no trabalhoe de trânsito, alta prevalência de síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono, potencializando o surgimento de doenças cardiovasculares.Conclusão: É elevada a prevalência de distúrbios do sono entre policiais militares, dentre eles os respiratórios, insônia e bruxismo. A máqualidade do sono atinge 54% dos policiais, sendo significativamente maior (70%) nos que trabalham no turno noturno. O trabalho em turnoafeta a resposta fisiológica ao estresse, aumentando a proporção de sono curto (menos que seis horas) nessa população.PALAVRAS-CHAVE: DISTÚRBIOS DO SONO; RITMO CIRCADIANO, DISTÚRBIOS; SAÚDE DO TRABALHADOR.ABSTRACTIntroduction: Military police are a population at risk for sleep disorders, which have a significant impact on their health. In addition to beingshift workers, the inherent risks of work lead to greater exposure to physical and psychological stress, increasing the chance of depression, posttraumaticstress disorder, insomnia and bruxism. Objective: To describe sleep disorders on military policemen with an emphasis on shift workand its repercussions. Methodology: Integrative review of the PubMed and Scielo databases, between 2000 and 2017, using the descriptors“sleep disorders”, “police officers” and their combinations. Discussion: The search for better remuneration makes the security worker submit toextra work scales, culminating in a dangerous insufficient sleep syndrome. Shift work predisposes to sleep deprivation and is associated withan increase in occupational morbidity, as well as a greater chance of work and traffic accidents, a high prevalence of metabolic syndrome andobstructive sleep apnea, thus potentiating the onset of cardiovascular diseases. Conclusion: The prevalence of sleep disorders in military policeofficers, among them respiratory, insomnia and bruxism, is high. The poor quality of sleep affects 54% of the police, being significantly greater(70%) in those who work the night shifts. Shift work affects the physiological response to stress, increasing the proportion of short sleep (lessthan six hours) in this population.KEYWORDS: SLEEP DISORDERS; CIRCADIAN RHYTHM DISORDERS; OCCUPATIONAL HEALTH.INTRODUÇÃOOs policiais estão excessivamente cansados devido a longase erráticas horas de trabalho, trabalho por turnos e sono insuficiente.Esses fatores provavelmente contribuem para níveiselevados de morbidade e mortalidade, distúrbios psicológicose disfunção familiar. Longas horas de trabalho e trabalho porturnos ameaçam a saúde, segurança e desempenho do policial.Esta situação é agravada pela falta de pessoal associado amudanças demográficas e novas ameaças à segurança interna(VILA, 2006). Além disso, esses profissionais enfrentam muitosestressores que podem afetar negativamente a qualidadedo sono (NEYLAN, 2002).A frequência de má qualidade do sono atinge 54% dospoliciais, sendo significativamente maior (70%) nos policiaisque trabalham no turno noturno (p<0,001), (FEKEDULEGN,2016). Profissionais avaliados com sono limítrofe (27%) ede má qualidade (39%) relataram maior estresse pessoal,organizacional e operacional, sintomas depressivos e pior qualidadede saúde (EVERDING, 2016). Além disso, a percepçãode níveis mais elevados de estresse foi significativa em policiais1. Grupo de Epidemiologia e Pesquisa da PMGO- Hospital do Policial Militar do Estado de Goiás.EDIÇÃO 07 I 47
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DISTÚRBIOS DO SONO NO POLICIAL MILITAR
SLEEP DISORDERS IN POLICE OFFICERS
ELINE BARBOSA ¹ , SUZY DARLEN SOARES DE ALMEIDA ¹ , WALDEMAR NAVES DO AMARAL ¹
ARTIGO DE REVISÃO
RESUMO
Introdução: Os policiais militares são uma população de risco para os distúrbios do sono, gerando impacto importante em sua saúde. Além de
serem trabalhadores em turno, os riscos inerentes ao trabalho levam a maior exposição ao estresse físico e psíquico, aumentando a chance de
depressão, transtorno de estresse pós-traumático, insônia e bruxismo. Objetivo: Identificar os distúrbios do sono em policiais militares com ênfase
no trabalho em turno e suas repercussões. Metodologia: Revisão integrativa nas bases de dados PubMed e Scielo, entre os anos de 2000 e 2017,
utilizando os descritores “sleep disorders”, “police officers” e suas combinações. Discussão: A busca por melhor remuneração faz o trabalhador
da área de segurança submeter-se a escalas extras de trabalho, culminando com uma perigosa síndrome do sono insuficiente. O trabalho em
turno predispõe à privação de sono e está associado ao aumento de morbidade ocupacional, além de maior chance de acidentes no trabalho
e de trânsito, alta prevalência de síndrome metabólica e apneia obstrutiva do sono, potencializando o surgimento de doenças cardiovasculares.
Conclusão: É elevada a prevalência de distúrbios do sono entre policiais militares, dentre eles os respiratórios, insônia e bruxismo. A má
qualidade do sono atinge 54% dos policiais, sendo significativamente maior (70%) nos que trabalham no turno noturno. O trabalho em turno
afeta a resposta fisiológica ao estresse, aumentando a proporção de sono curto (menos que seis horas) nessa população.
PALAVRAS-CHAVE: DISTÚRBIOS DO SONO; RITMO CIRCADIANO, DISTÚRBIOS; SAÚDE DO TRABALHADOR.
ABSTRACT
Introduction: Military police are a population at risk for sleep disorders, which have a significant impact on their health. In addition to being
shift workers, the inherent risks of work lead to greater exposure to physical and psychological stress, increasing the chance of depression, posttraumatic
stress disorder, insomnia and bruxism. Objective: To describe sleep disorders on military policemen with an emphasis on shift work
and its repercussions. Methodology: Integrative review of the PubMed and Scielo databases, between 2000 and 2017, using the descriptors
“sleep disorders”, “police officers” and their combinations. Discussion: The search for better remuneration makes the security worker submit to
extra work scales, culminating in a dangerous insufficient sleep syndrome. Shift work predisposes to sleep deprivation and is associated with
an increase in occupational morbidity, as well as a greater chance of work and traffic accidents, a high prevalence of metabolic syndrome and
obstructive sleep apnea, thus potentiating the onset of cardiovascular diseases. Conclusion: The prevalence of sleep disorders in military police
officers, among them respiratory, insomnia and bruxism, is high. The poor quality of sleep affects 54% of the police, being significantly greater
(70%) in those who work the night shifts. Shift work affects the physiological response to stress, increasing the proportion of short sleep (less
than six hours) in this population.
KEYWORDS: SLEEP DISORDERS; CIRCADIAN RHYTHM DISORDERS; OCCUPATIONAL HEALTH.
INTRODUÇÃO
Os policiais estão excessivamente cansados devido a longas
e erráticas horas de trabalho, trabalho por turnos e sono insuficiente.
Esses fatores provavelmente contribuem para níveis
elevados de morbidade e mortalidade, distúrbios psicológicos
e disfunção familiar. Longas horas de trabalho e trabalho por
turnos ameaçam a saúde, segurança e desempenho do policial.
Esta situação é agravada pela falta de pessoal associado a
mudanças demográficas e novas ameaças à segurança interna
(VILA, 2006). Além disso, esses profissionais enfrentam muitos
estressores que podem afetar negativamente a qualidade
do sono (NEYLAN, 2002).
A frequência de má qualidade do sono atinge 54% dos
policiais, sendo significativamente maior (70%) nos policiais
que trabalham no turno noturno (p<0,001), (FEKEDULEGN,
2016). Profissionais avaliados com sono limítrofe (27%) e
de má qualidade (39%) relataram maior estresse pessoal,
organizacional e operacional, sintomas depressivos e pior qualidade
de saúde (EVERDING, 2016). Além disso, a percepção
de níveis mais elevados de estresse foi significativa em policiais
1. Grupo de Epidemiologia e Pesquisa da PMGO- Hospital do Policial Militar do Estado de Goiás.
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