CANABIDIOL ASSOCIADAS NO TRATAMENTO DE DOENÇAS NEUROLÓGICAS
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COMO O USO DE REDES SOCIAIS DIGITAIS PELA POLÍCIA MILITAR DO ESTADO DE GOIÁS INFLUENCIA SEU RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE
mercado, portanto, tornam possíveis e facilitam a participação
do sujeito na edificação desse novo ambiente.
A world wide web, criada por Tim Berners-Lee no fim da
década de 80, transformou a relação dos indivíduos e a cada dia
está mais presente na vida das pessoas. Ademais, conforme ensina
Paesani ,2012, “a internet é uma imensa rede que liga elevado
número de computadores em todo o planeta”. E é esse conceito
elementar de internet que auxilia a compreensão do porquê essa
interação/participação ser inevitável, pois se trata de um meio de
comunicação que conecta diversas pessoas e permite o acesso
a uma ampla gama de informações. Luís Mauro assinala que:
uma rede é um conjunto de pontos, os “nós”, interconectados.
Ou seja, elementos que se comunicam entre si – e, por
conta disso, toda rede é uma estrutura complexa de comunicação,
na qual os vários nós interagem em múltiplas ligações
(MAURO, 2014)
Dessa maneira, é possível afirmar que as corporações necessitam
se adaptar aos novos paradigmas estabelecidos por
essas estruturas de “nós”. Além disso, um dado que desperta
a atenção é o crescente número de usuários de internet no
mundo e, principalmente, no Brasil.
Segundo o Ibope Media “o número de pessoas com acesso
à internet no Brasil chegou a 105,1 milhões no segundo trimestre
de 2013”; em outra pesquisa, o mesmo instituto revela
que o número de usuários de smartphones no Brasil duplicou
em dois anos e que 75% dos entrevistados utilizam o aparelho
para acessar redes sociais. Importante ressaltar que, segundo o
instituto Nielsen, “o número de pessoas que usam o smartphone
para ter acesso à internet continuou em crescimento no
Brasil e chegou a 72,4 milhões no segundo trimestre de 2015.
O aumento foi de 4%, ou cerca de 4 milhões de pessoas”.
Os dados demonstram a relevância que a internet e as
novas ferramentas representam. Assim, estudar o fenômeno
das redes sociais, que permitiram um formato diferenciado para
várias pessoas se comunicarem é imprescindível às corporações,
uma vez que entender a forma como esse diálogo se estabelece
nessas plataformas permite às instituições constituir critérios e
canais de comunicação junto ao seu público de maneira mais
apropriada e efetiva. Nesse sentido Luis Mauro afirma que:
A produção, troca, organização e consumo de informações
é uma dascaracterísticas principais do mundo contemporâneo.
Dados e informações, em alguma medida, tornam-se os bens mais
preciosos na sociedade na medida em que, a partir disso, inúmeras
decisões, com alcance global, podem ser tomadas. (MAURO, 2014 )
Inseridos nesse mundo contemporâneo, outro quesito que
se tornou de extrema importância às corporações é a maneira
como trabalham, tratam e dispõe as suas informações nos diversos
meios utilizados, principalmente quando há convergência
entre eles. Henry Jenkins, que realiza um estudo profundo
sobre as novas mídias em sua obra – Cultura da Convergência
– ao tratar do termo convergência, se refere
ao fluxo de conteúdos através de múltiplas plataformas
de mídia, à cooperação entre múltiplos mercados midiáticos
e ao comportamento migratório dos públicos dos meios de
comunicação, que vão a quase qualquer parte em busca das experiências
de entretenimento que desejam. (JENKINS, 2008)
Constata-se, portanto, que a comunicação aliada à internet
(a forma como é transmitida, as novas ferramentas e as estratégias
utilizadas) é uma área fundamental e proeminente
às instituições. Para que o estudo seja mais compreensível e
aconteça com naturalidade, todavia, é indispensável analisar
outros conceitos relevantes como: comunicação pública, assessoria
de comunicação e mídias sociais.
É evidente que a comunicação pública diz respeito às
informações ligadas ao interesse coletivo. O professor Jorge
Duarte leciona que ela se origina na comunicação governamental
e evoluiu com a transformação da sociedade e com a
viabilização da democracia. Para ele, a comunicação pública
ocorre no ambiente “formado pelos fluxos de informação e
de interação entre agentes públicos e atores sociais em temas
de interesse público”.
Na mesma compreensão Elizabeth Pazito Brandão assinala
que comunicação púbica é:
um processo comunicativo das instâncias da sociedade que
trabalham com a informação voltada para a cidadania. Entre elas,
órgãos governamentais, organizações não governamentais, associações
profissionais e de interesses diversos, associações comunitárias,
enfim, o denominado terceiro setor, bem como outras instâncias
de poder do Estado, como conselhos. (BRANDÃO, 2009).
A posteriori é necessário entender que Assessoria de Comunicação
é o departamento de uma empresa ou de um órgão
público responsável por desenvolver a atividade de Comunicação
Social (entre elas: Assessoria de Imprensa, Publicidade
e Propaganda; Relações Públicas; Eventos; Mídias Digitais), da
instituição, bem como defender sua imagem.
Conforme o estudo realizado por Janaína Ivo, assessoria de
comunicação é, portanto, “toda e qualquer tarefa de orientar a
empresa sobre o que convém e o que não convém informar”
(BAHIA,1995, ORNELLAS, 2010 ). Como exemplo do que realiza
é possível citar: a criação de um plano de comunicação e a criação
de canais de comunicação internos e externos que contribuirão
para o relacionamento com o público e viabilizarão, no caso de
órgãos públicos, a política de comunicação pública estabelecida.
Focando na especificidade desse trabalho, é indispensável
assinalar ainda o que são mídias sociais. Para José Antônio
Ramalho (2010), “o que entendemos hoje como mídias sociais
nada mais é do que a forma moderna de se praticar uma das
principais necessidades do ser humano: a socialização”. E foram
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