L+D84
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
EDITORIAL<br />
Paula Carnelós<br />
CAPA<br />
Galeria Teo, São Paulo<br />
Iluminação: Lichia Lighting<br />
Foto: Nelson Kon<br />
PUBLISHER<br />
Thiago Gaya<br />
LDs NO COMANDO<br />
Bilhões de cores, infinitas programações, iluminação circadiana, tunable<br />
whi te, dim to warm – cada vez mais produtos, possibilidades, opções. Mas o<br />
que fazer com tudo isso? Ficou mais fácil ou mais difícil ser lighting designer?<br />
O fato é que, para se ter relevância no resultado, faz-se ainda mais necessária<br />
a presença de um profissional que dê sentido a tantas possibilidades, que<br />
selecione, dentro desse leque, o que melhor se sintoniza com o caráter da obra.<br />
Nesta edição, trazemos exemplos de como o uso criativo, por vezes disruptivo,<br />
dos recursos pode elevar o protagonismo do projeto de iluminação, em<br />
alguns casos até invertendo os papéis, ditando decisões que tradicionalmente<br />
seriam dadas pelos projetos de arquitetura ou de interiores.<br />
É o caso da Hashtown, instalação corporativa de 1.600 m² em um subsolo<br />
com praticamente nenhuma iluminação natural. Essa condição peculiar<br />
provocou uma fantástica inversão, e a iluminação atuou como maestrina<br />
de outras especialidades, inclusive interiores.<br />
Na Teo Galeria, a situação é um pouco diversa. Nesse caso, o que deu relevância<br />
ao projeto de iluminação foi a ruptura em relação à resposta esperada.<br />
O óbvio seria iluminar o teto; iluminaram-se as paredes. O óbvio seriam estruturas<br />
horizontais percorrendo o espaço; o que se vê são linhas verticais.<br />
Pequenas mudanças de abordagem que tornaram o espaço muito diferente<br />
do que dele se esperaria.<br />
Há outros exemplos: um bar cujo briefing dizia que a luz deveria ser “o eixo<br />
principal do ambiente”; uma “lua artificial”, resultado do encontro de inúmeros<br />
feixes de laser no céu; uma exposição temporária em que o protagonista era<br />
o “som”, mas todo o cenário foi subordinado à luz – os poucos elementos<br />
visíveis foram ditados pelo projeto de iluminação. Se as possibilidades são<br />
infinitas, é sempre a mão competente de um ou de uma lighting designer que<br />
calibra o justo tom no projeto.<br />
A propósito do lançamento do livro Women Light Artists – grande contribuição<br />
para o equilíbrio de gêneros na profissão, destacada na seção<br />
¿Qué Pasa? – percebemos que a equidade entre projetos de homens ou de<br />
mulheres foi naturalmente alcançada nesta edição.<br />
Boa leitura!<br />
EDITOR CONVIDADO<br />
Gilberto Franco<br />
DIAGRAMAÇÃO<br />
Maria Fraga<br />
PROJETO GRÁFICO<br />
Thais Moro<br />
COLABORARAM NESTA EDIÇÃO<br />
Alessandro Kusuki, Diana Joels, Mariana<br />
Novaes, Valentina Figuerola<br />
REVISÃO<br />
Débora Tamayose<br />
ASSINATURAS E OPERAÇÕES<br />
Márcio Silva<br />
PUBLICADA POR<br />
Lumière Mídia<br />
Rua Catalunha, 350, 05329-030<br />
São Paulo SP, T 11 3062.2622<br />
ld@editoralumiere.com.br<br />
www.editoralumiere.com.br<br />
8