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A outra - Mary Kubica

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Mouse resistiu, mas ela era uma criança de apenas seis

anos de idade. Ela pesava menos da metade do peso de

Mamãe Falsa e quase não tinha forças.

Mouse não havia jantado. Comera só três biscoitos

amanteigados Salerno. Havia acabado de acordar. Era

madrugada, e ela estava cansada. Ela se contorceu, mas foi o

melhor que pôde fazer, e, por isso, foi facilmente controlada

por Mamãe Falsa. Ela foi forçada a entrar na caixinha de

cachorro, que não tinha nem altura suficiente. Ela não

conseguia nem se sentar direito dentro da gaiola, sua cabeça

batia nas barras de metal da caixa e seu pescoço ficou

torcido. Ela não conseguia se deitar, não podia esticar as

pernas. Teve que as manter encolhidas, e ficaram

dormentes.

Mouse chorou. Ela implorou para sair. Prometeu ser

boazinha, nunca mais fazer xixi no assento do vaso

sanitário.

Mas Mamãe Falsa não a ouviu.

Porque Mamãe Falsa havia voltado para cima.

Mouse não sabia por quê. Ela pensou que talvez Mamãe

Falsa houvesse voltado para pegar seu pobre Sr. Urso.

Mas, quando Mamãe Falsa voltou, não estava com o urso.

Estava com Bert.

Ver seu doce porquinho-da-índia nas mãos de Mamãe

Falsa fez Mouse gritar. Bert não gostava que ninguém além

de Mouse a segurasse. Ela estava se debatendo com seus pés

minúsculos nas mãos de Mamãe Falsa, soltando seu guincho

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