Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
ANEXOS
ANEXO I - Métodos de exclusão e construção anti-roedor
Com o objetivo de reduzir os locais de abrigo e evitar o acesso a alimentos, as construções devem inviabilizar o
acesso dos roedores ao seu interior através de métodos de exclusão ou técnicas de construção antirroedor.
Para se conseguir projetar ou tornar um edifício à prova de roedor, é essencial perceber de que forma os
roedores conseguem aceder ao interior dos mesmos e conhecer as suas capacidades físicas.
Capacidades físicas dos roedores a combater:
De uma forma geral, os roedores são capazes de:
• Correr ao longo ou subir por fios elétricos, cordas, cabos e árvores;
• Rastejar horizontalmente ao longo de tubos, esteiras de cabos e todo o tipo de condutas;
• Subir pelo exterior ou interior de diversas canalizações verticais amarradas às construções;
• Subir superfícies mais ou menos rugosas, de cimento, metal, madeira, tijolos, betão e folhas metálicas
galvanizadas;
• Roer uma grande variedade de materiais, incluindo folhas de alumínio, madeira, borracha, vinil,
plástico e blocos de betão;
• As ratazanas conseguem passar por orifícios com 1,27 cm de diâmetro; saltar cerca de 0,90 m na
vertical e 1,20 m na horizontal; cair de uma altura de 15 m e sobreviver; cavar tocas ou caminhos de
pelo menos 0,90 m de profundidade; subir paredes verticais até 35 cm;
• Os murganhos conseguem passar por orifícios com 0,63 cm de diâmetro, saltar na cerca de 0,45 m
em altura e 1,21 m em comprimento, subir cerca de 2,40 m, posicionar-se de cabeça para baixo; e
sobreviver/reproduzir-se a temperaturas abaixo de -4º C, desde que tenham comida e materiais/
locais para fazerem o ninho.
Desta forma, as 3 espécies de roedores a combater na Região Autónoma dos Açores conseguem facilmente
aceder ao interior dos edifícios trepando, saltando, roendo, escavando e arrastando-se através de buracos e
frinchas (figura 16).
89