Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Boa
Prática
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Obrigação
O interior das instalações e as áreas exteriores envolventes
devem manter-se livres de quaisquer materiais em desuso
que possam facilitar a deslocação ou servir de refúgio para
os roedores.
Os materiais em desuso que não puderem ser eliminados,
bem como todos os outros materiais e equipamentos, devem
ser deslocados regularmente de forma a evitar a instalação
de ninhos de roedores e sempre que possível colocados
afastados das paredes deixando algum espaço livre à volta
dos mesmos, de forma a permitir a inspeção por todos os
lados.
A vegetação infestante que eventualmente possa existir
à volta das instalações deve manter-se o mais rasteira
possível.
Recomendação
Recomenda-se que as áreas situadas junto às paredes
dos edifícios, muros de pedra, sebes vegetais, matas,
orla costeira, grotas e ribeiras, morros de terra, zonas
depósitos de materiais e zonas dos contentores dos
resíduos, sejam mantidas sem vegetação ou que a
vegetação junto a estes locais seja mantida o mais
rasteira possível.
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Recomenda-se que, em zonas problemáticas onde
a reinfestação é frequente, os muros de pedra seca
que possam existir sejam, sempre que possível,
guarnecidos de forma a reduzir os locais de refúgio e
dificultar a movimentação dos roedores.
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As grotas, ribeiras e matas que façam parte dos terrenos
ocupados pelas atividades em causa devem ser mantidas
limpas e livres de vegetação em excesso de forma a não
fornecer alimento, dificultar a deslocação dos roedores,
aumentar a sua exposição aos predadores e facilitar
a localização de ninhos. Os leitos das ribeiras devem
permanecer desobstruídos de forma a evitar a acumulação
de materiais. Nos casos em que a limpeza desses locais não
seja da competência do proprietário ou arrendatário do
terreno, este deve informar a entidade competente sobre a
necessidade de se proceder à respetiva limpeza e guardar
um comprovativo do contacto efetuado.
Todas as áreas devem ser acessíveis para limpeza e
inspeção.
A existência, na vizinhança, de prédios ou outro tipo
de áreas em condições que propiciem a proliferação
de roedores, por descuido ou abandono por parte
dos respetivos proprietários, sejam estes públicos ou
privados, deve ser comunicada à Câmara Municipal
do concelho em que se encontram, ou outra entidade
competente, se for o caso, para que esta(s) possa(m)
diligenciar no sentido de que essas situações sejam
corrigidas.
Os tetos falsos devem possuir pontos de acesso que
possibilitem a respetiva inspeção e manutenção.
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