Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
cap IX
BOAS PRÁTICAS DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A RESTAURAÇÃO E PARA O ALOJAMENTO COM RESTAURAÇÃO INCLUÍDA
capítulo ix - BOAS PRÁTICAS DE CONTROLO DE ROEDORES PARA a
RESTAURAÇÃO E para o aLOJAMENTO COM RESTAURAÇÃO INCLUÍDA
Sendo a restauração uma das atividades humanas que contribui para a proliferação e dispersão dos roedores,
por providenciar condições de alimento e ou abrigo aos roedores, torna-se necessário impor um conjunto de
boas práticas que possam contribuir para a redução dos recursos (alimento, água e abrigo) gerados por esta
atividade.
Por outro lado, o controlo de roedores a nível das atividades em causa é essencial à proteção da saúde pública
e à prevenção dos prejuízos, económicos e outros, associados à presença destes animais. Os roedores são
importantes fontes de transmissão de microrganismos patogénicos e como tal, o seu controlo é usualmente
um pré-requisito no Sistema de Análise de Perigos e Controlo dos Pontos Críticos (HACCP). De acordo com o
Regulamento (CE) nº 852/2004 da Comissão Europeia e do Conselho de 29 de abril de 2004 sobre a higiene de
géneros alimentícios, todas as instalações alimentares têm de ter procedimentos adequados para assegurar
que as pragas são controladas, devendo ser mantidas em bom estado e ser construídas de modo a prevenir a
contaminação por estas, sendo que as instalações alimentares infestadas podem ser sujeitas a encerramento,
na medida em que representam um perigo para a saúde dos consumidores e dos trabalhadores.
Estão sujeitos ao cumprimento das boas práticas indicadas neste capítulo as atividades catalogadas no Decreto-
Lei n.º 381/2007, de 14 de novembro, que estabelece a Classificação Portuguesa de Atividades Económicas
(Revisão 3), como Restauração e similares, bem como os estabelecimentos que prestem simultaneamente
serviços de alojamento turístico e refeições (pequeno almoço e/ou refeições principais).
As pessoas individuais ou coletivas, públicas ou privadas, que exerçam alguma destas atividades ficam
obrigadas a aplicar o conjunto de procedimentos (boas práticas) definidos no presente capítulo.
Boa
Prática
1
2
Obrigação
As instalações não devem permitir o acesso de roedores
ao seu interior. As principais medidas a aplicar para evitar o
acesso destes animais aos edifícios encontram-se descritas no
Anexo I deste Manual.
As instalações, nomeadamente os locais de preparação e
confeção de alimentos, espaços de armazenagem e áreas de
refeições, as áreas exteriores envolventes, os equipamentos,
incluindo os respetivos componentes elétricos e mecânicos, e
os materiais e outros produtos armazenados devem manterse
limpos, devendo efetuar-se a verificação periódica de
todos esses itens de forma a assegurar que se encontram
limpos e livres de roedores.
Recomendação
77