Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS
DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
Boa
Prática
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Obrigação
O transporte de géneros alimentícios, nomeadamente
daqueles transportados a granel no estado líquido, em
grânulos ou em pó, deve ser efetuado em condições que
não permitam o derrame para a via pública. Os derrames
que eventualmente ocorram durante o transporte ou carga/
descarga dos veículos devem ser imediatamente limpos.
Recomendação
Recomenda-se a utilização de cisternas para o
transporte de géneros alimentícios a granel no estado
líquido, em grânulos ou em pó.
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Durante o tempo de paragem no transporte de produtos
deverão evitar-se atitudes que possam permitir a entrada
de roedores para o interior do veículo, como por exemplo
deixar as portas abertas.
Para além das boas práticas referidas neste manual, as entidades públicas ou privadas que exerçam alguma destas
atividades, em instalações fixas e que estejam sujeitas a aprovação oficial, ficam ainda obrigadas à implementação de
um plano de controlo de roedores, de acordo com o definido na Portaria n.º 98/2012 de 18 de setembro.
Uma vez que às atividades em questão está sempre associado um certo risco de presença de roedores, as entidades
públicas ou privadas que exerçam alguma destas atividades e que não fiquem obrigadas à implementação do referido
plano de controlo de roedores ficam ainda obrigados ao cumprimento das seguintes boas práticas:
Boa
Prática
24
25
Obrigação
Os locais afetos às atividades em causa devem ser
inspecionados regularmente de forma a permitir a deteção
precoce de sinais da presença de roedores, antes de se
atingirem níveis de infestação muito elevados. Os resultados
dessas inspeções devem ser registados em impresso próprio,
criado para o efeito de acordo com o modelo apresentado no
Anexo II.
Sempre que se constate a presença de roedores durante a
execução dos trabalhos, deverão ser implementadas medidas
ofensivas de eliminação dos roedores, de acordo com o
recomendado no Capítulo II.
Recomendação
Recomenda-se que nos locais afetos às atividades
em causa existam sempre alguns postos de engodo
sentinela, iscados com veneno ou outro tipo de
isco. Estes postos devem ser colocados ao longo
do perímetro da propriedade e nos locais onde
exista uma maior probabilidade de passagem dos
roedores, e ser visitados no mínimo mensalmente
de forma a detetar o aparecimento de roedores nesse
local, garantindo que as medidas ofensivas como os
rodenticidas ou as armadilhas possam ser aplicadas
o mais precocemente possível, antes de se atingirem
níveis de infestação elevados. Os resultados das
visitas aos postos devem ser registados em impresso
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