Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
- No tags were found...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
cap VI
BOAS PRÁTICAS DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A PESCA, AQUICULTURA E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS
capítulo vi - BOAS PRÁTICAS DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A PESCA,
AQUICULTURA E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS
Sendo a pesca, a aquicultura e as atividades dos serviços relacionados atividades humanas que podem
contribuir para a proliferação e dispersão dos roedores, por poderem providenciar condições de alimento
e/ou abrigo aos roedores, torna-se necessário impor um conjunto de boas práticas que possam contribuir
para a redução dos recursos (alimento, água e abrigo) gerados por estas atividades.
O controlo de roedores a nível destas atividades é extremamente importante porque, além de contribuir
para a redução da proliferação desta praga e dos respetivos efeitos nefastos ao nível da saúde e bem-estar
das populações, permite prevenir as doenças transmitidas pelos roedores aos trabalhadores do setor, a
contaminação ou destruição de produtos alimentares e os danos causados às instalações e equipamentos.
As atividades sujeitas ao cumprimento das boas práticas indicadas neste capítulo são a pesca, a aquicultura
e as atividades dos serviços relacionados e abrangem os espaços normalmente afetos a essas atividades,
nomeadamente as embarcações, as casas de aprestos, as oficinas de reparação naval, as lotas, os postos de
recolha e os entrepostos frigoríficos.
As pessoas individuais ou coletivas, públicas ou privadas, que exerçam alguma destas atividades ficam
obrigadas a aplicar o conjunto de procedimentos (boas práticas) definidos no presente capítulo.
Boa
Prática
1
2
Obrigação
Os espaços afetos às atividades em causa (interior das
instalações e as áreas exteriores) deverão manter-se limpos e
livres de quaisquer materiais em desuso que possam facilitar
a deslocação ou servir de refúgio para os roedores.
Os materiais em desuso que não puderem ser eliminados,
bem como todos os outros materiais e equipamentos, devem
ser deslocados regularmente de forma a evitar a instalação
de ninhos de roedores e sempre que possível colocados
afastados das paredes e do chão deixando algum espaço
livre à volta dos mesmos, de forma a permitir a inspeção por
todos os lados e por baixo.
Recomendação
As áreas devem ser mantidas tanto quanto possível
desocupadas.
3 Deve evitar-se a acumulação de águas estagnadas.
4
Deverá ser evitado o abandono de equipamentos que já não
se encontrem operacionais. Os armadores deverão proceder
ao abate de equipamentos de forma rápida e não os deixar
acumular ao abandono nos portos, de forma a impedir a
multiplicação de refúgios para os ratos.
59