Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
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cap V
BOAS PRÁTICAS DE CONTROLO DE ROEDORES PARA
A SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS RELACIONADOS
CAPÍTULO V - BOAS PRÁTICAS DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A
SILVICULTURA, EXPLORAÇÃO FLORESTAL E ATIVIDADES DOS SERVIÇOS
RELACIONADOS
Sendo a silvicultura, a exploração florestal e outras atividades relacionadas, atividades humanas que podem
contribuir para a proliferação e dispersão dos roedores, por providenciarem condições de alimento e/ou
abrigo aos roedores, torna-se necessário impor um conjunto de boas práticas que possam contribuir para a
redução dos recursos (alimento, água e abrigo) gerados por estas atividades.
As atividades sujeitas ao cumprimento das boas práticas indicadas neste capítulo são a exploração florestal,
a silvicultura e outras atividades florestais, incluindo a colheita de sementes, estacas e outros produtos
florestais, abrangendo tanto os espaços florestais (povoamentos florestais, matas, matos e lenhas), como
viveiros e reservas florestais de recreio. Ficam ainda abrangidas as atividades de serviços relacionados,
incluindo as serrações e as carpintarias.
As pessoas individuais ou coletivas, públicas ou privadas, que exerçam alguma destas atividades ficam
obrigadas a aplicar o conjunto de procedimentos (boas práticas) definidos no presente capítulo.
Boa
Prática
1
Obrigação
Os locais afetos às atividades em causa, nomeadamente
as áreas do viveiro, sejam a céu aberto ou cobertas (ex.
estufas, casas de sombra) devem manter-se limpos e livres
de quaisquer materiais em desuso que possam facilitar a
deslocação ou servir de refúgio para os roedores, por exemplo,
telhas, restos de vegetação ou outro lixo/entulho.
Recomendação
Recomenda-se que os espaços florestais sejam
mantidos livres de resíduos florestais (por exemplo:
ramos, troncos) e de vegetação do sob coberto.
2
3
4
Os materiais em desuso que não puderem ser eliminados,
bem como todos os outros materiais e equipamentos, devem
ser deslocados regularmente de forma a evitar a instalação
de ninhos de roedores e sempre que possível colocados
afastados das paredes de forma a permitir a inspeção por
todos os lados.
A vegetação infestante que eventualmente possa existir à
volta das instalações ou de outros locais a proteger do ataque
destes animais, como por exemplo, os tanques e outras
reservas de água, deve manter-se o mais rasteira possível.
Nos povoamentos devem-se efetuar desramas
de modo a manter o povoamento arejado,
condicionando-se deste modo a existência de locais
de abrigo para os roedores.
Recomenda-se que as áreas situadas junto às paredes
dos edifícios, muros de pedra, sebes vegetais, matas,
grotas e ribeiras, morros de terra, zonas depósitos
de materiais e zonas dos contentores dos resíduos,
sejam mantidas sem vegetação ou que a vegetação
junto a esses locais seja mantida o mais rasteira
possível.
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