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Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Boa

Prática

16

Obrigação

Recomendação

A existência, na vizinhança, de prédios ou outro tipo

de áreas em condições que propiciem a proliferação

de roedores, por descuido ou abandono por parte

dos respetivos proprietários, sejam estes públicos ou

privados, deve ser comunicada à Câmara Municipal

do concelho em que se encontram, ou outra entidade

competente, se for o caso, para que esta(s) possa(m)

diligenciar no sentido de que essas situações sejam

corrigidas.

17

18

Os edifícios, nomeadamente os destinados ao

armazenamento das culturas após a colheita, não devem

permitir a entrada de roedores. As principais medidas de

exclusão e construção antirroedor a aplicar para evitar o

acesso dos roedores aos edificados encontram-se descritas

no Anexo I.

Dentro dos edificados, as culturas devem ser colocadas

em cima de paletes, deixando algum espaço livre à volta

e por baixo das mesmas de forma a permitir a inspeção

periódica por todos os lados (para detetar sinais da presença

de roedores) e evitar a instalação de ninhos.

19

Deverá evitar-se a suspensão de cabos elétricos e tubos

de rega que liguem as estufas ao ambiente exterior e

que possam facilitar o acesso dos roedores ao seu interior.

Quando tal não for possível, os cabos e tubos de rega que

liguem a estufa ao exterior devem ser protegidos com

discos ou outro tipo de guarda que impeça a progressão dos

roedores.

Idealmente as estufas não devem permitir a entrada

de roedores. Conforme o tipo de material de que são

feitas (vidro/plástico), as estufas devem apresentar

condições estruturais adequadas ao meio ambiente

em que se encontram e às atividades culturais a que

se destinam, e um estado de conservação tal que

limite ou impeça a entrada dos roedores.

20

Os produtos a armazenar devem ser inspecionados antes

do armazenamento para evitar a introdução de roedores

com a carga.

21

Os sistemas de esgotos não devem permitir a saída de

animais para o exterior da rede.

A suspeita de existência de danos a nível da parte

pública da rede de esgotos que possam estar a

permitir a saída de ratazanas da mesma deve ser

comunicada à entidade competente.

Para além das boas práticas referidas neste Manual, as entidades públicas ou privadas que exerçam alguma

destas atividades, em instalações fixas e que estejam sujeitas a aprovação oficial, ficam ainda obrigadas à

implementação de um plano de controlo de roedores, de acordo com o definido na Portaria n.º 98/2012 de

18 de setembro.

Uma vez que à atividade agrícola está sempre associado um certo risco de presença de roedores, as entidades

públicas ou privadas que exerçam alguma destas atividades e que não fiquem obrigadas à implementação do

referido plano de controlo de roedores ficam ainda obrigados ao cumprimento das seguintes boas práticas:

38

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