28.04.2023 Views

Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

SHOW MORE
SHOW LESS
  • No tags were found...

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

b) Os rodenticidas devem ser aplicados sempre dentro de postos de engodo e aí fixados de forma a impedir

o arrastamento dos mesmos.

Os postos de engodo, também designados de estações-rateiras servem para proteger o isco da humidade,

poeira e chuva; disponibilizar um local onde os animais se sintam seguros e se alimentem; evitar o consumo do

isco por espécies não alvo; evitar o contacto de crianças com os iscos e facilitar a monitorização dos consumos de

rodenticida. Sempre que possível, os iscos devem ficar fixos no interior dos postos de forma a evitar o transporte

dos mesmos pelas ratazanas. Existem postos de engodo especificamente concebidos para as desratizações

químicas (figura 9). Estes possuem, além de um sistema de chave/fechadura, um local onde os iscos podem

ser fixos, de forma a reduzir o risco de acidentes por transporte do veneno para outros locais, nomeadamente

pelas ratazanas. Estes são os postos ideais, mas como alternativa podem-se utilizar tubos, frascos deitados,

caixas de madeira ou plástico, orifícios no pavimento, paredes e muros ou duas telhas sobrepostas. Convém

que os postos tenham 2 orifícios com cerca de 6 cm de diâmetro, de forma a permitir o livre acesso dos

roedores ao seu interior e a evitar o acesso de espécies-não-alvo. Para fixar os iscos nestes postos artesanais

pode-se por exemplo utilizar uma verga de arame (figura 10). Os blocos costumam ter um orifício por onde

passar o arame. No caso das saquetas também é fácil fixá-las ao posto com a verga de arame.

Figura 9 – Postos de engodo ou estações rateiras

Figura 10 – Postos de engodo artesanais com fixação do isco através de verga de arame.

c) Os postos de engodo devem ser distribuídos por toda a área a desratizar, privilegiando o perímetro

da propriedade e os locais de maior probabilidade de passagem dos ratos, ou seja, ao longo dos trilhos

identificados, ao longo de muros, paredes e abrigos, junto aos locais onde cada uma das espécies costuma

fazer ninho, à saída das tocas, junto de fontes de alimento ou onde se verifiquem sinais da presença dos ratos

(figura 11).

Os iscos atraem os roedores pelo olfato e portanto devem ser dispostos de forma a serem encontrados o

mais facilmente possível. Dispor os iscos de forma aleatória é perda de tempo e dinheiro, pois os roedores

24

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!