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Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

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cap iI

OS ROEDORES E O SEU CONTROLO, NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

(CONCEITOS COMUNS A TODOS OS SETORES DE ATIVIDADE)

tipo de utilização que se pretende dar aos produtos. Para uso agrícola, ou seja, para combate a roedores

em culturas no campo e sob coberto: pomóideas, prunóideas, citrinos, videiras, oliveiras, bananeiras, canade-açúcar,

culturas hortícolas, culturas ornamentais e florestais; estruturas de armazenamento: armazéns,

arrecadações, celeiros; viveiros: árvores de fruto, videiras, oliveiras, árvores florestais, culturas hortícolas,

tabaco e culturas ornamentais, com o objetivo de proteger as culturas, deverão ser utilizados produtos

fitofarmacêuticos, homologados pela DGADR para uso profissional ou doméstico, consoante o caso. Para

controlo de roedores nas instalações dos animais, no ambiente que os rodeia, ou em atividades relacionadas

com estes, com os seus alimentos ou com produtos de origem animal até à sua transformação para alimentação

humana, deverão ser utilizados produtos biocidas de uso veterinário, autorizados pela DGAV. Sempre que o

objetivo principal do combate aos roedores seja a proteção da higiene e saúde pública, deverão ser utilizados

rodenticidas autorizados pela DGS (de uso doméstico – população em geral ou industrial – profissionais da

área do controlo de pragas).

Os rodenticidas anticoagulantes estão disponíveis sob várias formas de apresentação, como por exemplo

pasta, bloco, granulado, líquido ou grão de cereal (figura 8). A maior parte dos iscos são comercializados dentro

de saquetas de plástico ou outro material. Esses invólucros, facilmente abertos pelos roedores, protegem o

produto da humidade e de outras pragas que podem atacar o conteúdo, facilitando ao mesmo tempo a sua

aplicação nas áreas a tratar. A forma de apresentação do rodenticida a utilizar deverá ser escolhida em função

das características do local a tratar e/ou da preferência alimentar dos roedores a combater. Os blocos, por

exemplo, estão mais indicados para zonas onde o teor de humidade é muito elevado, por serem mais resistentes à

humidade do que as outras formas de apresentação. O isco em pasta é, geralmente, mais atrativo, pelo que poderá

ser a melhor opção quando existem outros alimentos disponíveis (e aos quais não é possível evitar o acesso).

Figura 8 – Formas de apresentação de rodenticidas anticoagulantes.

Existem rodenticidas mais tóxicos do que outros e substâncias para as quais já poderão existir animais

resistentes. Desta forma, recomenda-se, de um modo geral, que se comecem as desratizações com os

rodenticidas menos tóxicos, como o difenacume ou a bromadiolona, por exemplo, e que nos casos em que

não se consiga alcançar o controlo total, estes produtos sejam substituídos por outros à base de substâncias

ativas mais tóxicas, como por exemplo o brodifacume, o flocumafene ou a difetialona. Devido à sua elevada

toxicidade, estes produtos não devem ser utilizados por rotina, mas apenas nos casos em que há evidência de

que os outros compostos não foram capazes de conduzir a um tratamento completo.

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