Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores
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cap iI
OS ROEDORES E O SEU CONTROLO, NA REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES
(CONCEITOS COMUNS A TODOS OS SETORES DE ATIVIDADE)
O controlo integrado de roedores pressupõe uma série sucessiva de 4 passos:
3.1. INSPEÇÃO E IDENTIFICAÇÃO
A área sujeita a controlo deve ser inspecionada de forma a reunir informações relevantes, nomeadamente
no que diz respeito à:
• Identificação de situações que possam estar a contribuir para a presença e proliferação dos roedores
(fontes de alimento, água ou abrigo);
• Identificação de sinais da presença de roedores no local e avaliação dos níveis de infestação;
• Identificação da(s) espécie(s) presente(s), através da visualização de indivíduos ou de sinais da sua
presença característicos de cada espécie;
• Identificação de potenciais vias de acesso ao interior dos edificados e a outras estruturas e de
eventuais danos a nível do sistema de esgotos que estejam a permitir a saída de animais da rede.
Uma vez que os roedores a combater são espécies noctívagas, a sua presença passa muitas vezes despercebida.
Além da visualização de indivíduos (vivos ou cadáveres - a visualização de 1 animal pode significar mais 10
indivíduos na proximidade), existem outros sinais ou indícios que permitem detetar a sua presença num
determinado local, nomeadamente:
• Observação de materiais ou alimentos roídos/conspurcados (figura 4);
• Observação de fezes e/ou urina (figura 5);
• Observação de trilhos, manchas de gordura, ninhos e/ou tocas (figura 6);
• Audição de vocalizações e/ou ruídos originados, por exemplo, pelo roer de objetos e movimentação
dos animais;
• Presença de odor em locais pouco ventilados.
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