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Manual de Boas Práticas de Controlo de Roedores para a Região Autónoma dos Açores

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MANUAL DE BOAS PRÁTICAS

DE CONTROLO DE ROEDORES PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DOS AÇORES

Por outro lado, se durante uma desratização existem outros alimentos disponíveis, os rodenticidas são menos

consumidos e, por conseguinte, a eficácia das ações de desratização é menor. Outro aspeto importante tem

a ver com o facto de determinados alimentos ricos em Vitamina K 1

poderem funcionar como um antídoto aos

rodenticidas anticoagulantes. Em suma, toda e qualquer medida que dificulte a vida aos roedores pode por si

só ter um efeito muito forte sobre o tamanho das populações de roedores. Se a essas medidas for adicionado

uma forma de combate mais direto e ofensivo de forma a eliminar os roedores já existentes, o resultado será

um controlo mais duradouro.

Na maior parte das vezes, não é possível eliminar todas as fontes de alimento disponíveis, principalmente

quando existem culturas no campo. Dadas as características naturais da Região também é difícil, na maioria

das situações, eliminar todos os locais de possível refúgio. No entanto, podem-se tentar minimizar estes

recursos através da implementação de algumas medidas preventivas e corretivas, que serão apresentadas

mais à frente neste documento.

É necessário considerar as características ecológicas, socioeconómicas e culturais envolvidas no processo de

proliferação dos ratos, conhecer as características destes animais e combinar os métodos disponíveis para

combater aos roedores (químicos e físicos) com medidas de controlo ambiental que possam contribuir para

reduzir ou eliminar a quantidade de abrigo e alimento disponíveis.

O controlo integrado de roedores baseia-se portanto na aplicação conjunta de várias medidas preventivas,

corretivas e de eliminação. As medidas preventivas e corretivas (ou de antirratização) visam a redução dos

fatores que favorecem a proliferação dos ratos, ou seja, a redução da disponibilidade de alimento, água e

abrigo e incluem medidas de higienização, saneamento e de exclusão (aplicação de técnicas de construção

antirroedor de forma a evitar o acesso dos roedores aos edificados e outras estruturas). As medidas de

eliminação (ou desratização) mais importantes incluem o uso de rodenticidas, armadilhas, predadores e

aparelhos de ultrassom.

Medidas de saneamento,

higienização e exclusão

aplicadas com o objetivo de

reduzir a disponibilidade de

alimento, água e abrigo.

Medidas ofensivas

(rodenticidas, armadilhas,

predadores, etc.) aplicadas

com o objetivo de eliminar

ou repelir os animais

existentes.

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