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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

a Frederico, o eleitor <strong>da</strong> Saxônia, denunciando com amargura a Lutero, e reclamando que<br />

Frederico enviasse o reformador a Roma ou que o banisse <strong>da</strong> Saxônia.<br />

Em sua defesa, Lutero insistia em que o legado do papa lhe mostrasse seus erros pelas<br />

Escrituras, e comprometia-se <strong>da</strong> maneira mais solene a renunciar a suas doutrinas se se<br />

pudesse mostrar estarem em desacordo com a Palavra divina. E exprimia sua gratidão a<br />

Deus por haver sido considerado digno de sofrer por uma causa tão santa. O eleitor possuía<br />

ain<strong>da</strong> pouco conhecimento <strong>da</strong>s doutrinas reforma<strong>da</strong>s, mas estava fun<strong>da</strong>mente<br />

impressionado pela sinceri<strong>da</strong>de, força e clareza <strong>da</strong>s palavras de Lutero; e, até que se<br />

provasse estar o reformador em erro, resolveu Frederico permanecer como seu protetor.<br />

Em resposta ao pedido do legado, escreveu: “‘Visto que o Dr. Martinho compareceu<br />

perante vós, em Augsburgo, deveríeis estar satisfeito. Não esperávamos que vos<br />

esforçásseis por fazê-lo retratar-se sem o haver convencido de seus erros. Nenhum dos<br />

homens doutos de nosso principado me informou de que a doutrina de Martinho seja ímpia,<br />

anticristã ou herética.’ O príncipe recusou-se, além disso, a enviar Lutero a Roma, ou<br />

expulsá-lo de seus domínios.” -D’Aubigné.<br />

O eleitor notara uma ruína geral <strong>da</strong>s restrições morais na socie<strong>da</strong>de. Era indispensável<br />

grande obra de reforma. As complica<strong>da</strong>s e dispendiosas medi<strong>da</strong>s para restringir e punir o<br />

crime seriam desnecessárias se os homens tão-somente reconhecessem e obedecessem à<br />

lei de Deus e aos ditames de uma consciência esclareci<strong>da</strong>. O eleitor via que Lutero<br />

trabalhava para conseguir este objetivo, e secretamente se regozijava de que uma influência<br />

melhor se estivesse fazendo sentir na igreja.<br />

Via também que, como professor na Universi<strong>da</strong>de, Lutero tivera extraordinário êxito.<br />

Um ano apenas se passara desde que o reformador afixara as teses na igreja do castelo, e<br />

no entanto, já havia grande baixa no número de peregrinos que visitavam a igreja na festa<br />

de Todos os Santos. Roma fora priva<strong>da</strong> de adoradores e ofertas, mas seu lugar se<br />

preenchera por outra classe que agora vinha a Wittenberg, não como peregrinos para adorar<br />

suas relíquias, mas como estu<strong>da</strong>ntes para encher as suas salas de estudo. Os escritos de<br />

Lutero haviam suscitado por to<strong>da</strong> parte novo interesse nas Escrituras Sagra<strong>da</strong>s, e não<br />

somente de todos os recantos <strong>da</strong> Alemanha, mas de outros países, que congregavam<br />

estu<strong>da</strong>ntes na Universi<strong>da</strong>de. Moços, chegando à vista de Wittenberg pela primeira vez,<br />

“erguiam as mãos ao Céu e louvavam a Deus por ter feito com que desta ci<strong>da</strong>de a luz <strong>da</strong><br />

ver<strong>da</strong>de resplandecesse como de Sião, nos tempos antigos, e <strong>da</strong>li se espalhasse mesmo aos<br />

mais longínquos países.” -D’Aubigné.<br />

Lutero ain<strong>da</strong> não estava de todo convertido dos erros do romanismo. Enquanto, porém,<br />

comparava as Santas Escrituras com os decretos e constituições papais, enchia-se de<br />

espanto. “Estou lendo”, escreveu ele, “os decretos dos pontífices, e ... não sei se o papa é<br />

o próprio anticristo, ou seu apóstolo, em tão grande maneira Cristo é neles representado

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