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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Capitulo 7 - Começa uma Revolução<br />

Preeminente entre os que foram chamados para dirigir a igreja <strong>da</strong>s trevas do papado à<br />

luz de uma fé mais pura, acha-se Martinho Lutero. Zeloso, ardente e dedicado, não<br />

conhecendo outro temor senão o de Deus, e não reconhecendo outro fun<strong>da</strong>mento para a fé<br />

religiosa além <strong>da</strong>s Escrituras Sagra<strong>da</strong>s, Lutero foi o homem para o seu tempo; por meio<br />

dele Deus efetuou uma grande obra para a reforma <strong>da</strong> igreja e esclarecimento do mundo.<br />

Como os primeiros arautos do evangelho, Lutero proveio <strong>da</strong>s classes pobres. Seus<br />

primeiros anos se passaram no humilde lar de um camponês alemão. Pelo trabalho diário<br />

de mineiro que era, seu pai ganhava os meios para a sua educação. Ele o destinava a ser<br />

advogado; mas Deus tencionava fazer dele um construtor no grande templo que tão<br />

vagarosamente se vinha erigindo, através dos séculos. Agruras, privações e severa<br />

disciplina foram a escola na qual a Sabedoria infinita preparou Lutero para a importante<br />

missão de sua vi<strong>da</strong>. O pai de Lutero era homem de espírito forte e ativo, e de grande força<br />

de caráter, honesto, resoluto e correto. Era fiel às suas convicções de dever, fossem quais<br />

fossem as conseqüências. Seu genuíno bom senso levava-o a considerar com desconfiança<br />

a organização monástica. Ficou muito desgostoso quando Lutero, sem seu consentimento,<br />

entrou para o convento, só se reconciliando com o filho passados dois anos, e mesmo então<br />

suas opiniões permaneceram as mesmas.<br />

Os pais de Lutero dispensavam grande cui<strong>da</strong>do à educação e ensino dos filhos.<br />

Esforçavam-se por instruí-los no conhecimento de Deus e prática <strong>da</strong>s virtudes cristãs.<br />

Ouvi<strong>da</strong> por seu filho, muitas vezes ascendia ao Céu a oração do pai, a fim de que o filho<br />

pudesse lembrar-se do nome do Senhor, e um dia auxiliar no avançamento de Sua ver<strong>da</strong>de.<br />

To<strong>da</strong>s as vantagens para a cultura moral ou intelectual que sua vi<strong>da</strong> de trabalhos lhes<br />

permitia gozar, aproveitavam-nas avi<strong>da</strong>mente aqueles pais. Ardorosos e perseverantes<br />

eram seus esforços por preparar os filhos para uma vi<strong>da</strong> piedosa e útil. Com sua firmeza e<br />

força de caráter, muitas vezes exerciam severi<strong>da</strong>de excessiva; mas o próprio reformador,<br />

embora consciente de que em alguns respeitos haviam errado, encontrava em sua disciplina<br />

mais para aprovar do que condenar.<br />

Na escola, para onde foi man<strong>da</strong>do com pouca i<strong>da</strong>de, Lutero foi tratado com aspereza e<br />

mesmo violência. Tão grande era a pobreza de seus pais que, ao ir de casa para a escola<br />

noutra ci<strong>da</strong>de, foi por algum tempo obrigado a ganhar o pão cantando de porta em porta, e<br />

muitas vezes passava fome. As tristes e supersticiosas idéias sobre religião, que então<br />

prevaleciam, enchiam-no de temor. À noite deitava-se com coração triste, olhando a tremer<br />

para o tenebroso futuro, e com um contínuo terror ao pensar em Deus como juiz severo e<br />

implacável, tirano cruel, em vez de bondoso Pai celestial.

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