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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

eram defronta<strong>da</strong>s com clamores: “Às chamas! Que vá às chamas!” -Bonnechose. Foi<br />

lançado numa masmorra, acorrentado em posição que lhe causava grande sofrimento e<br />

alimentado a pão e água. Depois de alguns meses, as cruel<strong>da</strong>des <strong>da</strong> prisão causaram-lhe<br />

uma enfermi<strong>da</strong>de que lhe pôs em perigo a vi<strong>da</strong>, e seus inimigos, receosos de que ele se lhes<br />

pudesse escapar, trataram-no com menos severi<strong>da</strong>de, posto que permanecesse na prisão<br />

durante um ano.<br />

A morte de Huss não deu os resultados que os sectários de Roma haviam esperado. A<br />

violação do salvo-conduto suscitara uma tempestade de indignação, e como meio mais<br />

seguro de agir, o concílio decidiu, em vez de queimar a Jerônimo, obrigá-lo, sendo possível,<br />

a retratar-se. Foi levado perante a assembléia e ofereceuse-lhe a alternativa de renunciar,<br />

ou morrer na fogueira. A morte, no início de sua prisão, teria sido uma misericórdia, à vista<br />

dos terríveis sofrimentos por que passara; mas agora, enfraquecido pela moléstia, pelos<br />

rigores do cárcere e pela tortura <strong>da</strong> ansie<strong>da</strong>de e apreensão, separado dos amigos e<br />

desanimado pela morte de Huss, a fortaleza de Jerônimo cedeu, e ele consentiu em<br />

submeter-se ao concílio. Comprometeu-se a aderir à fé católica, e aceitou a ação do concílio<br />

ao condenar as doutrinas de Wycliffe e Huss, exceção feita, contudo, <strong>da</strong>s “santas ver<strong>da</strong>des”<br />

que tinham ensinado. -Bonnechose.<br />

Por este expediente Jerônimo se esforçou por fazer silenciar a voz <strong>da</strong> consciência e<br />

escapar <strong>da</strong> condenação. Mas, na solidão do calabouço,viu mais claramente o que havia<br />

feito. Pensou na coragem e fideli<strong>da</strong>de de Huss, e em contraste refletiu em sua própria<br />

negação <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. Pensou no divino Mestre a quem se comprometera a servir, e que por<br />

amor dele suportara a morte de cruz. Antes de sua retratação encontrara conforto, em todos<br />

os sofrimentos, na certeza do favor de Deus; mas agora o remorso e a dúvi<strong>da</strong> lhe torturavam<br />

a alma. Sabia que ain<strong>da</strong> outras retratações haveria a fazer antes que pudesse estar em paz<br />

com Roma. O caminho em que estava entrando apenas poderia terminar em completa<br />

apostasia. Sua resolução estava toma<strong>da</strong>: não negaria ao Senhor para escapar de um breve<br />

período de sofrimento.<br />

Logo foi ele novamente levado perante o concílio. Sua submissão não satisfizera aos<br />

juízes. Sua sede de sangue, aguça<strong>da</strong> pela morte de Huss, clamava por novas vítimas.<br />

Apenas renunciando à ver<strong>da</strong>de, sem reservas, poderia Jerônimo preservar a vi<strong>da</strong>. Decidirase,<br />

porém, a confessar sua fé e seguir às chamas seu irmão mártir. Renunciou à abjuração<br />

anterior e, como moribundo, exigiu solenemente oportuni<strong>da</strong>de para fazer sua defesa.<br />

Temendo o efeito de suas palavras,os prelados insistiram em que ele meramente afirmasse<br />

ou negasse a ver<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s acusações apresenta<strong>da</strong>s contra ele. Jerônimo protestou contra tal<br />

cruel<strong>da</strong>de e injustiça. “Conservastes-me encerrado durante trezentos e quarenta dias, numa<br />

prisão horrível”, disse ele, “em meio de imundície, repugnante mau cheiro e <strong>da</strong> maior<br />

carência de tudo; trazeis-me depois diante de vós e, <strong>da</strong>ndo ouvidos a meus inimigos<br />

mortais, recusais-vos a ouvir-me. ... Se sois na ver<strong>da</strong>de homens prudentes, e a luz do

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