Raízes da Rebelião
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.
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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />
Foi então entregue às autori<strong>da</strong>des seculares, e levado fora ao lugar de execução. Imenso<br />
séquito o acompanhou: centenas de homens em armas, padres e bispos em seus custosos<br />
trajes e os habitantes de Constança. Quando estava atado ao poste, e tudo pronto para<br />
acender-se o fogo, o mártir uma vez mais foi exortado a salvar-se renunciando aos seus<br />
erros. “A que erros”, diz Huss, “renunciarei eu? Não me julgo culpado de nenhum. Invoco<br />
a Deus para testemunhar que tudo que escrevi e preguei assim foi feito com o fim de livrar<br />
almas do pecado e perdição; e, portanto muito alegremente confirmarei com meu sangue a<br />
ver<strong>da</strong>de que escrevi e preguei.” -Wylie. Quando as chamas começaram a envolvê-lo, pôsse<br />
a cantar: “Jesus, Filho de Davi, tem misericórdia de mim”, e assim continuou até que<br />
sua voz silenciou para sempre.<br />
Mesmo os inimigos ficaram tocados com seu procedimento heróico. Um zeloso adepto<br />
de Roma, descrevendo o martírio de Huss, e de Jerônimo que morreu logo depois, disse:<br />
“Ambos se portaram com firmeza de ânimo quando se lhes aproximou a última hora.<br />
Prepararam-se para o fogo como se fosse a uma festa de casamento. Não soltaram nenhum<br />
grito de dor. Ao levantarem-se as chamas, começaram a cantar hinos, e mal podia a<br />
veemência do fogo fazer silenciar o seu canto.” -Wylie.<br />
Depois de completamente consumido o corpo de Huss, suas cinzas, e a terra em que<br />
repousavam, foram ajunta<strong>da</strong>s e lança<strong>da</strong>s no Reno, e assim leva<strong>da</strong>s para além do oceano.<br />
Seus perseguidores em vão imaginavam ter desarraigado as ver<strong>da</strong>des que pregara.<br />
Dificilmente se <strong>da</strong>riam conta de que as cinzas naquele dia leva<strong>da</strong>s para o mar deveriam ser<br />
qual semente espalha<strong>da</strong> em todos os países <strong>da</strong> Terra; de que em terras ain<strong>da</strong> desconheci<strong>da</strong>s<br />
produziriam fruto abun<strong>da</strong>nte em testemunho <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. A voz que falara no recinto do<br />
concílio em Constança, despertara ecos que seriam ouvidos através de to<strong>da</strong>s as eras<br />
vindouras. Huss já não mais existia, mas as ver<strong>da</strong>des por que morrera, não pereceriam<br />
jamais. Seu exemplo de fé e constância animaria multidões a permanecerem firmes pela<br />
ver<strong>da</strong>de, em face <strong>da</strong> tortura e <strong>da</strong> morte. Sua execução patenteou ao mundo inteiro a pérfi<strong>da</strong><br />
cruel<strong>da</strong>de de Roma. Os inimigos <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de, posto não o soubessem, haviam estado a<br />
adiantar a causa que eles em vão procuraram destruir.<br />
Contudo, outra fogueira deveria acender-se em Constança. O sangue de mais uma<br />
testemunha deveria testificar <strong>da</strong> ver<strong>da</strong>de. Jerônimo, ao dizer adeus a Huss à parti<strong>da</strong> para o<br />
concílio, exortou-o a que tivesse coragem e firmeza, declarando que, se caísse em algum<br />
perigo, ele próprio acudiria em seu auxílio. Ouvindo acerca <strong>da</strong> prisão do reformador, o fiel<br />
discípulo imediatamente se preparou para cumprir a promessa. Sem salvo-conduto, com<br />
um único companheiro, partiu para Constança. Ali chegando, convenceu-se de que apenas<br />
se havia exposto ao perigo, sem a possibili<strong>da</strong>de de fazer qualquer coisa para o livramento<br />
de Huss. Fugiu <strong>da</strong> ci<strong>da</strong>de, mas foi preso em viagem para casa e conduzido de volta em<br />
ferros, sob a guar<strong>da</strong> de um grupo de sol<strong>da</strong>dos. Ao seu primeiro aparecimento perante o<br />
concílio, as tentativas de Jerônimo para responder às acusações apresenta<strong>da</strong>s contra ele