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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

com o auxílio de Jesus Cristo, de novo nos encontrarmos na deliciosa paz <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> futura,<br />

sabereis quão misericordioso Deus Se mostrou para comigo, quão eficazmente me<br />

sustentou em meio de tentações e provas.” -Bonnechose.<br />

Na escuridão <strong>da</strong> masmorra previa o triunfo que teria a ver<strong>da</strong>deira fé. Volvendo em<br />

sonhos à capela de Praga, onde pregara o evangelho, viu o papa e seus bispos apagando as<br />

pinturas de Cristo que desenhara nas paredes. “Esta visão angustiou-o; mas no dia seguinte<br />

viu muitos pintores ocupados na restauração dessas figuras em maior número e cores mais<br />

vivas. Concluí<strong>da</strong> que foi a tarefa dos pintores, que estavam rodeados de imensa multidão,<br />

exclamaram: ‘Venham agora os papas e os bispos; nunca mais as apagarão!’” Disse o<br />

reformador ao relatar o sonho: “Tenho isto como certo, que a imagem de Cristo nunca se<br />

apagará. Quiseram destruí-la, mas será pinta<strong>da</strong> de novo em todos os corações por<br />

pregadores muito melhores do que eu.” -D’Aubigné.<br />

Pela última vez Huss foi levado perante o concílio. Era uma vasta e brilhante<br />

assembléia: o imperador, os príncipes do império, os delegados reais, os cardeais, bispos e<br />

padres, e uma vasta multidão que acorrera para presenciar os acontecimentos do dia. De<br />

to<strong>da</strong>s as partes <strong>da</strong> cristan<strong>da</strong>de se reuniram testemunhas deste primeiro grande sacrifício na<br />

prolonga<strong>da</strong> luta pela qual se deveria conseguir a liber<strong>da</strong>de de consciência. Chamado à<br />

decisão final, Huss declarou recusar-se a renunciar e, fixando o olhar penetrante no<br />

imperador, cuja palavra empenha<strong>da</strong> fora tão vergonhosamente viola<strong>da</strong>, declarou: “Decidime,<br />

de minha espontânea vontade, a comparecer perante este concílio, sob a pública<br />

proteção e fé do imperador aqui presente.” -Bonnechose. Intenso rubor avermelhou o rosto<br />

de Sigismundo quando o olhar de todos na assembléia para ele convergiu.<br />

Pronuncia<strong>da</strong> a sentença, iniciou-se a cerimônia de degra<strong>da</strong>ção. Os bispos vestiram o<br />

preso em hábito sacerdotal, e, enquanto recebia as vestes de padre, disse: “Nosso Senhor<br />

Jesus Cristo estava, por escárnio, coberto com um manto branco, quando Herodes o<br />

mandou conduzir perante Pilatos.” -Bonnechose. Sendo de novo exortado a retratar-se,<br />

replicou, voltando-se para o povo: “Com que cara, pois, contemplaria eu os Céus? Como<br />

olharia para as multidões de homens a quem preguei o evangelho puro? Não! aprecio sua<br />

salvação mais do que este pobre corpo, ora destinado à morte.” As vestes foram removi<strong>da</strong>s<br />

uma a uma, pronunciando ca<strong>da</strong> bispo uma maldição ao realizar sua parte na cerimônia.<br />

Finalmente “puseram-lhe sobre a cabeça uma carapuça, ou mitra de papel em forma<br />

pirami<strong>da</strong>l, em que estavam desenha<strong>da</strong>s horren<strong>da</strong>s figuras de demônios, com a palavra<br />

‘Arqui-herege’ bem visível na frente. ‘Com muito prazer’, disse Huss, ‘levarei sobre a<br />

cabeça esta coroa de ignomínia por Teu amor, ó Jesus, que por mim levaste uma coroa de<br />

espinhos.’” Quando ficou assim trajado, “os prelados disseram: ‘Agora votamos tua alma<br />

ao diabo.’ ‘E eu’, disse João Huss, erguendo os olhos ao Céu, ‘entrego meu espírito em<br />

Tuas mãos, ó Senhor Jesus, pois Tu me remiste.’” -Wylie.

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