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Raízes da Rebelião

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

Raízes da Rebelião brotam do solo fértil de profundo descontentamento, autodeterminação e luta insaciável pela liberdade e poder. Enraizado no confronto entre dois antigos reinos e desdobrando-se nos epicentros espirituais do mundo, o enredo deste livro declara a virulenta e intratável inimizade à verdade; resultando em seqüelas de tirania, revolução, surtos de hostilidade e perseguição, tudo produzindo o fruto amargo da anarquia. O mistério da rebelião domina as cadeiras do governo e se enfurece no coração da humanidade. Florescendo em subversão madura, apaixonada e intrépida, os instrumentos da rebelião constroem e estabelecem uma ordem de caos e coerção; comandando o cumprimento universal e a cooperação. Ao iluminar efetivamente os fundamentos secretos de um governo mundial e do imperialismo hegemônico, o leitor está armado para desenterrar e combater o maior engano de todos os tempos.

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<strong>Raízes</strong> <strong>da</strong> <strong>Rebelião</strong><br />

Senhor, a não me imitares em nenhuma <strong>da</strong>s vai<strong>da</strong>des em que me viste cair.” No invólucro<br />

<strong>da</strong> carta acrescentou: “Conjuro-te, meu amigo, a não abrires esta carta antes que tenhas a<br />

certeza de que estou morto.” -Bonnechose.<br />

Em sua viagem, Huss por to<strong>da</strong> parte observou indícios <strong>da</strong> disseminação de suas<br />

doutrinas e o favor com que era considera<strong>da</strong> sua causa. O povo aglomerava-se ao seu<br />

encontro, e em algumas ci<strong>da</strong>des os magistrados o escoltavam pelas ruas. Chegado a<br />

Constança, concedeu-se a Huss plena liber<strong>da</strong>de. Ao salvo-conduto do imperador<br />

acrescentou-se uma garantia pessoal de proteção por parte do papa. Mas, com violação<br />

destas solenes e repeti<strong>da</strong>s declarações, em pouco tempo o reformador foi preso, por ordem<br />

do papa e dos cardeais, e lançado em asquerosa masmorra. Mais tarde foi transferido para<br />

um castelo forte além do Reno e ali conservado prisioneiro. O papa, pouco lucrando com<br />

sua perfídia, foi logo depois entregue à mesma prisão. -Bonnechose. Provara-se perante o<br />

concílio ser ele réu dos mais baixos crimes, além de assassínio, simonia e adultério -<br />

“pecados que não convém mencionar.” Assim o próprio concílio declarou; e finalmente foi<br />

ele despojado <strong>da</strong> tiara e lançado na prisão. Os antipapas também foram depostos, sendo<br />

escolhido novo pontífice.<br />

Se bem que o próprio papa tivesse sido acusado de maiores crimes que os de que Huss<br />

denunciara os padres, e contra os quais exigira reforma, o mesmo concílio que rebaixou o<br />

pontífice tratou também de esmagar o reformador. O aprisionamento de Huss despertou<br />

grande indignação na Boêmia. Nobres poderosos dirigiram ao concílio protestos veementes<br />

contra o ultraje. O imperador, a quem repugnava permitir a violação de um salvo-conduto,<br />

opôs-se ao processo que lhe era movido. Mas os inimigos do reformador eram maus e<br />

decididos. Apelaram para os preconceitos do imperador, para os seus temores, seu zelo<br />

para com a igreja. Aduziram argumentos de grande extensão para provar que “não se deve<br />

dispensar fé aos hereges, tampouco a pessoas suspeitas de heresia, ain<strong>da</strong> que estejam<br />

muni<strong>da</strong>s de salvo-conduto do imperador e reis.” -História do Concílio de Constança, de<br />

Lenfant. Assim, prevaleceram eles.<br />

Enfraquecido pela enfermi<strong>da</strong>de e reclusão, pois que o ar úmido e impuro do calabouço<br />

lhe acarretara uma febre que quase o levara à sepultura, Huss foi finalmente conduzido<br />

perante o concílio. Carregado de cadeias, ficou em pé na presença do imperador, cuja honra<br />

e boa fé tinham sido empenha<strong>da</strong>s em defendê-lo. Durante o longo processo manteve<br />

firmemente a ver<strong>da</strong>de, e na presença dos dignitários <strong>da</strong> Igreja e Estado, em assembléia,<br />

proferiu solene e fiel protesto contra as corrupções <strong>da</strong> hierarquia. Quando se lhe exigiu<br />

optar entre o renunciar suas doutrinas ou sofrer a morte, aceitou a sorte de mártir.<br />

Susteve-o a graça de Deus. Durante as semanas de sofrimento por que passou antes de<br />

sua sentença final, a paz do Céu encheu-lhe a alma. “Escrevo esta carta”, dizia a um amigo,<br />

“na prisão e com as mãos algema<strong>da</strong>s, esperando a sentença de morte amanhã. ... Quando

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